A primeira etapa do projeto do metrô de Curitiba foi apresentada a entidades de classe da capital, na manhã desta quarta-feira (2). Com 14,2 quilômetros de extensão - do CIC-Sul, próximo a Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa), ao calçadão da Rua das XV de Novembro, no centro de Curitiba -, o metro terá 13 estações construídas.
Participaram da reunião representantes do Secovi, IEP, Crea, Associação Comercial do Paraná, Fecomercio, Fiep, Sinduscon e Asbea. O objetivo do encontro era que os representantes das entidades conheçam melhor o projeto, para avaliarem o impacto que deve ter no urbanismo e economia do trajeto envolvido.
A prefeitura vai apresentar o projeto, com custo de R$ 2,25 bilhões, ao Ministério das Cidades, para garantir o financiamento a fundo perdido por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, no Ministério das Cidades.
A capital disputa os R$ 6 bilhões a fundo perdido em recursos com outras 8 capitais com mais de três milhões de habitantes, que integram o chamado “MOB 1”: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza e Salvador. Além disso, existem outros R$ 12 bilhões de financiamento federal. O anúncio de que projetos terão direito a verba acontece em 12 de junho. Até 3 de abril, as ideias devem ser protocoladas no Ministério das Cidades.
Preocupação
As opiniões dos representantes das entidades da sociedade civil que participaram da reunião se assemelham: há uma boa expectativa em relação ao projeto, mas é preciso analisá-lo com mais cuidado. Uma das preocupações diz respeito a integração com outros modais de transporte, que deve ser muito bem articulada para funcionar efetivamente. Além disso, há a preocupação com o comércio instalado ao longo das canaletas, que não pode ser prejudicado com o projeto.
Canaletas
O espaço das canaletas do expresso deve sofrer intensa readequação urbana. A intenção é fazer com que o espaço ocupado hoje pelas canaletas seja “devolvido à comunidade”, segundo o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). Há a intenção de se construir ciclovias e um calçadão e de se instalar equipamentos de playground e quiosques.
Fonte: Gazeta do Povo
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