O transporte público de qualidade contribui para diminuir a poluição. A rede de Metrô na Cidade do México é bem maior que a de São Paulo. Mas os mexicanos também passam o maior aperto.
Todos os dias, 5 milhões de pessoas disputam espaço no Metrô da Cidade do México. O estudante de música Fernando Angeles mora a cerca de 30 km do centro da cidade e depende também das vans e dos ônibus para ir para à aula. “Já aconteceu de demorar até três horas. Na volta, é pior. Tem muito mais gente. As pessoas se empurram”, compara.
A sala de controle do Metrô da Cidade do México funciona como a de São Paulo. Por meio de um painel, os técnicos conseguem saber tudo o que acontece no Metrô, como onde está cada trem. Eles também podem detectar problemas. A diferença está na extensão do Metrô.
Enquanto em São Paulo são 70 km de trilhos, na Cidade do México há mais de 200 km. É quase o triplo. A construção dos dois sistemas começou na mesma época nas duas cidades.
“Nos anos 70, o Metrô de São Paulo firmou um convênio com o Metrô do México para que os maquinistas fossem capacitados. Foi uma experiência muito interessante”, avalia o diretor geral de operações do Sistema de Transporte Coletivo, Salomon Simon.
São interessantes também as tentativas de melhorar a vida de quem tem que pegar o Metrô no horário de pico. Por exemplo, há dois vagões exclusivos para mulheres. “Como está sempre cheio de gente, acontecem muitas coisas no Metrô. É perfeita essa divisão”, avalia a secretária Lourdes Torres.
Essa separação já começa na entrada das estações, com cada um para um lado. Para garantir que todos consigam entrar nos vagões, os seguranças controlam a quantidade de passageiros que podem entrar do Metrô. “É muita gente, mas o metrô é rápido”, conclui a passageira.
Fonte: G1
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