Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Metrô do Rio avança 2,7 km na década, 6 vezes menos do que trilhos de São Paulo

terça-feira, 17 de maio de 2011

Enquanto as ruas da cidade do Rio de Janeiro ganharam 500 mil novos carros nos últimos dez anos, a expansão do metrô andou a passos lentos no período. Entre 2001 e 2011, a malha metroviária da capital fluminense cresceu apenas 2,7 km, o equivalente a pouco mais da metade da praia de Copacabana. A expansão é seis vezes menor do que o crescimento verificado na malha metroviária de São Paulo nos últimos dez anos - 21 km de novos trechos com 15 estações inauguradas.


Na capital paulista, o metrô avançou em diferentes regiões da cidade, enquanto no Rio o crescimento se restringiu, em sua maioria, a uma pequena faixa da zona sul: três das quatro estações ficam entre Copacabana e Ipanema.

Opção por corredores de ônibus

Em 1979, data em que o metrô do Rio foi inaugurado, o plano diretor elaborado pelo governo do Estado previa a construção de seis linhas em uma rede que permitiria conexões entre as zonas oeste, sul e centro e o município de Niterói, na região metropolitana.

Vinte anos depois, a operação e manutenção do sistema metroviário passariam do governo estadual para a iniciativa privada. Embora a responsabilidade sobre a expansão do metrô tenha continuado a cargo do Estado, o plano diretor jamais foi colocado em prática ou revisto, conforme lamenta o presidente do Sindicato dos Metroviários do Rio de Janeiro, Rubens Pinto.

- O plano diretor previa seis linhas. A partir de 1998, o planejamento ficou acéfalo. Ampliar o metrô deve ser uma política de Estado e não de governo.
Com a responsabilidade de sediar a Olimpíada de 2016, a prefeitura e o governo do Rio optaram pela construção de três corredores exclusivos de ônibus - Transcarioca (Barra-Deodoro), Transolímpica (Barra-Penha) e Transoeste (Barra-Santa Cruz).

Se por um lado, os chamados BRTs são uma alternativa mais barata e rápida, por outro, a opção por ônibus articulados que vão circular nos corredores vai atender a uma demanda muito menor de passageiros em relação ao metrô e não estarão livre dos engarrafamentos, segundo avalia Fernando MacDowel, professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e doutor em Engenharia de Transporte.

- Se você colocar um BRT com a demanda compatível com a capacidade do sistema, tudo bem. Quando você coloca um sistema de baixa capacidade em um lugar que estava previsto para ter metrô, como Méier, Madureira, Jacarepaguá, não dá certo. São bairros muito populosos.

MacDowel foi um dos maiores críticos da construção da ligação direta Pavuna-Botafogo do metrô, que sobrepôs nos mesmos trilhos as linhas 1 e 2, aumentando o intervalo entre os trens. Essa ligação também esvaziou a estação Estácio, projetada para servir de transferência em uma nova linha que incluiria uma estação na praça da Cruz Vermelha até a Carioca, no centro.

Com a opção pelos BRTs e a ausência de um planejamento de longo prazo, a atual expansão levada a cabo pelo governo do Rio se limita, por enquanto, à construção da linha 4, que terá seis estações e 14 km de malha metroviária para ligar Ipanema, na zona sul, à Barra, na zona oeste. Na prática, esse projeto será uma extensão da linha 1, em um grande “linhão” sem conexões .


Moradores discordam de traçado
O traçado da linha 4 definido pelo governo – e que altera o projeto original – tem provocado polêmica entre moradores de bairros da zona sul e oeste, que acusam as autoridades estaduais de falta de transparência e chegaram a entregar uma carta a representantes do COI (Comitê Olímpico Internacional) reivindicando mudanças no trajeto.

O projeto original, licitado em 1998, previa um trajeto de 9 km com a construção de seis estações: Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Jardim Botânico, Humaitá e Morro do São João. Quatro anos depois, o traçado foi alterado a partir da estação Humaitá, de onde seguiria por Laranjeiras até a estação Carioca, projeto defendido pelo movimento “Linha 4 – o metrô que o Rio precisa”.

A Secretaria Estadual de Transportes diz, por meio de nota, que a estação Jardim Oceânico está sendo projetada de forma que permita a expansão até a Alvorada, mas que, neste momento, o governo concentra esforços nas obras entre Barra e Ipanema.

Segundo a secretaria, esse traçado “vai atender a demanda de 240 mil pessoas, o dobro do contingente identificado para o percurso anterior”, números que, segundo integrantes do movimento, representariam apenas a quantidade de pessoas que se deslocam da Barra para a zona sul e o centro em ônibus fretados. Embora as obras já estejam em andamento, o governo do Estado ainda não divulgou os estudos encomendados à FGV (Fundação Getulio Vargas) que embasaram a decisão.
artemetro

Fonte: R7.com

1 comentários:

Allan Mahet disse...

"Barcas S.A. e empresas de ônibus: o caos do Transporte na terra de Araribóia."

Lembro-me das Barcas que há 6 ou 7 anos não contavam com grandes filas de espera, a passagem era bem mais barata e contávamos com poucos atrasos. Hoje o cenário é bem diferente: filas na Praça XV que chegam até abaixo da perimetral, na estação de Araribóia chegam até à rua e dobram de volta, aumentos e mais aumentos no valor das passagens, superlotação das estações e não raras confusões. As novas embarcações chamadas de catamarãs prometeram diminuir o tempo de viagem, o que de fato aconteceu, mas em contrapartida sofremos com o calor insuportável , pois o sistema de refrigeração não é ligado e as pequenas janelas não dão vazão.

(...)

Em relação estritamente aos veículos o que não falta é desconforto e atrasos. Retomando à N. S. do Amparo como exemplo, sua linha 536 possui poucos coletivos e em determinados horários sua espera pode chegar a 35 ou 40 minutos. Em finais de semana então... É mais fácil encontrar uma Arara Azul, uma Águia Careca Americana e um Mico Leão Dourado no mesmo lugar do que ver um 536, o intervalo é de no mínimo 1 hora.

Texto completo em:
http://amahet.blogspot.com/2011/05/barcas-sa-e-empresas-de-onibus-o-caos.html

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960