Os trabalhadores dos transportes querem paralisar o País na próxima semana. A partir de segunda-feira estão marcadas uma série de greves entre empresas de transporte público, como a Carris, e privadas, em protesto contra o congelamento dos salários.
O Metro de Lisboa pára já esta segunda, entre as 06h30 e as 11h30. Terça não há paralisações, mas na quarta-feira fazem greve a Carris, a Transtejo e os STCP. Os trabalhadores da Carris param entre as 10h00 e as 14h00, na Transtejo a paralisação é de três horas por turno e nos STCP entre as 10h00 e as 14h00. Quinta-feira a greve chega ao sector ferroviário, com a CP, CP Carga, Refer e Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) a pararem o dia todo, com excepção dos maquinistas que fazem a paralisação das 05h00 às 09h00. Os CTT também se associam neste dia aos protestos, fazendo greve durante três horas por turno. Na sexta os privados juntam-se à greve. Soflusa pára duas horas por turno e a Rodoviária da Beira Interior, na zona de Coimbra, e a Entre Douro e Minho, em Braga, param entre as 03h00 e as 14h00.
MINISTÉRIO PEDE ESCLARECIMENTO À TAP E NAER
A TAP e a NAER (sociedade responsável pela construção do novo aeroporto de Lisboa) são duas das empresas às quais o Ministério das Finanças pediu esclarecimentos sobre o plano de redução de custos. A TAP tinha apresentado um plano de redução de custos a três anos destinado a cortar 180 milhões de euros, abaixo dos 300 milhões exigidos pelo Executivo. A alternativa proposta por Fernando Pinto tinha sido a compensação pelo lado do crescimento da receita. A NAER escusou-se a entrar em pormenores, revelando que já tinha esclarecido as dúvidas.
Fonte: Correio da Manhã
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