O antigo Sistema Ferroviário da Região Metropolitana de João Pessoa deverá ser substituído por Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs). O secretário executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Paraíba, Ricardo Barbosa, não descartou a possibilidade de que seja criada uma empresa, em parceria com a iniciativa privada, para administrar o novo meio de transporte urbano.
O superintendente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos de João Pessoa (CBTU-JP), Lucélio Cartaxo, explicou que o projeto elaborado pela empresa para modernização do Sistema Ferroviário na Região Metropolitana de João Pessoa está pronto, faltando apenas definir por quais meios será executado.
“Há pelo menos três possibilidades para execução do nosso projeto. A primeira via é pelo governo do Estado, em parceria com o Ministério das Cidades, a segunda através do PAC Cidades Históricas e uma terceira que seria pela própria CBTU, mas tudo indica que a transformação da ferroviária nos chamados trens de superfície deva sair com os recursos já assegurados para a Paraíba pelo PAC”, afirmou Cartaxo.
O secretário Ricardo Barbosa disse que o projeto aprovado pelo Ministério das Cidades, no valor de R$ 335 milhões, ainda mais amplo, inclui não apenas a criação dos VLTs, como também a construção de três viadutos em pontos necessários da cidade, da malha viária e de BRT nas principais vias da cidade. “Estamos aguardando apenas o retorno da presidente Dilma Rousseff da Índia para que os recursos para a Paraíba sejam anunciados”, informou Barbosa. A aprovação foi anunciada no início deste mês.
Após execução do projeto, a administração do novo sistema férreo deverá ficar sob a competência do governo estadual, que pretende criar uma empresa público-privada para administrá-lo.
“O Governo Federal tem uma política nacional de transferir a operacionalidade do sistema ferroviário urbano para o governo estadual. A CBTU passará por uma transição e não sabemos a cargo de quem ficará. Pode ser uma consorcial público-privada ou uma empresa nos moldes da Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC)”, disse.
Para o superintendente da CBTU, o mais importante no momento é que os recursos sejam liberados para em seguida debater sobre quem deve ficar a responsabilidade pela administração dos trens. “A CBTU definiu que independente de gerenciamento do sistema, ela continuará auxiliando tecnicamente. O que vai definir por onde vai sair o recurso e a viabilidade do estado operar esse sistema deve ficar para outro momento”, afirmou.
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