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A prefeita Marília Campos e o presidentedaAutarquiaMunicipal de Trânsito e Transportes (Transcon), Hermiton Quirino da Silva, apresentaram, no último dia 3, o estudo de viabilidade do sistema Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para os empresários mineiros, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Oencontro visouatrairaclasse empresarial para participar das discussões para a implantação do projeto,comvistaaoestabelecimento de uma futura Parceria Público Privada (PPP). "Trata-se de um projeto de infraestrutura que interessa, diretamente, aos empresários" - afirmou Quirino. Segundo ele, a reunião faz parte da "peregrinação" destinada a viabilizar o VLT em Contagem, que já incluiu visitas à CBTU, em BH e Brasília; à Agência Metropolitana do Governo de Minas; a Secretaria de Transportes e Obras Públicas e à Prefeitura de BH. Os estudos estão adiantados, masapopulaçãodeContagemvai terdeesperarpelomenos quatro anos para dispor dessesistemadetransportede massa eficiente e barato. Esse é o prazo previsto pelo presidente da Transcon para que o VLT seja implantado e entre em operação na cidade, em 2014. A estimativa é que ele transporte 104 mil passageirospordianotrechode4,8quilômetros entre os bairros Bernardo Monteiro e Eldorado. Hoje, a população usa, basicamente, o ônibus coletivo, que transporta 2,5 milhões de pessoas por mês. O governo municipal aposta no VLT como solução para o transporte coletivo em Contagem e, também, para desafogar o trânsito em pontos críticos da cidade e da Região Metropolitana.
A razão é simples: o custo de implantação do sistema VLT equivale a um terço dos gastos com o metrô. Cada quilômetro exige investimento de R$ 33 milhões. "É mais barato que o metrô, garante transporte ágil, de qualidade e seguro" - afirma Hermiton Quirino. Segundoele, issoocorreporqueosistema pode utilizar os trilhos da antiga linha ferroviária já instalada - e ociosa - que corre paralela à avenida João César de Oliveira e à Via Expressa. "O VLT utiliza amesmabitola da linha férrea" - informa o presidente da Transcon. Ele acrescenta que, no caso do metrô, a bitola de 1,6 metros exigiria mais dinheiro para a recolocação dos trilhos. Alémdisso, o VLT tem custo operacional menor. Computado os gastos com energia, manutenção, pessoal, administração e do bilhete eletrônico, a estimativa é de que a passagem saia por R$ 1,64.Nocaso do metrô,o preço da passagem é de R$ 2,94, ou seja, R$ 1,30 mais caro. Trajeto O trajeto do novo sistema prevê a existência de quatro estações - Bernardo Monteiro, Parque São João, Aqua Play e Eldorado. Na primeira fase, de implantação do projeto, a linha 1 vai passar pelas quatro estações. Na segunda fase, a linha 2 vai passar pela avenida Amazonas, Mannesmman e a Estação Metrô Barreiro. Numa terceira fase, será instalada a central na Região Ressaca.
Fonte: O Tempo
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