Se prevalecer o cálculo feito pela prefeitura, o preço da passagem do transporte coletivo em Santa Maria vai aumentar 15%. Isso porque o valor proposto ontem, na reunião do Conselho Municipal de Transportes, ficou em R$ 2,31. Mas ele só entrará em vigor se for aprovado pelo conselho na próxima segunda-feira e se tiver ainda o aval do prefeito Cezar Schirmer, que tem liberdade total para fixar o preço da tarifa, inclusive podendo modificar o valor proposto.
O cálculo do preço da passagem foi apresentado pelo secretário de Controle e Mobilidade Urbana, Sérgio Medeiros. Ontem, não houve debate sobre o valor, pois foi concedido prazo de 72 horas para que três entidades façam uma análise detalhada. Com isso, a votação ficou para segunda-feira.
Falta de licitação – A hora mais tensa da reunião foi quando Tiago Aires, membro do diretório municipal do PSOL, pediu que fosse adiada a votação, pois considera que os valores da tarifa poderiam estar “superestimados”, já que “parte dos dados para o cálculo seria repassada pelas empresas de ônibus”. Aires falou sobre o contrato de concessão das empresas de transporte coletivo ter sido renovado pela prefeitura, em janeiro, por mais 10 anos, e sem licitação.
O representante do PSOL ressaltou ainda que o poder público deve ter cuidado ao analisar a situação do transporte coletivo e alertou como exemplo que, em outras cidades, há casos de suspeita de corrupção envolvendo empresas de transporte. Aires falou do caso da prefeitura de Dourados (MS), onde prefeito e secretários foram presos em setembro por suspeita de terem recebido propina de empresas de vários setores. Entre elas, está a empresa de transporte coletivo Medianeira Dourados, que tem um diretor e um gerente como réus na ação judicial por suspeita de envolvimento no caso.
– Não estamos querendo fazer uma acusação em relação ao relacionamento da Medianeira aqui de Santa Maria com o conselho ou com o prefeito, mas alertando da necessidade de que seja tomado muito cuidado na hora de aumentar a passagem aqui em Santa Maria – disse Aires.
– Fazem essas acusações infundadas só para desviar o foco do debate – retrucou Luiz Fernando Maffini, presidente da Associação dos Transportadores Urbanos (ATU).
Fonte: Diário de Santa Maria
O cálculo do preço da passagem foi apresentado pelo secretário de Controle e Mobilidade Urbana, Sérgio Medeiros. Ontem, não houve debate sobre o valor, pois foi concedido prazo de 72 horas para que três entidades façam uma análise detalhada. Com isso, a votação ficou para segunda-feira.
Falta de licitação – A hora mais tensa da reunião foi quando Tiago Aires, membro do diretório municipal do PSOL, pediu que fosse adiada a votação, pois considera que os valores da tarifa poderiam estar “superestimados”, já que “parte dos dados para o cálculo seria repassada pelas empresas de ônibus”. Aires falou sobre o contrato de concessão das empresas de transporte coletivo ter sido renovado pela prefeitura, em janeiro, por mais 10 anos, e sem licitação.
O representante do PSOL ressaltou ainda que o poder público deve ter cuidado ao analisar a situação do transporte coletivo e alertou como exemplo que, em outras cidades, há casos de suspeita de corrupção envolvendo empresas de transporte. Aires falou do caso da prefeitura de Dourados (MS), onde prefeito e secretários foram presos em setembro por suspeita de terem recebido propina de empresas de vários setores. Entre elas, está a empresa de transporte coletivo Medianeira Dourados, que tem um diretor e um gerente como réus na ação judicial por suspeita de envolvimento no caso.
– Não estamos querendo fazer uma acusação em relação ao relacionamento da Medianeira aqui de Santa Maria com o conselho ou com o prefeito, mas alertando da necessidade de que seja tomado muito cuidado na hora de aumentar a passagem aqui em Santa Maria – disse Aires.
– Fazem essas acusações infundadas só para desviar o foco do debate – retrucou Luiz Fernando Maffini, presidente da Associação dos Transportadores Urbanos (ATU).
Fonte: Diário de Santa Maria
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