Autorizada pela Justiça de São Paulo na semana passada, a construção do monotrilho que irá ligar a Estação Jabaquara do Metrô até o Morumbi, também na Zona Sul, passando pelo aeroporto de Congonhas, é motivo de muita polêmica na região. Enquanto moradores da Vila Inah entraram na Justiça para tentar impedir a obra, quem vive em Paraisópolis comemora a perspectiva de mais transporte.
A obra ainda não começou porque um grupo de moradores moveu uma ação alegando que o projeto vai destruir a paisagem da cidade. O Metrô apresentou as licenças ambientais e garantiu que o novo transporte público irá atender 100 mil pessoas por dia. O trem de superfície que circula em trilhos suspensos é moderno e não polui o ambiente.
A Linha 17-Ouro terá 17,9 km e passará por avenidas importantes da cidade, como Vereador José Diniz, Jornalista Roberto Marinho e a Marginal Pinheiros. Ela também vai chegar a Paraisópolis e à futura Estação São Paulo-Morumbi do Metrô.
O veículo irá circular em uma via elevada e será bem mais silencioso que os outros tipos de trem. “É um sistema de transporte muito moderno, adotado em várias cidades do mundo, como Tóquio, Kuala Lampur na Malásia, e silencioso, esta é uma grande vantagem. Ele é mais barato de implantar, mais rápido, e como ele funciona, com rodas de borracha em vigas de concreto, é como um carro andando na rua, só que com motor elétrico”, afirmou Sérgio Avelleda, presidente do Metrô
A notícia animou quem vive em Paraisópolis. “O monotrilho representa uma revolução no que diz respeito ao transporte público na nossa região. Vem atender uma demanda importante da nossa região, que é garantir a integração dos bairros à cidade de São Paulo”, afirmou Gilson Rodrigues, presidente da União dos Moradores de Paraisópolis. “O que importa é o benefício que está trazendo para a população”, disse a balconista Luanna de Melo.
Fonte: G1 SP
0 comentários:
Postar um comentário