A esperteza de motoristas oportunistas que utilizam as faixas exclusivas para ônibus na intenção de furar os congestionamentos está com os dias contados em Belo Horizonte. Doze radares de fiscalização eletrônica para quem cometer esse tipo de infração serão instalados em quatro corredores de trânsito da cidade. A fase de testes dos novos aparelhos terminou em novembro e a previsão é que já no início de 2011, os radares estejam em pleno funcionamento.
Assim que concluir a licitação, aberta há um ano, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) irá publicar no Diário Oficial do Município (DOM) a homologação da contratação da empresa que irá administrar o serviço.
Os novos radares serão instalados nas vias que possuem a busway (faixa exclusiva para coletivos). Cinco equipamentos ficarão na avenida Nossa Senhora do Carmo, na região Centro-Sul, três na Cristiano Machado, outros três na Antônio Carlos e um equipamento na avenida Waldir Soeiro Emrich, numa área de estação de ônibus no bairro Milionários, no Barreiro (confira os trechos no quadro).
Segundo o gerente de Coordenação de Operação da BHTrans, Fernando Pessoa, a medida será adotada por causa do desrespeito dos motoristas à exclusividade dos coletivos nos trechos. Quem for flagrado na área dos ônibus terá que pagar multa de R$ 53, 20 e ainda perde três pontos na carteira de habilitação. "Com a frota de veículos cada vez maior na capital, essa medida tem o objetivo reforçar a prioridade ao transporte coletivo. As faixas exclusivas permitem que os ônibus sejam regulares e cumpram seus horários", explicou o gerente.
O tenente coronel Roberto Lemos, comandante do Batalhão de Trânsito de Belo Horizonte, disse que é comum flagrar, durante retenções no trânsito, motoristas de carros de passeio migrando para a busway. Ele não liberou estatísticas desse tipo de ocorrências, mas afirmou homens, jovens são os mais flagrados nesse tipo de situação. "É claro que pessoas de ambos os sexos e de várias faixas etárias praticam irregularidades no trânsito. A solução para todos é mesmo a educação que passa pelo impacto financeiro. Com multa, todo mundo aprende a respeitar as leis".
Tendo em vista que, em média, cada carro particular que trafega na capital carrega apenas uma pessoa, segundo Silvestre de Andrade Puty Filho, engenheiro civil e mestre na área de transportes, a necessidade de priorizar o transporte público é fundamental para a gestão do tráfego. "Enquanto dois carros carregam até três pessoas, um ônibus carrega 30. É óbvio que o transporte coletivo precisa ter exclusividade no trânsito".
Segundo ele, a utilização da punição com forma de controlar e educar a população é válida e bem-vinda. "Respeitar as normas do trânsito é uma questão de cidadania. Aquele aproveitador, que é o infrator, não desrespeita só a lei, mas também a sociedade".
Assim que concluir a licitação, aberta há um ano, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) irá publicar no Diário Oficial do Município (DOM) a homologação da contratação da empresa que irá administrar o serviço.
Os novos radares serão instalados nas vias que possuem a busway (faixa exclusiva para coletivos). Cinco equipamentos ficarão na avenida Nossa Senhora do Carmo, na região Centro-Sul, três na Cristiano Machado, outros três na Antônio Carlos e um equipamento na avenida Waldir Soeiro Emrich, numa área de estação de ônibus no bairro Milionários, no Barreiro (confira os trechos no quadro).
Segundo o gerente de Coordenação de Operação da BHTrans, Fernando Pessoa, a medida será adotada por causa do desrespeito dos motoristas à exclusividade dos coletivos nos trechos. Quem for flagrado na área dos ônibus terá que pagar multa de R$ 53, 20 e ainda perde três pontos na carteira de habilitação. "Com a frota de veículos cada vez maior na capital, essa medida tem o objetivo reforçar a prioridade ao transporte coletivo. As faixas exclusivas permitem que os ônibus sejam regulares e cumpram seus horários", explicou o gerente.
O tenente coronel Roberto Lemos, comandante do Batalhão de Trânsito de Belo Horizonte, disse que é comum flagrar, durante retenções no trânsito, motoristas de carros de passeio migrando para a busway. Ele não liberou estatísticas desse tipo de ocorrências, mas afirmou homens, jovens são os mais flagrados nesse tipo de situação. "É claro que pessoas de ambos os sexos e de várias faixas etárias praticam irregularidades no trânsito. A solução para todos é mesmo a educação que passa pelo impacto financeiro. Com multa, todo mundo aprende a respeitar as leis".
Tendo em vista que, em média, cada carro particular que trafega na capital carrega apenas uma pessoa, segundo Silvestre de Andrade Puty Filho, engenheiro civil e mestre na área de transportes, a necessidade de priorizar o transporte público é fundamental para a gestão do tráfego. "Enquanto dois carros carregam até três pessoas, um ônibus carrega 30. É óbvio que o transporte coletivo precisa ter exclusividade no trânsito".
Segundo ele, a utilização da punição com forma de controlar e educar a população é válida e bem-vinda. "Respeitar as normas do trânsito é uma questão de cidadania. Aquele aproveitador, que é o infrator, não desrespeita só a lei, mas também a sociedade".
Fonte: O Tempo
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