Milhares de maceioenses ficaram sem transporte coletivo nesta manhã de terça-feira (19) devido à paralisação dos rodoviários da Real Alagoas.
Com a suspensão dos serviços, quem segue para Jacarecica, Ipioca, Mirante, Garça Torta e adjacências, além de quem vai até Ipioca para pegar outro transporte para chegar às cidades do Litoral Norte tiveram que fazer uso de lotação, assim como os moradores da Serraria, em especial do conjunto José Tenório e adjacências, que é servido apenas por ônibus da Real Alagoas.
O problema causado pela paralisação pode ser visto nas ruas: vários pontos de ônibus cheios. Alguns usuários foram pegos de surpresa. “Fiquei mais de uma hora no ponto esperando o José Tenório – Iguatemi. Pensei que era mais um dos atrasos homéricos, já que em Maceió o transporte coletivo não tem hora certo mesmo para passar, mas um amigo meu chegou ao ponto de ônibus e disse que o pessoal da Real Alagoas estava em greve. De acordo com o Sindicato dos Transportadores Rodoviários (Sinttro/AL, os rodoviários de Maceió cumprem nesta semana uma agenda de assembleias para discutir junto à categoria, a proposta dada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre o reajuste salarial e a data-base dos trabalhadores.
A primeira empresa visitada foi a garagem da Veleiro, no bairro do Trapiche, na manhã desta segunda-feira (18). De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Transportadores Rodoviários (Sinttro/AL), José Edgar, a proposta do MPT é um reajuste de 8% até dezembro deste ano e o plano de saúde a partir de janeiro de 2012.
As visitas as garagem serão feitas no primeiro horário da manhã, para que o serviço de ônibus na capital não seja prejudicado. “Como não houve acordo entre os empresários e a categoria o Ministério Público do Trabalho colocou essa proposta, que estamos repassando agora. Até o final da semana saberemos se os trabalhadores irão aceitar ou não esse valor”, colocou Edgar.
A empresa que será visitada na manhã desta quarta-feira (20) é a Piedade e, portanto, os usuários de transporte coletivo terão que criar outras alternativas.
Fonte: O Jornal Web
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