A justiça determinou a apreensão de todos os ônibus da Cooperativa de Profissionais Autônomos de Transporte de Samambaia (Coopatram). A paralisação no serviço prejudica usuários do transporte coletivo, moradores de Planaltina, Vale do Amanhecer e Arapoanga. O motivo é o não pagamento de uma dívida com o Banco de Brasília (BRB). A assessoria de imprensa do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) informou que um reforço de 60 coletivos já foi providenciado para atender os itinerários operados pela Coopatram, em especial de Planaltina para o Plano Piloto.
Em uma consulta processual no site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), verifica-se vários processos, tanto em primeira quanto em segunda instância, do BRB contra a cooperativa. A dívida é originária do financiamento de 100 ônibus da empresa. O administrador e advogado da Coopatram, Cristian Klock, sustenta que o caminho natural de todas as cooperativas é deixar de existir. "O valor da passagem está muito defasado, a distância entre Planaltina e o Plano Piloto é muito longa. Esse valor deveria ser entre R$ 3,50 e R$ 4", reclama.
A Coopatram vem operando com dificuldades financeiras desde o início do ano. Em março, todos os 350 funcionários da cooperativa cruzaram os braços e resolveram paralisar os serviços. Em fevereiro, os coletivos da empresa ficaram parados por 22 dias.
"Toda a nossa receita de bilhetagem é aplicada diretamente no BRB. Com esse mandado de busca e apreensão, os ônibus deixam de rodar e gerar receita, prejudicando o pagamento da dívida. Desde janeiro, nós já quitamos R$ 2,5 milhões, mas nós não sabemos qual é o valor total da dívida. Essa situação é ruim pra todo mundo: pro BRB, pra Coopatram e principalmente pra população de Planaltina, que não tem os ônibus circulando hoje", desabafa.
Em uma consulta processual no site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), verifica-se vários processos, tanto em primeira quanto em segunda instância, do BRB contra a cooperativa. A dívida é originária do financiamento de 100 ônibus da empresa. O administrador e advogado da Coopatram, Cristian Klock, sustenta que o caminho natural de todas as cooperativas é deixar de existir. "O valor da passagem está muito defasado, a distância entre Planaltina e o Plano Piloto é muito longa. Esse valor deveria ser entre R$ 3,50 e R$ 4", reclama.
A Coopatram vem operando com dificuldades financeiras desde o início do ano. Em março, todos os 350 funcionários da cooperativa cruzaram os braços e resolveram paralisar os serviços. Em fevereiro, os coletivos da empresa ficaram parados por 22 dias.
"Toda a nossa receita de bilhetagem é aplicada diretamente no BRB. Com esse mandado de busca e apreensão, os ônibus deixam de rodar e gerar receita, prejudicando o pagamento da dívida. Desde janeiro, nós já quitamos R$ 2,5 milhões, mas nós não sabemos qual é o valor total da dívida. Essa situação é ruim pra todo mundo: pro BRB, pra Coopatram e principalmente pra população de Planaltina, que não tem os ônibus circulando hoje", desabafa.
Fonte: Correio Braziliense
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