Andar de transporte público é, na maioria das vezes, estressante. Mas a tecnologia, aliada à falta de bom senso das pessoas, pode tem deixado a situação ainda mais complicada. Pegar longas filas, ônibus lotado, viajar em pé e com o trânsito complicado é a rotina daqueles que trabalharam o dia inteiro e só querem chegar em casa. Mas com a popularização e modernização do celular, é muito comum se deparar com pessoas escutando suas músicas, no último volume, dentro do ônibus. Apesar dos ritmos variados, que passam por funks, pagodes, pop, rock e até clássicos dos anos 80, muitas vezes o barulho só agrada o próprio dono do aparelho.
“Imagina você, depois de um dia de cansaço, ter que escutar raps e sambas? É horrível! Uma falta de respeito”, se queixa Sônia Silva, usuária do transporte público de Campinas. Então, como proceder nessas situações? Para a consultora de etiqueta Ana Vaz, a pessoa que se sentir incomodada pode pedir para o outro desligar o som sim. “Para alguém chegar ao ponto de falar com quem esta escutando música, é porque está muito irritada. O ideal é chegar com calma e educação. Deve soar como um pedido”. E completa. “Não fale que não gosta da música ou que ela te irrita. É melhor dizer que passou um dia difícil e que está com dor de cabeça e, se possível, se a pessoa pode desligar o som”, aconselha a consultora.
“Imagina você, depois de um dia de cansaço, ter que escutar raps e sambas? É horrível! Uma falta de respeito”, se queixa Sônia Silva, usuária do transporte público de Campinas. Então, como proceder nessas situações? Para a consultora de etiqueta Ana Vaz, a pessoa que se sentir incomodada pode pedir para o outro desligar o som sim. “Para alguém chegar ao ponto de falar com quem esta escutando música, é porque está muito irritada. O ideal é chegar com calma e educação. Deve soar como um pedido”. E completa. “Não fale que não gosta da música ou que ela te irrita. É melhor dizer que passou um dia difícil e que está com dor de cabeça e, se possível, se a pessoa pode desligar o som”, aconselha a consultora.
Se mesmo assim a pessoa não desligar, é aconselhável falar com o cobrador para que ele tome providências. “Já pedi uma vez para pararem, mas não adiantou. Disseram que o transporte é público e continuaram escutando. Já pedi pro cobrador, mas não adiantou nada também. Eu acho que deveria ter uma multa para quem faz esse tipo de coisa”, desabafa Sônia Silva.
Sem coragem
“Agente até pede, mas eles num param. Aí não tem o que fazer”, lamenta João Clemente, motorista de uma das linhas do transporte público de Campinas. Na opinião de Jane Cristina, outra usuária dos coletivos, falta coragem. “Acho que as pessoas têm medo por causa da violência. Ninguém sabe como o outro vai reagir. Hoje em dia está tudo muito violento”. Essa é uma questão delicada. Para Ana Vaz, antes de falar com a pessoa, é preciso avaliar a situação e estar ciente que pode receber uma resposta atravessada.
“Agente até pede, mas eles num param. Aí não tem o que fazer”, lamenta João Clemente, motorista de uma das linhas do transporte público de Campinas. Na opinião de Jane Cristina, outra usuária dos coletivos, falta coragem. “Acho que as pessoas têm medo por causa da violência. Ninguém sabe como o outro vai reagir. Hoje em dia está tudo muito violento”. Essa é uma questão delicada. Para Ana Vaz, antes de falar com a pessoa, é preciso avaliar a situação e estar ciente que pode receber uma resposta atravessada.
Mas o que leva uma pessoa a escutar música alta dentro do ônibus? “A causa disso se deve as novas tecnologias que estão isolando cada vez mais as pessoas. Elas buscam a satisfação pessoal e esquecem a coletividade. Não fazem isso para aparecer ou incomodar quem está no ônibus. Elas estão preocupadas com o próprio bem estar”, analisa a consultora de etiqueta.
Pensando em conscientizar os usuários para conviver em harmonia no transporte público, a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) lançou, no final de junho, uma campanha dentro dos ônibus. Cartazes com o slogan “Ser bacana é ter respeito” foram colocados em toda a frota (cerca de 1,2 mil veículos). No material, a empresa destaca aos usuários que, ao acessarem os ônibus, devem reduzir o volume do celular, usar fones de ouvido e até diminuir o volume das conversas.
A Emdec não possui estatísticas sobre as reclamações, mas admite que o problema com volume alto no transporte é uma reclamação recorrente do usuário. “O único jeito é conscientizar a população fazendo o trabalho educativo”, afirma Débora Damasco, coordenadora de Educação e Cidadania da empresa. Os motoristas também são orientados para coibir este tipo de ação, mas como não há nenhuma punição, a obediência ao pedido vai da educação de cada um.
Segundo a Emdec, para reclamar de problemas dentro do transporte publico, o usuário deve ligar no serviço 156 da prefeitura e fazer o registro.
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Fonte: EPTV
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