"Tenho que desligar porque, agora, vou entrar no forno". Assim, uma usuária do metrô encerrou uma conversa ao celular antes de embarcar na estação Central de Belo Horizonte na última segunda-feira. Com temperaturas acima de 30º C na cidade, é fácil perceber a principal queixa de quem usa as poucas linhas do trem urbano da capital: a falta de ar condicionado.
"O calor é muito grande aqui dentro. Em um dia como hoje, fico até com dor de cabeça", reclama a bancária Natália Perona, que todos os dias percorre todas as estações, da Vilarinho, em Venda Nova, à Eldorado, em Contagem, na região metropolitana. "No calor, parece que o ar (condicionado) dentro do trem não existe, mas, no frio, fica gelado", diz a administradora de empresas Joice de Lima.
A percepção dela é a mesma de muitos usuários, mas está errada. O sistema de ar condicionado não existe nem no inverno, nem no verão. "Há projeto para melhorar, mas falta recurso", diz o superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Metrô BH, José Roizenbruch. Em cidades como Recife (PE), todos os trens têm ar condicionado. Em Belo Horizonte, há apenas a ventilação natural, feita por pequenas janelas, por onde entra ar quente no verão e frio no inverno.
Durante seis horas, a reportagem de percorreu as 19 estações do metrô e constatou também outros problemas, como as falhas no sistema de som. Muitas vezes, os passageiros não são informados em qual estação será a próxima parada. "Fica difícil, principalmente quando o trem está cheio e a gente não consegue ler na placa quando abre a porta. Com o tempo, a gente até se acostuma, mas, se dormir no caminho, acorda sem saber onde está", diz a corretora de seguros Tayná de Brito.
Entre 19h46 e 20h31 a reportagem percorreu todo o caminho do metrô e não houve nenhum aviso sobre as paradas. Nas viagens do início da tarde, havia informações, mas nunca em todas as estações. A CBTU reconhece a falha e diz que o sistema de som será trocado. Enquanto a mudança não vem, a companhia pede que os usuários comuniquem a falha aos funcionários das estações, para as correções possíveis.
Quem usa o trem também reclama da lotação em horário de pico e do número de cadeiras nas plataformas, apesar de a espera ser curta, de quatro a sete minutos no horário de pico. "Sempre espero em pé e também viajo em pé", relata a chefe de departamento Gleice Campos, que usa as estações Central, São Gabriel e 1º de Maio.
"O calor é muito grande aqui dentro. Em um dia como hoje, fico até com dor de cabeça", reclama a bancária Natália Perona, que todos os dias percorre todas as estações, da Vilarinho, em Venda Nova, à Eldorado, em Contagem, na região metropolitana. "No calor, parece que o ar (condicionado) dentro do trem não existe, mas, no frio, fica gelado", diz a administradora de empresas Joice de Lima.
A percepção dela é a mesma de muitos usuários, mas está errada. O sistema de ar condicionado não existe nem no inverno, nem no verão. "Há projeto para melhorar, mas falta recurso", diz o superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Metrô BH, José Roizenbruch. Em cidades como Recife (PE), todos os trens têm ar condicionado. Em Belo Horizonte, há apenas a ventilação natural, feita por pequenas janelas, por onde entra ar quente no verão e frio no inverno.
Durante seis horas, a reportagem de percorreu as 19 estações do metrô e constatou também outros problemas, como as falhas no sistema de som. Muitas vezes, os passageiros não são informados em qual estação será a próxima parada. "Fica difícil, principalmente quando o trem está cheio e a gente não consegue ler na placa quando abre a porta. Com o tempo, a gente até se acostuma, mas, se dormir no caminho, acorda sem saber onde está", diz a corretora de seguros Tayná de Brito.
Entre 19h46 e 20h31 a reportagem percorreu todo o caminho do metrô e não houve nenhum aviso sobre as paradas. Nas viagens do início da tarde, havia informações, mas nunca em todas as estações. A CBTU reconhece a falha e diz que o sistema de som será trocado. Enquanto a mudança não vem, a companhia pede que os usuários comuniquem a falha aos funcionários das estações, para as correções possíveis.
Quem usa o trem também reclama da lotação em horário de pico e do número de cadeiras nas plataformas, apesar de a espera ser curta, de quatro a sete minutos no horário de pico. "Sempre espero em pé e também viajo em pé", relata a chefe de departamento Gleice Campos, que usa as estações Central, São Gabriel e 1º de Maio.
Fonte: O Tempo
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