Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Segundo especialistas, Aumento da tarifa de ônibus é abusivo em Campina Grande

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Diante da discussão sobre se o preço da tarifa dos transportes coletivos de Campina Grande, o sindicalista Sizenando Leal, promoveu uma analise da planilha de custos que indicou o preço em R$ 2,10, que terminou sendo decretada pelo Prefeito Veneziano em R$ 1,95, é abusivo.
A conclusão é que o preço é uma verdadeira extorsão no bolso do povo pobre deste município.  Os empresários estão ficando muito mais ricos à custa do trabalhador que ganha seu dinheiro suado e vive com imensas dificuldades. Esta analise estará à disposição do Ministério Público para que tome as providências cabíveis.

Na próxima segunda-feira, 31 de janeiro, às 16 horas, na sede do SINTAB, o COMITÊ POPULAR CONTRA O REAJUSTE DA TARIFA DOS TRANSPORTES COLETIVOS DE CAMPINA GRANDE, realizará uma reunião para discutir a entrega de um documento contendo essa analise e solicitando tomada de posição diante desse rombo na economia popular.

ANÁLISE DA PLANILHA DE CUSTOS DOS TRANSPORTES COLETIVOS DE CAMPINA GRANDE – DATA DO REAJUSTE: JANEIRO DE 2010.

1. ITEM A4 (SALARIO MÉDIO MOTORISTA)
Ø      O salário do motorista de ônibus é de R$ 1.040,00, o salário de motorista de micro-onibus é de R$ 797,60: sendo R$ 671,00 salário, mais uma gratificação de R$ 126,60.
Como existe uma diferença de R$ 242,40 entre o salário do motorista e do salário de motorista de micro, a STTP deveria ter utilizado uma média ponderada que considerasse essa diferença. Assim, o salário médio na planilha não deveria ser de R4 1.040,00 e sim de 953,68.  Sendo constatado que o numero de micro seria 73 e de veículos leves e pesados de 132 veículos, o calculo do salário médio de motorista deveria ter sido feito da seguinte maneira
SMM = (73×797,60 + 132×1040,00)/205 = 953,68

2. ITEM B2 FROTA (VEÍCULOS)
Ø      A frota é composta de 205 veículos, sendo 185 veículos da frota operante e 20 veículos da frota reserva.
O MT – GEIPOT classifica os veículos do tipo leve, motor com potencia de até 200 HP, convencional/alongado/monobloco.
Dos 205 veículos registrados na planilha, apenas 4 veículos foram registrados como do tipo leve e 201 como do tipo pesado. Nesse item, existe uma inconsistência de fácil constatação. O micro, geralmente tem motor de potencia menor do que 200 HP, não se enquadrando na categoria de veículos pesados. Os ônibus convencionais também podem se enquadrar na classificação leve, pois a maioria deve ter potencia igual ou inferior a 200 HP de potencia. Se no calculo da tarifa tivesse sido utilizado os critérios de classificação de acordo com as orientações do GEIPOT, a influência desse item no preço final seria muito menor.
SUGESTÃO: que seja realizada uma auditoria para classificar corretamente todos os veículos da frota operante e da frota reserva. Só para se ter uma idéia do tamanho do prejuízo, ao utilizar o percentual 35,91% como veículos leves, seriam no mínimo 73 veículos a ser classificados como leves e no máximo, 132 como pesados. Essa discrepância pode causar uma enorme diferença no preço final.

3. ITEM C1 – COMBUSTÍVEL
Na planilha foi utilizado um coeficiente de 0,3700 para veículos leves e 0,4750 para veículos pesados. Dessa forma, o rendimento médio seria de 2,67 km por litro de diesel nos veículos leves e de 2,11 km por litro de diesel.  Sem fazer uma auditoria contábil ou uma inspeção técnica para avaliar o consumo médio fica difícil dizer se esse coeficiente é justo ou não. Assim, os coeficientes de 0,3300; indicando um rendimento de 3,00 km por litro de diesel nos  veículos leves e de 0,4000; indicando um rendimento de 2,5 km por litro de diesel nos veículos pesados, seria consideravelmente racional e provavelmente justo.

4. ITEM D2 – (DESPESA COM PESSOAL):
Ø      O Coeficiente de utilização de motorista é igual a 2,73. Este coeficiente deve ser composto por critérios definidos pelo Ministério de Transportes, determinando a quantidade de motorista por ônibus, levando-se em consideração a jornada de trabalho, que em Campina Grande é de 7 horas e 20 minutos, pessoal para cobrir férias, folgas, dias feriados e as faltas.
O coeficiente de utilização de motorista igual a 2,73 está perto do limite máximo de 2,80, recomendado pelo MT- GEIPOT. Em anos anteriores, este coeficiente foi determinado pela média aritmética dos limites superiores e inferiores. Se o mesmo critério tivesse sido utilizado, o coeficiente ficaria igual a 2,5. Existe uma desconfiança de que o coeficiente de utilização de motorista não tenha sido obtido através de levantamento criterioso.
Ø      O coeficiente de utilização de cobrador, na planilha, igual a 2,38 foi composta sem levar em consideração que (frota cadastrada geral, resumo da frota ativa, dados da STTP) existem 11 veículos identificados como micro, 68 identificados como micrão
Se 35.91% são micros-ônibus que operam sem cobrador, na tarifa, o coeficiente de utilização de cobrador deveria ter sido calculado através de uma media ponderada da seguinte forma:
FUC => Fator de Utilização de Cobrador

FUC = (132×2,5 + 73×0)/205 = 1,609756
Utilizando a média ponderada acima, o fator de utilização de cobrador deveria ser igual a 1,61 e não 2,38; como foi colocado na planilha da STTP.

CONCLUSÃO:
Utilizando uma metodologia mais coerente e de acordo com os dados fornecidos pela STTP, a partir proposta deduzidas estatisticamente, chegamos a uma planilha cujo preço final é de R$1,7784, abaixo do preço que estava em vigor.
A forma equivocada como foi determinado o preço final da tarifa dos transportes coletivos fez com que a tarifa chegasse ao valor de R$ 2,10. O valor de R$ 1,95 decretado pelo Prefeito Veneziano Vital do Rego ainda causa um grande prejuízo à economia popular, principalmente aos trabalhadores com menores salários, os trabalhadores do setor informal, aos desempregados e a todo o povo pobre de Campina Grande. A única Conclusão que se pode tirar é que esse reajuste é um assalto!


Fonte: Sinta PB

0 comentários:

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960