Considerada a maior obra viária de São Paulo feita pela iniciativa privada, o projeto é uma contrapartida exigida pela Prefeitura de São Paulo para permitir que WTorre levante o JK Iguatemi, um grande centro de lojas e escritórios na Avenida Juscelino Kubitschek.
A previsão é de que o complexo traga mais 7,8 mil carros por dia à Vila Olímpia, bairro já com graves problemas de trânsito e constantes engarrafamentos. O quarteirão, que hoje abriga a megabutique Daslu e um edifício de escritórios, vai ganhar ainda um shopping, um hotel cinco estrelas, uma torre comercial e seis pisos de estacionamento.
A primeira parte da contrapartida da WTorre foi construir a quarta pista da Marginal Pinheiros, concluída há pouco mais de um mês, ao custo de R$ 40 milhões. A segunda parte inclui um viaduto de duas pistas para dar acesso direto da avenida à pista expressa da marginal, assim como acontece em outros pontos como a Avenida dos Bandeirantes, por exemplo. Há a possibilidade de a Prefeitura, no futuro, construir uma segunda alça que passará sobre o Rio Pinheiros e ligará a Juscelino ao outro lado da marginal, no sentido Interlagos.
Ciclopassarelas/ Já a passarela para os ciclistas vai permitir que os usuários dos parques do Povo e Villa-Lobos tenham acesso direto à ciclovia que passa ao longo do Rio Pinheiros. Além de interligar os dois parques, os ciclistas não vão mais precisar descer e carregar a bicicleta na travessia sobre a Marginal Pinheiros, como acontece hoje nas estações Vila Olímpia, Jurubatuba e na altura da Avenida Miguel Yunes.
Segundo a WTorre, o custo estimado do viaduto e das duas passarelas para as bicicletas está orçado "entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões para esta fase, mas já foram gastos aproximadamente R$ 40 milhões na primeira fase", diz a assessoria da construtora. O empreendimento WTorre JK vai arcar com esses valores, sendo 70% da construtora e 30% dos controladores do Shopping Iguatemi.
Fonte: Diário de São Paulo
0 comentários:
Postar um comentário