Motoristas e cobradores da empresa de transporte coletivo Noiva do Mar, aproximadamente 100 profissionais, com apoio de comerciários, realizaram uma paralisação das atividades das 14h às 16h desta segunda, 27, na rua General Neto, quase esquina General Vitorino. Os ônibus foram estacionados ao longo da Praça Tamandaré, inclusive em fila dupla, também na rua 24 de Maio e no Rincão da Cebola. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos avaliou que cerca de 30 mil pessoas ficaram sem transporte no período de duas horas. O objetivo foi chamar a atenção para a falta de segurança que a categoria enfrenta. Pelas estatísticas policiais, até o dia 16 de agosto, foram registrados 241 assaltos a transporte coletivo no Rio Grande.
O trânsito da General Neto, onde estava concentrada a manifestação, foi desviado. Dessa forma, somente os usuários do transporte coletivo foram afetados. "Desse jeito não vão conseguir nada. Eles estão isolados aqui e a maior parte da população, a mais prejudicada pela falta de segurança pública, não está vendo porque não tem acesso até aqui, já que o trânsito foi todo desviado", disse Maximiliano Servi, que estava observando a manifestação.
O presidente da categoria dos motoristas e cobradores, Ronaldo Costa, frisa que a intenção foi a de chamar a atenção da cúpula do Governo do Estado e da Secretaria de Segurança Pública do Estado. "Queremos respostas. Se o Polo Naval dá lucro para todos, por que então não há verbas para a segurança pública no Rio Grande? Essa é a hora de se deixar de lado questões partidárias e nos unirmos", salienta. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio, Paulo Arruda, lembrou uma passeata feita pelos comerciários há uns três meses, e que tinha o mesmo intuito. "A onda agora é assaltar os ônibus. Naquele momento a onda era assalto ao comércio e fomos a rua protestar".
Arruda, que pertence também a Intersindical, afirma que o movimento entende que todos os trabalhadores estão sendo afetados. "Ninguém mais tem segurança". Ressalta ainda, quanto a categoria que representa, que a responsabilidade da segurança dentro das lojas é da empresa e do Estado. "Corremos risco de vida diariamente e queremos que os dois se responsabilizem". Leonardo Moraes, representando uma das lojas, estava com mais 40 comerciários apoiando o movimento. "É justa a paralisação, mesmo porque não é só os motoristas, mas todos os usuários que estão em perigo. E nós, comerciários, tememos todos os dias que um assalto ocorra em nosso ambiente de trabalho".
O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos, Jorge Monteiro Silva, disse que se nestas duas horas não conseguirem chamar a atenção das autoridades, o movimento irá crescer. Ronaldo Costa enfatiza que se não der certo, uma próxima paralisação, onde nem o dia e nem a hora serão divulgados, será feita. "Nossa intenção nesta movimentação não é de prejudicar ninguém, só reivindicar por maior segurança".
Grande parte dos usuários não se mostrou contrária a manifestação. Érica Mello disse que o movimento não atrapalhava em nada. "Até acredito que duas hora são muito pouco. Não vai adiantar nada. A cidade como um todo deveria parar". Débora Fontoura, afirmou que o movimento era mais que válido. "Daqui uns dias seremos nós, os usuários, os assaltados".
O aposentado Carlos Roberto Santos, enfatizou que o ato era um direito da classe. "Só que eles pararam. E para nós, os passageiros, o que será feito? Nós chegamos a ficar nas paradas uma hora esperando. E quando um ônibus aparece, já vem com o letreiro de especial, o que significa que não vai parar. Nós estamos correndo risco dentro dos ônibus e também nas paradas, exatamente por ficarmos expostos", finalizou.
O trânsito da General Neto, onde estava concentrada a manifestação, foi desviado. Dessa forma, somente os usuários do transporte coletivo foram afetados. "Desse jeito não vão conseguir nada. Eles estão isolados aqui e a maior parte da população, a mais prejudicada pela falta de segurança pública, não está vendo porque não tem acesso até aqui, já que o trânsito foi todo desviado", disse Maximiliano Servi, que estava observando a manifestação.
O presidente da categoria dos motoristas e cobradores, Ronaldo Costa, frisa que a intenção foi a de chamar a atenção da cúpula do Governo do Estado e da Secretaria de Segurança Pública do Estado. "Queremos respostas. Se o Polo Naval dá lucro para todos, por que então não há verbas para a segurança pública no Rio Grande? Essa é a hora de se deixar de lado questões partidárias e nos unirmos", salienta. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio, Paulo Arruda, lembrou uma passeata feita pelos comerciários há uns três meses, e que tinha o mesmo intuito. "A onda agora é assaltar os ônibus. Naquele momento a onda era assalto ao comércio e fomos a rua protestar".
Arruda, que pertence também a Intersindical, afirma que o movimento entende que todos os trabalhadores estão sendo afetados. "Ninguém mais tem segurança". Ressalta ainda, quanto a categoria que representa, que a responsabilidade da segurança dentro das lojas é da empresa e do Estado. "Corremos risco de vida diariamente e queremos que os dois se responsabilizem". Leonardo Moraes, representando uma das lojas, estava com mais 40 comerciários apoiando o movimento. "É justa a paralisação, mesmo porque não é só os motoristas, mas todos os usuários que estão em perigo. E nós, comerciários, tememos todos os dias que um assalto ocorra em nosso ambiente de trabalho".
O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos, Jorge Monteiro Silva, disse que se nestas duas horas não conseguirem chamar a atenção das autoridades, o movimento irá crescer. Ronaldo Costa enfatiza que se não der certo, uma próxima paralisação, onde nem o dia e nem a hora serão divulgados, será feita. "Nossa intenção nesta movimentação não é de prejudicar ninguém, só reivindicar por maior segurança".
Grande parte dos usuários não se mostrou contrária a manifestação. Érica Mello disse que o movimento não atrapalhava em nada. "Até acredito que duas hora são muito pouco. Não vai adiantar nada. A cidade como um todo deveria parar". Débora Fontoura, afirmou que o movimento era mais que válido. "Daqui uns dias seremos nós, os usuários, os assaltados".
O aposentado Carlos Roberto Santos, enfatizou que o ato era um direito da classe. "Só que eles pararam. E para nós, os passageiros, o que será feito? Nós chegamos a ficar nas paradas uma hora esperando. E quando um ônibus aparece, já vem com o letreiro de especial, o que significa que não vai parar. Nós estamos correndo risco dentro dos ônibus e também nas paradas, exatamente por ficarmos expostos", finalizou.
Por Anete Poll / Jornal Agora
Imagem: Fábio Dutra
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