Das 1.006 linhas que atendem o Distrito Federal, 143 passam pela W3. O número faz com que a região seja uma das mais assistidas do DF, mas, a forma como são distribuídas desagrada usuários. Mesmo assim, o DFTrans garante que a distribuição é feita com estudos eficazes, que visam atender a demanda da população da melhor maneira possível com a quantidade de ônibus disponíveis.
A técnica em estética, Raquel Monteiro Lima, 26 anos, conta que chega atrasada no trabalho quase todos os dias. Na manhã de ontem, Raquel esperava há 45 minutos para pegar um ônibus da W3 Sul para o Setor M Norte, e reclama da diferença de disponibilidade entre os destinos. “Estou esperando há mais de 40 minutos e não passa um ônibus para o M Norte. Agora já perdi a conta de quantos ônibus passaram para o Guará e para Santa Maria”, reclama. “Não adianta nada a W3 ter muitas linhas atuando nela se a grande maioria vai para um lugar só, aí temos ônibus passando toda hora para o Guará, por exemplo, que vão vazios. E os que demoram, quando chegam, já estão bem lotados. É um caos”.
Para Raquel, o governo deveria dar mais atenção para o transporte público. “O estresse gera muitas doenças, e transporte público é sinônimo de estresse. Se o governo desse mais atenção, talvez até diminuísse a demanda por atendimento na rede pública de saúde”, conclui a jovem.
A reportagem do Jornal de Brasília observou o movimento dos ônibus, durante a manhã de ontem, no início da W3 Sul. Em apenas 20 minutos passaram nada menos do que seis veículos com destino a Santa Maria, o que dá uma média de um ônibus a cada 3,3 minutos. Enquanto isso, alguns passageiros esperavam há quase uma hora por ônibus com destino ao Paranoá e ao Recanto das Emas.
Fonte: Clica Brasília
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