Depois de apresentar na Fenatran a sua linha 2012 de caminhões, a Scania mostrou as modificações realizadas em seus ônibus para se adaptar às normas de emissão do Proconve P7, que começam a valer em janeiro de 2012. O destaque vai para a nova gama de motores da plataforma mundial da marca sueca, que pertence ao Grupo Volkswagen. De quebra, fez pequenas alterações no seu chassi de ônibus com motor dianteiro para conseguir mais espaço no segmento mais competitivo e lucrativo do mercado nacional.
As mudanças na gama de propulsores foram grandes. Saíram de produção os antigos de 9, 11 e 12 litros para a entrada de dois novos propulsores, com 9 e 13 litros. De acordo com a Scania, diâmetro e curso dos novos motores foram alterados e a cilindrada cresceu. Com isso, houve um aumento de 9% no torque e 5% na potência, 5% no freio motor e 7% na economia de combustível. Como não poderia deixar de ser, os propulsores estão adaptados para o Proconve P7 – Euro 5 –, mas a fabricante também afirma que, por se tratar de uma plataforma mundial, atende até a norma Euro 6.
Apesar de ter uma plataforma nova, a Scania não mexeu na estrutura interna dos motores para facilitar a manutenção, o que reduz o custo do treinamento de pós-venda. Portanto, os propulsores contam com cabeçote individual para cada cilindro, eixo de comando em posição elevada no bloco e engrenagens de sincronização montadas na parte traseira. Entre as inovações mecânicas, está um anel na camisa do pistão, que impede o acúmulo de carbono e material particulado na parte superior da peça, além de dar maior resistência para o motor.
O menor motor agora é um de 9.3 litros e cinco cilindros que tem potências, respectivamente, de 250 e 310 cv e torque de 117,2 e 158 kgfm. Para o maior integrante da linha, o de 12,7 litros e seis cilindros, são três faixas de potências oferecidas: 360, 400 e 440 cv com torque de 188,6, 214,1 e 234,5 kgfm, sempre a mil rpm. As novidades também podem ser acopladas à transmissão automatizada Opticruise, que está em sua terceira geração e faz trocas em sete centésimos de segundo.
A Scania aproveitou também para fazer algumas atualizações no Série F, linha de chassis de ônibus com motor dianteiro, que foca em uso urbano e rodoviários de curtos e médios trajetos. Lançada no Brasil em 2009, a Série F vai receber apenas o novo motor de 9 litros. Os chassis permitem carrocerias de 12,6 a 13,2 metros na configuração 4X2. Além do novo motor, a principal novidade da Série F é a otimização do espaço interno. Segundo a fabricante, o propulsor foi avançado em 16 cm para proporcionar um melhor acesso para o corredor interno do ônibus. A produção será em São Bernardo do Campo, São Paulo.
Apesar de saber que a tendência do transporte urbano seja para veículos com motor traseiro, adaptados ao sistema BRS (Bus Rapid Service, sistema de corrdores de ônibus), a Scania acredita que as viações continuem a comprar ônibus com motores dianteiros – leia-se mais baratos – para futuros eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Vale lembrar que a marca sueca dispõe da Série K, que usa o propulsor na traseira.
Fonte: Web Motors
As mudanças na gama de propulsores foram grandes. Saíram de produção os antigos de 9, 11 e 12 litros para a entrada de dois novos propulsores, com 9 e 13 litros. De acordo com a Scania, diâmetro e curso dos novos motores foram alterados e a cilindrada cresceu. Com isso, houve um aumento de 9% no torque e 5% na potência, 5% no freio motor e 7% na economia de combustível. Como não poderia deixar de ser, os propulsores estão adaptados para o Proconve P7 – Euro 5 –, mas a fabricante também afirma que, por se tratar de uma plataforma mundial, atende até a norma Euro 6.
Apesar de ter uma plataforma nova, a Scania não mexeu na estrutura interna dos motores para facilitar a manutenção, o que reduz o custo do treinamento de pós-venda. Portanto, os propulsores contam com cabeçote individual para cada cilindro, eixo de comando em posição elevada no bloco e engrenagens de sincronização montadas na parte traseira. Entre as inovações mecânicas, está um anel na camisa do pistão, que impede o acúmulo de carbono e material particulado na parte superior da peça, além de dar maior resistência para o motor.
O menor motor agora é um de 9.3 litros e cinco cilindros que tem potências, respectivamente, de 250 e 310 cv e torque de 117,2 e 158 kgfm. Para o maior integrante da linha, o de 12,7 litros e seis cilindros, são três faixas de potências oferecidas: 360, 400 e 440 cv com torque de 188,6, 214,1 e 234,5 kgfm, sempre a mil rpm. As novidades também podem ser acopladas à transmissão automatizada Opticruise, que está em sua terceira geração e faz trocas em sete centésimos de segundo.
A Scania aproveitou também para fazer algumas atualizações no Série F, linha de chassis de ônibus com motor dianteiro, que foca em uso urbano e rodoviários de curtos e médios trajetos. Lançada no Brasil em 2009, a Série F vai receber apenas o novo motor de 9 litros. Os chassis permitem carrocerias de 12,6 a 13,2 metros na configuração 4X2. Além do novo motor, a principal novidade da Série F é a otimização do espaço interno. Segundo a fabricante, o propulsor foi avançado em 16 cm para proporcionar um melhor acesso para o corredor interno do ônibus. A produção será em São Bernardo do Campo, São Paulo.
Apesar de saber que a tendência do transporte urbano seja para veículos com motor traseiro, adaptados ao sistema BRS (Bus Rapid Service, sistema de corrdores de ônibus), a Scania acredita que as viações continuem a comprar ônibus com motores dianteiros – leia-se mais baratos – para futuros eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Vale lembrar que a marca sueca dispõe da Série K, que usa o propulsor na traseira.
Fonte: Web Motors
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