Segundo Antônio Roberto Guedes, presidente do sindicato dos trabalhadores em transporte rodoviário, a situação envolvendo a negociação salarial da categoria com as empresas se agravou.
- Vamos decretar estado de greve. Na próxima semana, não vou precisar o dia, 70% dos trabalhadores do transporte coletivo vão cruzar os braços para chamar a atenção da classe patronal quanto à importância de se valorizar o trabalhador - diz.
Segundo o sindicalista, a categoria está com um salário defasado há exatos 12 meses, quando se iniciaram as negociações.
- Para surpresa dos trabalhadores, depois da negociação fechada no tribunal regional do trabalho da 3° região, em audiência que aconteceu no dia 13 de setembro, em Belo Horizonte, onde ficou pendente somente a forma de pagamento das diferenças de abril a setembro, conforme determinado pela desembargadora Emilia Facchini, as partes retomariam para negociação. Já na finalização do acordo 2010-2011 não foi cumprido pelas empresas o que foi determinado - afirma.
De acordo com ele, diante do total descaso com a categoria, a resposta do sindicato será dentro da lei. Antônio Roberto afirma que comunicará a decisão da categoria à Mctrans e à ATCMC e às empresas Alprino e Transmoc.
O acordo feito em BH definiu aumento na folha de pagamento de 5.49%, mais ticket alimentação e ainda o plano de saúde estendido para o restante da família.
- Na audiência em Belo Horizonte, como representante do trabalhador, citei trecho bíblico que diz que o bom pastor não tosqueneja as ovelhas, não as esfola. No entanto, o representante da empresa Pássaro Verde, que adquiriu a Alprino, presente na reunião, nos deu uma resposta onde diz que é mais fácil arrancar o couro com pelo e tudo. Diante de tudo isto que vem acontecendo com a categoria, a resposta da categoria segue mesmo para uma definição que é a paralisação das atividades - conclui.
Fonte: O Norte de Minas
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