Sem fiscalização, os transportes alternativos que atendem a Zona Norte da cidade, os chamados “amarelinhos”, têm abusado no desrespeito aos usuários. Por falta de opção no sistema de transporte coletivo convencional, quem precisa enfrentar diariamente a desordem se sente prejudicado e humilhado com a situação.
As principais reclamações são a superlotação nos micro-ônibus, a longa espera dos usuários nos pontos de parada e as restrições de circulação a alguns bairros que fazem parte do itinerário desses alternativos, além da irregularidade sobre a integração temporal.
A auxiliar de serviços gerais Rosa Matos, 39, reclama que muitos motoristas têm evitado fazer rota para o bairro Cidade de Deus, no qual ela mora, para evitar os transtornos causados pelas obras do Complexo Viário do bairro São José. “Eles preferem fazer mais viagens para o Zumbi porque o tempo de viagem é mais curto”, frisou.
Foto: Evandro Seixas |
Segundo ela, no horário de pico de usuários, entre 16h30 e 17h, o ponto de partida dos “amarelinhos”, localizado próximo à bola da da Suframa, Zona Sul, se torna um local de bagunça. “Eles demoram a sair e, por isso, fica uma multidão de pessoas à mercê da boa vontade deles para fazerem as viagens. Com isso, eles saem superlotados”, relata Rosa sobre o descaso com o sistema alternativo.
A falta de opção de linhas para alguns bairros da Zona Norte, como o bairro Cidade de Deus, por exemplo, é o principal motivo que leva os moradores a usarem os “amarelinhos”. “Na bola da Suframa não passa uma linha de ônibus que vá direto para o bairro. Para evitar esse ‘amarelinho’ eu precisaria pegar, no mínimo, dois ônibus”, comenta Rosa.
Além da auxiliar de serviços gerais, outros usuários também estão insatisfeitos com a “bagunça” na operação desse tipo de transporte coletivo. A industriária Julieta Carvalho, 32, diz que muitos motoristas dos “amarelinhos” têm ignorado a Integração Temporal, uma vantagem dos cartões Passa Fácil da Prefeitura de Manaus, que é obrigatório.
“Não tem fiscalização e eles ainda alegam que a prefeitura não repassa o valor referente a essa integração, por isso não aceitam e ainda tem aqueles que não aceitam a entrada de estudantes porque pagam apenas meia passagem.” (Carolina Silva)
Fonte: A Critíca Manaus
1 comentários:
isso aí me lembra o transporte de Jaboatão-PE.é igualzinho!mas,nossa imprensa acha uma maravilha.tanto q vive criticando o de Recife(complementar).mas o de Recife,dá de 5 a zero.mas com uma imprensa"amiga",quem precisa de inimigos?eu não!
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