O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (16) que a integração da estação Pinheiros do Metrô com a estação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), e a passarela que liga as duas paradas, deverão estar disponíveis até o dia 2 de junho. A estação foi inaugurada hoje e houve muita reclamação por parte dos usuários dos trens que tiveram de pagar R$ 2,90 para mudar do Metrô para CPTM e vice-versa. O terminal de ônibus, que deve ser erquido na rua Capri, ainda continua em obras.
Alckmin também prometeu inaugurar até outubro deste ano as estações Luz e República, que vão permitir que a linha 4 - Amarela tenha ligação com a linha 1 - Azul e linha 3- Vermelha, respectivamente.
- Estamos procurando antecipar de dezembro para, no máximo, até outubro a entrega de mais duas estações. A ideia é entregar as duas juntas. E aí, passaremos para 700 mil passageiros por dia [na linha 4].
A Pinheiros é a quarta estação desta linha administrada em parceria com a iniciativa privada. Já funcionavam as estações Paulista, Faria Lima e Butantã, que inicialmente operavam entre 8h e 15h e, desde o dia 2 de maio, abrem às 4h40 e fecham às 15h. Atualmente, a população pode usar o trecho de segunda a sexta-feira.
Essas quatro paradas só devem operar nos fins de semana no segundo semestre, depois da inauguração das estações Luz e República. Também no segundo semestre, mais uma mudança está prevista pelo governo do Estado de São Paulo: os trens desse ramal circularão das 4h40 até a meia-noite.
O secretário de transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou no entanto que o governo estuda antecipar também a mudança no horário de funcionamento das estações para uma semana a partir da implantação da integração.
- Vamos avaliar a possibilidade. Nós estamos lidando com uma massa violenta de usuários novos. Essa estação [Pinheiros] vai partir para 240 mil pessoas por dia. Então é um trabalho que não merece ser tratado de forma estabanada.
- Estamos procurando antecipar de dezembro para, no máximo, até outubro a entrega de mais duas estações. A ideia é entregar as duas juntas. E aí, passaremos para 700 mil passageiros por dia [na linha 4].
A Pinheiros é a quarta estação desta linha administrada em parceria com a iniciativa privada. Já funcionavam as estações Paulista, Faria Lima e Butantã, que inicialmente operavam entre 8h e 15h e, desde o dia 2 de maio, abrem às 4h40 e fecham às 15h. Atualmente, a população pode usar o trecho de segunda a sexta-feira.
Essas quatro paradas só devem operar nos fins de semana no segundo semestre, depois da inauguração das estações Luz e República. Também no segundo semestre, mais uma mudança está prevista pelo governo do Estado de São Paulo: os trens desse ramal circularão das 4h40 até a meia-noite.
O secretário de transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou no entanto que o governo estuda antecipar também a mudança no horário de funcionamento das estações para uma semana a partir da implantação da integração.
- Vamos avaliar a possibilidade. Nós estamos lidando com uma massa violenta de usuários novos. Essa estação [Pinheiros] vai partir para 240 mil pessoas por dia. Então é um trabalho que não merece ser tratado de forma estabanada.
Mudanças de datas
A previsão era de que as estações Pinheiros e Butantã, da linha 4-Amarela, fossem inauguradas até o final de 2010, mas o cronograma sofreu atrasos.
A previsão era de que as estações Pinheiros e Butantã, da linha 4-Amarela, fossem inauguradas até o final de 2010, mas o cronograma sofreu atrasos.
A Butantã só foi aberta ao público no dia 28 do mês passado. A pressão para que a Pinheiros também começasse a funcionar levou o Governo de São Paulo a anunciar a data de inauguração para o fim de maio.
Linha 4 – Amarela O projeto da linha Amarela começou em 2001 e, na época, a estimativa era concluir as obras até 2006. Em 2007, já atrasada, a construção sofreu um acidente, com a abertura de uma cratera de 80 m que matou sete pessoas.
Linha 4 – Amarela O projeto da linha Amarela começou em 2001 e, na época, a estimativa era concluir as obras até 2006. Em 2007, já atrasada, a construção sofreu um acidente, com a abertura de uma cratera de 80 m que matou sete pessoas.
O projeto prevê 11 estações, que vão passar pelas regiões da Consolação, Butantã e Pinheiros. A previsão é de que toda a linha esteja funcionando até 2014.
A construção da linha 4 foi marcada por diversos problemas. O mais grave deles foi o desabamento da área, formando uma cratera gigante que matou sete pessoas. As buscas pelas vítimas duraram 13 dias. Durante a inauguração da estação Pinheiros, o governador lamentou as mortes.
- Nosso sentimento é de solidariedade pela tragédia ocorrida. Eu já estava fora do governo há praticamente um ano, mas é muito triste o que aconteceu. A apuração rigorosa está sendo feita e quem pagou todas as indenizações foi o consórcio.
Os mortos identificados foram o motorista do micro-ônibus tragado pela cratera, Reinaldo Aparecido Leite, de 40 anos; o cobrador, Wescley Adriano da Silva, de 22 anos; a passageira Valéria Alves Marmit, de 37 anos e o funcionário público Marcio Rodrigues Alambert, de 31 anos. Uma pessoa que passava pelo local no momento do desastre, a aposentada Abigail Rossi de Azevedo, de 75 anos; o office-boy Cícero dos Santos, de 60 anos; e o motorista Francisco Sabino Torres, de 48 anos, funcionário da obra, também morreram.
A construção da linha 4 foi marcada por diversos problemas. O mais grave deles foi o desabamento da área, formando uma cratera gigante que matou sete pessoas. As buscas pelas vítimas duraram 13 dias. Durante a inauguração da estação Pinheiros, o governador lamentou as mortes.
- Nosso sentimento é de solidariedade pela tragédia ocorrida. Eu já estava fora do governo há praticamente um ano, mas é muito triste o que aconteceu. A apuração rigorosa está sendo feita e quem pagou todas as indenizações foi o consórcio.
Os mortos identificados foram o motorista do micro-ônibus tragado pela cratera, Reinaldo Aparecido Leite, de 40 anos; o cobrador, Wescley Adriano da Silva, de 22 anos; a passageira Valéria Alves Marmit, de 37 anos e o funcionário público Marcio Rodrigues Alambert, de 31 anos. Uma pessoa que passava pelo local no momento do desastre, a aposentada Abigail Rossi de Azevedo, de 75 anos; o office-boy Cícero dos Santos, de 60 anos; e o motorista Francisco Sabino Torres, de 48 anos, funcionário da obra, também morreram.
Fonte: R7.com
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