Quase três anos depois de prometer a criação de um novo Terminal Rodoviário da Pavuna, o prefeito Eduardo Paes ainda não honrou o seu compromisso. Assim como em 10 de março de 2009, quando Paes esteve no bairro e anunciou seus planos de demolir a antiga rodoviária, o local continua abandonado.
Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
Pouco mais de dois meses após tomar posse, o prefeito disse que construiria novo terminal perto da estação de metrô, para integrar os dois meios de transporte. Na área da atual construção seria construída um parque ou praça arborizada, com área de lazer para a população.
Mas o que se vê hoje no Terminal Arquiteto Marlo da Costa e Souza, que recebe fluxo de 150 mil pessoas por dia, é uma situação desoladora: lixo espalhado pelos cantos, poeira, pichações, infiltrações nas paredes, ausência de asfalto e lama nas pistas, estrutura quebrada, iluminação deficiente, instalações elétricas expostas, odor de urina, ratos e baratas.
Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
Além disso, as escadas rolantes estão desativadas e não há acessibilidade para portadores de deficiência. O local também serve como dormitório de moradores de rua. “Este terminal é um verdadeiro horror. Classifico isso aqui como a porta do inferno do bairro. Como se não bastasse tanta sujeira por aqui, há ainda o problema da insegurança, com usuários de drogas à noite”, contou o vigilante Jonas Fontenele, 26 anos.
De acordo com outros frequentadores do terminal, a partir do anoitecer, é comum pessoas se reunirem para fumar crack. “Venho muito para cá, pois moro em Belford Roxo, na Baixada. É preciso estar sempre atenta para não ser assaltada”, disse a vendedora Elaine Marins, 37 anos, mulher do vigilante Fontenele.
Fonte: O Dia Online
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