A greve dos motoristas e trocadores pode terminar nesta terça-feira (30) com o julgamento do dissídio coletivo, caso nenhum dos 11 desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho (TRE) peça vista do processo. A audiência está marcada para às 14h.
De acordo com a desembargadora presidente do TRT, Wanda Lúcia Decuzzi, a greve tem que terminar com o julgamento do dissídio. Se a paralisação for prolongada após a decisão da Justiça será considerada ilegal, salientou a magistrada.
"Segundo a lei, após o julgamento do dissídio não pode existir mais greve. Isto é um esforço que o Judiciário, o Ministério do Trabalho e os representantes dos rodoviários e empresas fazendo para diminuir os prazos, afim de que este caos urbano termine.
A manutenção da greve acarreta em multa para o sindicato, caso os rodoviários insistam em ficar de braços cruzados após apreciação do dissídio, explicou a desembargadora Wanda Lúcia Decuzzi."Eles até podem fazer a greve, mas ela será considerada ilegal. E isto resulta em multa pesada. O que acaba inviabilizando para o sindicato, e não interessa para a categoria".
A antecipação só foi possível porque o Ministério Público do Trabalho atendeu ao pedido da Presidência do TRT e se comprometeu a entregar seu parecer antes do prazo legal.
A paralisação dos rodoviários começou na quarta-feira (24). No mesmo dia, houve uma audiência de conciliação entre representantes do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários) e das empresas que atuam no transporte coletivo da Grande Vitória no TRT, mas não houve consenso.
O diretor-executivo do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), Elias Baltazar, apoiou a antecipação da audiência do dissídio para esta terça. Ele ressaltou que o prejuízo com quatro ônibus incendiados e 20 depredados só serão calculados após o fim da greve.
"Entendemos que o judiciário contribui para a resolução do problema. A sociedade capixaba já não aguenta mais esta greve. E entendemos que a greve é desnecessária, já que, a audiência estava marcada. Assim que este processo for concluído nós levantaremos todo o prejuízo com a paralisação, inclusive, o que houve na última sexta-feira (26)", afirmou.
O presidente do Sindirodoviários, Edson Bastos, informou que a categoria irá acatar a decisão da Justiça. "Nós sabemos que quando a justiça falar, ela, não está me perguntando se eu quero. Ela está me dando uma decisão. Então, eu irei levar isto para a categoria. Se nós levamos a nossa decisão para o TRT é porque acreditamos nele", pontuou.
O julgamento do dissídio coletivo para definir o percentual de reajuste a ser aplicado à categoria, havia sido marcado para o dia 03 de dezembro, às 10h. Os trabalhadores querem 30% e as empresas oferecem 5,39%.
De acordo com a desembargadora presidente do TRT, Wanda Lúcia Decuzzi, a greve tem que terminar com o julgamento do dissídio. Se a paralisação for prolongada após a decisão da Justiça será considerada ilegal, salientou a magistrada.
"Segundo a lei, após o julgamento do dissídio não pode existir mais greve. Isto é um esforço que o Judiciário, o Ministério do Trabalho e os representantes dos rodoviários e empresas fazendo para diminuir os prazos, afim de que este caos urbano termine.
A manutenção da greve acarreta em multa para o sindicato, caso os rodoviários insistam em ficar de braços cruzados após apreciação do dissídio, explicou a desembargadora Wanda Lúcia Decuzzi."Eles até podem fazer a greve, mas ela será considerada ilegal. E isto resulta em multa pesada. O que acaba inviabilizando para o sindicato, e não interessa para a categoria".
A antecipação só foi possível porque o Ministério Público do Trabalho atendeu ao pedido da Presidência do TRT e se comprometeu a entregar seu parecer antes do prazo legal.
A paralisação dos rodoviários começou na quarta-feira (24). No mesmo dia, houve uma audiência de conciliação entre representantes do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários) e das empresas que atuam no transporte coletivo da Grande Vitória no TRT, mas não houve consenso.
O diretor-executivo do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), Elias Baltazar, apoiou a antecipação da audiência do dissídio para esta terça. Ele ressaltou que o prejuízo com quatro ônibus incendiados e 20 depredados só serão calculados após o fim da greve.
"Entendemos que o judiciário contribui para a resolução do problema. A sociedade capixaba já não aguenta mais esta greve. E entendemos que a greve é desnecessária, já que, a audiência estava marcada. Assim que este processo for concluído nós levantaremos todo o prejuízo com a paralisação, inclusive, o que houve na última sexta-feira (26)", afirmou.
O presidente do Sindirodoviários, Edson Bastos, informou que a categoria irá acatar a decisão da Justiça. "Nós sabemos que quando a justiça falar, ela, não está me perguntando se eu quero. Ela está me dando uma decisão. Então, eu irei levar isto para a categoria. Se nós levamos a nossa decisão para o TRT é porque acreditamos nele", pontuou.
O julgamento do dissídio coletivo para definir o percentual de reajuste a ser aplicado à categoria, havia sido marcado para o dia 03 de dezembro, às 10h. Os trabalhadores querem 30% e as empresas oferecem 5,39%.
Fonte: Gazeta Online
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