Quem depende do transporte público em Taubaté precisou de paciência na manhã desta segunda-feira (10). Pelo menos 60% dos motoristas e cobradores paralisaram as atividades, de acordo com o sindicato da categoria. O motivo: o não pagamento das horas extras dos trabalhadores.
O jardineiro Celso de Oliveira começou o dia diferente, andando em duas rodas. Geralmente, ele poupa energia para o trabalho utilizando o transporte público. Mas, nessa segunda-feira, o exercício foi obrigatório. “Tem que vir de bicicleta daquela lonjura para vir aqui no local, para ver se consigo me locomover lá para o final da rodoviária nova e agora tem que ir de bicicleta”.
Dos 90 ônibus da ABC Transportes, apenas 18 veículos cumpriram o itinerário no início da manhã, segundo o sindicato dos condutores. Mas, por volta das 9h, já havia mais ônibus circulando pela cidade.
Mesmo assim, a greve parcial dos motoristas e cobradores, atrasou a vida de muita gente. A empregada doméstica, Jurema Santos, que usa o cartão eletrônico da ABC, não teve outra opção se não esperar por quase uma hora o transporte coletivo. “Muita gente não tem o dinheiro para pagar a passagem, fica aqui aguardando”.
Quem teve escolha, embarcou no transporte complementar. A maioria das vans do Tctau saía lotada dos pontos. Normalmente, pela manhã, 35 vans fazem o transporte de passageiros. Mas, para conseguir atender a demanda, foram disponibilizados mais 20 veículos.
Agentes de trânsito fiscalizaram alguns pontos para impedir a atuação de clandestinos. Boa parte da frota da ABC permaneceu na garagem da empresa. O sindicato da categoria reuniu os funcionários para uma assembleia. A categoria reivindica o pagamento de 100% das horas trabalhadas no feriado do padroeiro de Taubaté, no último dia 4 de outubro. “Os trabalhadores querem que a hora extra que faça no feriado, conforme está em convenção coletiva de trabalho seja pago 100% e não colocar para ser compensado, sem saber o dia que vai descansar”, disse o representante do sindicato, José Carlos.
Enquanto as negociações entre os trabalhadores e a empresa não avançam, o atraso na rotina dos passageiros continua.
Por telefone, a diretora da ABC transporte informou que a negociação está sendo feita entre o sindicato dos condutores e a associação das empresas de transporte do Vale do Paraíba. Segundo a Avetep, eles foram pegos de surpresa com a greve, já que desde a semana passada estava prevista para amanhã uma reunião para decidir a questão da hora extra do feriado.
Além disso, a associação alega que a convenção coletiva da categoria prevê folga ou pagamento em dobro no caso de trabalho em feriados. Por enquanto, não há previsão de uma nova reunião entre o sindicato e Avetep.
O jardineiro Celso de Oliveira começou o dia diferente, andando em duas rodas. Geralmente, ele poupa energia para o trabalho utilizando o transporte público. Mas, nessa segunda-feira, o exercício foi obrigatório. “Tem que vir de bicicleta daquela lonjura para vir aqui no local, para ver se consigo me locomover lá para o final da rodoviária nova e agora tem que ir de bicicleta”.
Dos 90 ônibus da ABC Transportes, apenas 18 veículos cumpriram o itinerário no início da manhã, segundo o sindicato dos condutores. Mas, por volta das 9h, já havia mais ônibus circulando pela cidade.
Mesmo assim, a greve parcial dos motoristas e cobradores, atrasou a vida de muita gente. A empregada doméstica, Jurema Santos, que usa o cartão eletrônico da ABC, não teve outra opção se não esperar por quase uma hora o transporte coletivo. “Muita gente não tem o dinheiro para pagar a passagem, fica aqui aguardando”.
Quem teve escolha, embarcou no transporte complementar. A maioria das vans do Tctau saía lotada dos pontos. Normalmente, pela manhã, 35 vans fazem o transporte de passageiros. Mas, para conseguir atender a demanda, foram disponibilizados mais 20 veículos.
Enquanto as negociações entre os trabalhadores e a empresa não avançam, o atraso na rotina dos passageiros continua.
Por telefone, a diretora da ABC transporte informou que a negociação está sendo feita entre o sindicato dos condutores e a associação das empresas de transporte do Vale do Paraíba. Segundo a Avetep, eles foram pegos de surpresa com a greve, já que desde a semana passada estava prevista para amanhã uma reunião para decidir a questão da hora extra do feriado.
Além disso, a associação alega que a convenção coletiva da categoria prevê folga ou pagamento em dobro no caso de trabalho em feriados. Por enquanto, não há previsão de uma nova reunião entre o sindicato e Avetep.
Fonte: VNews
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