A Prefeitura de Campinas multou nesta quarta-feira (14) três empresas de transporte coletivo da cidade por diversas irregularidades. As empresas Concicamp (Consórcio Cidade de Campinas), Onicamp (Onicamp Transporte Coletivo), VB Transportes tiveram as penalidades publicadas no Diário Oficial do Município desta quarta. Os valores das multas somados chegam a R$ 43,8 mil.
A maior penalidade foi aplicada para a Concicamp, responsável pela linha vermelha e que atende as regiões do Campo Grande, Padre Anchieta e corredor John Boyd Dunlop. O consórcio recebeu três multas que chegam ao valor de 18.910 UFICs (Unidades Fiscais de Campinas), o que corresponde a R$ 41,8 mil, por três irregularidades. A mais grave diz respeito ao não cumprimento do número mínimo de ônibus acessíveis no transporte coletivo da cidade. A empresa também foi multado por não encaminhar documentos no prazo contratual.
Já a empresa Onicamp, que faz a linha azul escuro onde circula os ônibus da área do Nova Europa, Santos Dumont e Aeroporto de Viracopos, foi multada em 305 UFICs por duas irregularidades, sendo umas delas a falta da renovação do certificado ambiental ISO 14001. Já a VB Transportes, linha azul claro da cidade e que atende os trechos do Ouro Verde, Vila União e corredor Amoreiras, foi multada por três irregularidades. A principal delas foi a falta de manutenção da frota com idade média de até 5 anos. A multa é de 610 UFICs, cerca de R$ 1,3 mil.
O EPCampinas entrou em com a assessoria de imprensa da Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas), mas até o começo da tarde o portal não obteve retorno.
As empresas têm cinco dias a partir desta quarta-feira para apresentar a defesa prévia à prefeitura.
Fonte: EPTV Campinas
1 comentários:
Parece bom, mas não é. Indico o meu texto "A popularização da desigualdade" para que o leitor entenda melhor. O leitor deve ter tomado conhecimento alguns anos atrás de usuários viajando pendurados nas portas, ou mesmo que morreram caindo de ônibus. Hoje, uma empresa é multada por não ter um elevador de cadeira de rodas em ônibus suficientes.
E também, vemos multas por não ter um certificado ambiental. É o maoísmo bicho-grilo em ação.
10% de assentos separados e 4 assentos "matados" para ajeitar uma cadeira de rodas, tudo isso enquanto passageiros pagantes viajam mais de uma hora espremidos e em pé não é um transporte público melhor. Ou o transporte público vai ser bom pra todo mundo ou não vai ser bom pra ninguém. Os passageiros pagantes, não-deficientes e de boa saúde estão saindo do transporte público quando podem, e quando muitos se derem conta, eles terão deixado pra trás um sistema inviável.
Um abraço
Walter N. Braz Jr.
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