As tarifas do transporte coletivo em Maringá não devem ficar mais caras após a escolha da empresa que ficará responsável pela prestação e exploração do serviço pelos próximos 20 anos (podendo ser prorrogável por igual período). A informação foi dada na tarde desta quinta-feira (27) pelo gerente de transporte coletivo da Secretaria de Transportes (Setran), Mauro Menegazzo.
Segundo ele, as tarifas podem ficar até mais baixas do que a atual. “A licitação que vamos iniciar será por concorrência pública e buscará a melhor técnica e menor preço. Estamos trabalhando com as tarifas vigentes, mas o desconto na passagem de ônibus será um dos quesitos utilizados para avaliar as empresas”, explicou.
Atualmente, o preço para quem paga a passagem do ônibus comum em dinheiro é de R$ 2,60 em Maringá. Já para os usuários do cartão Passe Fácil, a tarifa cobrada é de R$ 2,20. O último reajuste ocorreu em julho do ano passado.
Segundo Menegazzo levantamentos feitos apontam que 100 empresas que prestam o serviço no Brasil têm condições de participar da licitação atendendo todas as exigências da administração municipal. “Em hipótese alguma o serviço será inferior ao prestado atualmente. Todos os requisitos exigidos no edital de licitação foram baseados nas propostas dos usuários”.
Edital prevê a concessão do serviço para lote único
O aviso da licitação foi publicado nesta quinta-feira (27) e o edital completo será divulgado nesta sexta-feira (28) no site do município. Apesar da possibilidade de abrir lotes para atuação de mais empresas, o processo prevê apenas concessão do serviço para lote único. Segundo Menegazzo, foram desenvolvidos estudos econômicos com a inclusão de mais lotes e observou-se que para cada empresa adicional haveria um impacto na tarifa na ordem de 10 centavos por passageiro devido a necessidade de aumento de pessoal administrativo, manutenção e investimento em infraestrutura que são considerados no cálculo tarifário.
Em entrevista ao site da prefeitura, o gerente do transporte coletivo informou que a exploração de uma única empresa é suficiente para a demanda de até 400 carros. “Duas ou mais empresas explorando o serviço refletiria no aumento da passagem para o usuário, uma vez que seria necessário arcar com as despesas de duas garagens, custos administrativos, toda a despesa aumentaria. Por isso um único lote atenderá de maneira satisfatória o serviço em Maringá”, explicou.
Fonte: Gazeta de Maringá
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