Os donos das empresas de ônibus do transporte coletivo que atuam em Curitiba afirmam que não têm como atender ao pedido do reajuste de 38%, reivindicado pelos motoristas e cobradores. A proposta foi apresentada na última sexta-feira e ontem, data marcada para que os patrões apresentassem a contraproposta, eles se limitaram a pedir que os trabalhadores repensem o porcentual, que é apontado pela categoria como a defasagem salarial dos últimos 20 anos.
“Eles garantiram que manterão os nossos direitos já adquiridos e marcamos uma nova rodada de negociações para a próxima quarta-feira para tentarmos chegar a um acordo sobre a reposição salarial”, afirmou Dino César, vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc).
César revelou que o segmento aceita negociar que essa reposição ocorra em um prazo médio. “Nós podemos até pensar que essa defasagem seja reposta em um, dois, três anos. Nós vamos conversar para tentarmos chegar a um acordo”, afirma o sindicalista. Segundo ele, a pauta de reivindicações da categoria tem 40 pontos e a data base permanece em 1º de fevereiro. Ele completa que o reajuste acertado será retroativo. O Sindimoc representa 14 mil trabalhadores da região.
Fonte: Bem Paraná
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