Em meio à polêmica envolvendo as obras da Linha 5-Lilás do Metrô, o governo do Estado promete iniciar a escavação dos túneis e a construção das estações do ramal nos próximos dias. As demolições necessárias – de cerca de 220 imóveis – já estão 99% concluídas. Mas parte das plantas das 11 novas estações ainda precisa ser aprovada pelos técnicos do Metrô.
Ao todo, são quase 500 plantas que estão sendo desenhadas pela empresa italiana Geodata. Uma das 11 novas estações previstas é a Adolfo Pinheiro, cuja licitação foi feita à parte do restante da linha e, por isso, já está sendo construída. As outras, cujas plantas já foram aprovadas, estão em fase de obtenção da licença de instalação pelas subprefeituras responsáveis pelos bairros percorridos pela linha e pela Cetesb.
A ampliação da Linha 5-Lilás, que atualmente liga o Capão Redondo, no extremo sul, à região do Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, na mesma região, necessita ainda de um novo pátio de manobras. O Metrô vai construí-lo perto da Estação Santa Cruz, que interligará a Linha 5 à Linha 1-azul.
O Estado já comprou, por R$ 615 milhões, 26 trens, com seis vagões cada, que vão circular na Linha 5. A exemplo do que ocorre na Linha 4-Amarela, eles terão ar-condicionado e vagões sem divisão. Também não terão maquinista. Os trens estão sendo construídos pela empresa espanhola CAF em uma fábrica em Hortolândia, no interior. A previsão é de que os veículos comecem a chegar ao Metrô em 2013.
As plantas aprovadas pelo Metrô serão enviadas nos próximos dias às empresas contratadas pelo Metrô. As estações serão construídas por um método chamado VCO (Vala a Céu Aberto): as empresas cavam o túnel, que pode passar de 50 metros de profundidade, e vão construindo as estações de baixo para cima.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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