Mais uma vez, o impasse gerado pelas negociações salariais entre trabalhadores rodoviários e patrões deve prejudicar milhares de usuários do transporte público da região metropolitana de Belo Horizonte. Em assembleia realizada na tarde de ontem, motoristas e cobradores declararam estado de greve por tempo indeterminado. A previsão é que a paralisação tenha início na próxima segunda-feira, dia 14.
Segundo o diretor do o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTR-BH), Camilo Moreira, a categoria reivindica um reajuste salarial de 37%, além da redução da jornada de trabalho para seis horas diárias. Os rodoviários querem ainda o fim dos ônibus sem cobradores e participação nos lucros das empresas.
"Não vamos ceder enquanto os patrões não apresentarem uma contraproposta. O reajuste equivale às perdas salariais que nós tivemos ao longo dos anos e ao aumento da inflação", detalhou Moreira. De acordo com o sindicalista, o próximo passo será a definição das ações de greve, que deverão ser discutidas na manhã de hoje por membros da diretoria da entidade.
Os sindicatos das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) e das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana (Sintram) oferecem um aumento de 8% - referente à inflação acumulada - e participação nos lucros de R$ 300, para quem possui rendimentos acima de R$ 1.000, e R$ 150, para rendimentos de até R$ 1.000.
Prejuízo. Com a iminência da greve, a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) da capital enviou um ofício ao Ministério Público Estadual (MPE) solicitando que o órgão assegure a oferta do transporte coletivo. Segundo a CDL, o prejuízo para o comércio em um dia de greve chega a R$ 18,7 milhões.
Estudantes pressionam aprovação do meio-passe
Ontem, cerca de 150 estudantes da capital e região metropolitana se reuniram, em frente à sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), para cobrar a regulamentação da lei do meio-passe e protestar contra o aumento das passagens do transporte público.
O presidente da Associação dos Estudantes Secundaristas (Ames-BH), Gladson Reis, criticou a "indecisão" sobre a questão mesmo com o início do ano letivo. Segundo a assessoria de imprensa da PBH, uma reunião será marcada para tratar do tema.
A previsão é que o prefeito Marcio Lacerda sancione a lei do meio-passe até o próximo dia 21. O projeto prevê a concessão do benefício a alunos que morem a pelo menos 1 km da escola e que estejam incluídos em algum programa social do município . (GS)
Segundo o diretor do o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTR-BH), Camilo Moreira, a categoria reivindica um reajuste salarial de 37%, além da redução da jornada de trabalho para seis horas diárias. Os rodoviários querem ainda o fim dos ônibus sem cobradores e participação nos lucros das empresas.
"Não vamos ceder enquanto os patrões não apresentarem uma contraproposta. O reajuste equivale às perdas salariais que nós tivemos ao longo dos anos e ao aumento da inflação", detalhou Moreira. De acordo com o sindicalista, o próximo passo será a definição das ações de greve, que deverão ser discutidas na manhã de hoje por membros da diretoria da entidade.
Os sindicatos das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) e das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana (Sintram) oferecem um aumento de 8% - referente à inflação acumulada - e participação nos lucros de R$ 300, para quem possui rendimentos acima de R$ 1.000, e R$ 150, para rendimentos de até R$ 1.000.
Prejuízo. Com a iminência da greve, a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) da capital enviou um ofício ao Ministério Público Estadual (MPE) solicitando que o órgão assegure a oferta do transporte coletivo. Segundo a CDL, o prejuízo para o comércio em um dia de greve chega a R$ 18,7 milhões.
Estudantes pressionam aprovação do meio-passe
Ontem, cerca de 150 estudantes da capital e região metropolitana se reuniram, em frente à sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), para cobrar a regulamentação da lei do meio-passe e protestar contra o aumento das passagens do transporte público.
O presidente da Associação dos Estudantes Secundaristas (Ames-BH), Gladson Reis, criticou a "indecisão" sobre a questão mesmo com o início do ano letivo. Segundo a assessoria de imprensa da PBH, uma reunião será marcada para tratar do tema.
A previsão é que o prefeito Marcio Lacerda sancione a lei do meio-passe até o próximo dia 21. O projeto prevê a concessão do benefício a alunos que morem a pelo menos 1 km da escola e que estejam incluídos em algum programa social do município . (GS)
Fonte: O Tempo
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