Os usuários dos trens da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) estão demorando mais para chegar a seus destinos finais. Isso acontece porque a velocidade média caiu até 7% em apenas um ano - entre 2009 e 2010. Além disso, também houve aumento no intervalo entre a passagem de cada trem, o que significa que a espera nas plataformas está maior.
A queda na velocidade foi registrada em todas as linhas da rede. A maior redução foi na Linha 2-Verde, justamente a que já apresentava um desempenho inferior. Nesse ramal as estações são mais perto uma da outra e por isso o trem não consegue alcançar altas velocidades. A média, de 29,4 km/h em 2008, chegou a aumentar para 29,6 km/h no ano seguinte, mas caiu para 27,5 km/h em 2010, uma redução de 7%. A Linha 3-Vermelha foi a que teve a segunda maior redução na velocidade média. O índice passou de 34 4 km/h para 33,9 km/h e depois para 32,7 km/h, queda de 4%.
“O Metrô está operando no limite de sua capacidade. E um sistema no limite é prejudicado com o atraso no fechamento das portas, o que prolonga o tempo de viagem”, diz o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho. “Houve também uma série de incidentes operacionais neste último ano e falhas que contribuíram para a queda na velocidade média.”
O Metrô afirma que a queda no desempenho dos ramais que têm trechos em superfície - principalmente as Linhas 1-Azul e 3-Vermelha (que transportam 1,4 milhão de pessoas por dia cada) - deve-se ao aumento no número de dias chuvosos. A velocidade dos trens é automaticamente reduzida nesses casos por questões de segurança. Os dados da companhia apontam que houve um aumento de 137 para 143 dias com picos de chuva - entre 2008 e 2010.
“O Metrô está operando no limite de sua capacidade. E um sistema no limite é prejudicado com o atraso no fechamento das portas, o que prolonga o tempo de viagem”, diz o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho. “Houve também uma série de incidentes operacionais neste último ano e falhas que contribuíram para a queda na velocidade média.”
O Metrô afirma que a queda no desempenho dos ramais que têm trechos em superfície - principalmente as Linhas 1-Azul e 3-Vermelha (que transportam 1,4 milhão de pessoas por dia cada) - deve-se ao aumento no número de dias chuvosos. A velocidade dos trens é automaticamente reduzida nesses casos por questões de segurança. Os dados da companhia apontam que houve um aumento de 137 para 143 dias com picos de chuva - entre 2008 e 2010.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
2 comentários:
O metrô e suas desculpas. Nunca admitem. A culpa é de Deus, de São Pdro, do sol, da chuva, do trânsito.
Sequer falam das operações que atrasam os trens e superlotam estações, da política de retenção e não de fluxo de demanda. Na estação Itaquera de manhã e Barra Funda à noite o intervalo chega a oito minutos. E não querem que lote mais?
O jornalismo como um todo está produzindo matérias pensando em brincar com o analfabetismo funcional de um leitor mediano, e aqui é o que parece acontecer nesta matéria de O Estado de São Paulo. Ou, o que é mais provável e não exclui a hipótese anterior, o jornalista é um daqueles que na educação básica era medíocre em Matemática.
A queda de 7% na velocidade média apenas aumentará o tempo de viagem do usuário já embarcado, em 7,075%. Além de talvez aumentar o número de composições necessárias, se mantido o mesmo intervalo. O que vai piorar o nível de serviço (passageiros em pé por metro quadrado) é o aumento do intervalo. Se no pico forem 8% do total diário, serão cerca de 110.000 usuários e um acúmulo de cerca de 2.000 a mais a cada minuto a mais de intervalo.
Bem, aí o que vai aumentar o tempo para o usuário chegar até o destino, e em bem mais de 7%, vai ser... esperar o próximo trem.
Clayton, sucesso para o seu blog.
Walter Nunes Braz Júnior
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