Filas nas catracas, plataformas lotadas, demora para conseguir embarcar nos trens. O cenário, típico das grandes estações de transferência do metrô paulistano, como Sé e Paraíso, começa a caracterizar a Consolação, da Linha 2-Verde, onde o número de passageiros subiu 68% só nos últimos quatro meses.
Em maio, cerca de 84 mil pessoas usavam a estação por dia; na quarta-feira passada, circularam por lá 142 mil usuários. O período coincide com ampliações no funcionamento da Linha 4-Amarela, cuja Estação Paulista faz conexão com a Linha 2 na Consolação. Entre as principais mudanças estão a abertura da Estação Pinheiros e a extensão do horário da Linha 4 até as 21h.
Quem costuma embarcar na Consolação reclama do crescente desconforto. "Agora, não tem mais horário de pico. Eu diria que o pico é o dia inteiro", diz o auxiliar administrativo Richard Turrek, de 26 anos, que trabalha na Avenida Paulista. A professora Juliana Brasil Forte, de 28, considera estreito o túnel que liga as duas linhas. "Acaba acumulando muita gente nas pontas, mesmo onde está a plataforma."
Menor do que as outras três estações de integração do Metrô, a Consolação tem 10 mil metros quadrados de área construída. Na Sé, são 39 mil m² e, na Paraíso e na Ana Rosa, 15 mil m² cada. Além disso, ela conta com apenas uma saída própria. "Pode ser que, quando planejaram a estação, não tivessem pensado em uma integração como a que existe hoje", diz Rogério Belda, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).
Para o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o fluxo de passageiros na Estação Consolação deve diminuir a partir do próximo mês, quando for aberta a conexão da Linha 4 com as Estações República, da Linha 3-Vermelha, e Luz, na Linha 1-Azul, ambas na região central. Hoje boa parte dos passageiros que fazem a baldeação entre as Linhas 2 e 4 na Consolação segue em direção à Estação Paraíso para chegar ao centro da cidade.
Ampliação. "A situação não é definitiva ainda, porque nós não temos a continuidade da Linha 4. Então, o comportamento real dela, como ela vai ficar, só depois da inauguração (da República e da Luz). Há um acúmulo importante de pessoas ali, porque todos (na Linha 4) têm de descer (na Estação Paulista)", diz Fernandes. Segundo ele, entre setembro e dezembro, técnicos vão avaliar como fica a integração. "Só depois vamos analisar se será necessário fazer alguma intervenção na Estação Consolação", afirma.
[NA LINHA 4]O Metrô informou que, para ampliar o conforto dos passageiros, desenvolve "novos programas de oferta de trens, visando a agilizar o embarque e o desembarque" para reduzir o tempo de espera na plataforma.
Em maio, cerca de 84 mil pessoas usavam a estação por dia; na quarta-feira passada, circularam por lá 142 mil usuários. O período coincide com ampliações no funcionamento da Linha 4-Amarela, cuja Estação Paulista faz conexão com a Linha 2 na Consolação. Entre as principais mudanças estão a abertura da Estação Pinheiros e a extensão do horário da Linha 4 até as 21h.
Quem costuma embarcar na Consolação reclama do crescente desconforto. "Agora, não tem mais horário de pico. Eu diria que o pico é o dia inteiro", diz o auxiliar administrativo Richard Turrek, de 26 anos, que trabalha na Avenida Paulista. A professora Juliana Brasil Forte, de 28, considera estreito o túnel que liga as duas linhas. "Acaba acumulando muita gente nas pontas, mesmo onde está a plataforma."
Menor do que as outras três estações de integração do Metrô, a Consolação tem 10 mil metros quadrados de área construída. Na Sé, são 39 mil m² e, na Paraíso e na Ana Rosa, 15 mil m² cada. Além disso, ela conta com apenas uma saída própria. "Pode ser que, quando planejaram a estação, não tivessem pensado em uma integração como a que existe hoje", diz Rogério Belda, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).
Para o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o fluxo de passageiros na Estação Consolação deve diminuir a partir do próximo mês, quando for aberta a conexão da Linha 4 com as Estações República, da Linha 3-Vermelha, e Luz, na Linha 1-Azul, ambas na região central. Hoje boa parte dos passageiros que fazem a baldeação entre as Linhas 2 e 4 na Consolação segue em direção à Estação Paraíso para chegar ao centro da cidade.
Ampliação. "A situação não é definitiva ainda, porque nós não temos a continuidade da Linha 4. Então, o comportamento real dela, como ela vai ficar, só depois da inauguração (da República e da Luz). Há um acúmulo importante de pessoas ali, porque todos (na Linha 4) têm de descer (na Estação Paulista)", diz Fernandes. Segundo ele, entre setembro e dezembro, técnicos vão avaliar como fica a integração. "Só depois vamos analisar se será necessário fazer alguma intervenção na Estação Consolação", afirma.
[NA LINHA 4]O Metrô informou que, para ampliar o conforto dos passageiros, desenvolve "novos programas de oferta de trens, visando a agilizar o embarque e o desembarque" para reduzir o tempo de espera na plataforma.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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