O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU), André Nadai, informou na tarde desta terça-feira (9) que vai dar início aos estudos para escolher quais linhas de transporte coletivo transitarão sem cobradores.
A informação que o número de cobradores iria diminir foi publicada no Diário Oficial do Município. Na segunda-feira (8), o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros e de Características de Metropolitano de Londrina (Metrolon) emitiu uma nota oficial à imprensa, informando que os funcionários seriam remanejados para outros postos, como motoristas, despachantes ou vendedores de crédito dos cartões de transporte. Segundo o Metrolon, atualmente 70% dos motoristas são ex-cobradores.
De acordo com Nadai, a retirada dos cobradores ja vem sendo realizada desde 2006, acompanhando o acordo coletivo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sintrol). O estudo e a remoção destes trabalhadores passará a ser gerido agora pela CMTU.
O presidente da CMTU disse que em algumas linhas há apenas cobrança de três a cinco passagens ao dia e por isso é preciso verificar a necessidade dos profissionais nestes trechos. Ele garantiu que não haverá demissões.
Nadai comentou que muitas pessoas ainda fazem o pagamento da passagem do ônibus em dinheiro e que por isso é preciso realizar o levantamento para que a população não seja afetada com a saída dos cobradores de algumas linhas de transporte.
O presidente da CMTU afirmou que com a retirada destes profissionais será possível considerar um reflexo na redução da tarifa. Ele disse que o resultado poderia ser sentido em um prazo de cerca de 6 meses a um ano, dependendo das aposentadorias e saídas dos funcionários.
Questionado se a população conseguiria utilizar o transporte com o cartão eletrônico sem difculdades, Nadai afirmou que sim. De acordo com ele, a medida vai estimular ainda mais a população a obter e usar o cartão transporte.
Ele falou ainda que a negociação com o Sintrol é boa e que eles devem se reunir para discutir as mudanças nas linhas do transporte coletivo.
Fonte: O Diário.com
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