Um projeto de lei prevê a limitação da lotação máxima nos ônibus e micro-ônibus que operam no transporte coletivo de Cuiabá. A ideia é do vereador Domingos Sávio (PDMB) e é baseada em pelo menos dois argumentos: segurança e conforto aos usuários do sistema. Mas, para a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), a matéria vai criar conflitos entre os próprios passageiros e, ainda com os trabalhadores.
Domingos Sávio lembra que todo o veículo, seja de passeio ou transporte, tem uma lotação máxima. “Um carro tem capacidade para cinco pessoas e uma picape, para duas e não pode exceder esse número. Mas, no caso dos ônibus, o que vemos é excesso de pessoas, andam extremamente lotados”, justifica. Além do desconforto, o vereador observa que o problema pode contribuir para o surgimento de defeitos mecânicos, que podem resultar em graves acidentes.
Conforme Sávio, dependendo do tipo de ônibus, a capacidade do coletivo, em média, é de 40 passageiros sentados e de 20 a 30 em pé. No caso do micro-ônibus, a média é 30 pessoas sentadas e de 10 a 15 em pé.
O projeto, que deve ir para segunda votação, prevê que sejam garantidos aos usuários o espaço mínimo de 1 metro quadrado para três passageiros em pé. A matéria impõe também que o não cumprimento da lei implicará uma multa de RS 10 mil ao dia por veículo em circulação.
Se aprovada e sancionada pelo prefeito Francisco Galindo, a ideia é que a fiscalização seja feita pelos fiscais que já atuam em determinados pontos de ônibus da cidade “policiando” o cumprimento dos horários, por exemplo.
Além disso, segundo Sávio, a própria contagem feita pela catraca ajudará o motorista e o cobrador a controlar o número de pessoas dentro do veículo. “Em dois a três meses, as empresas se adaptam colocando a quantidade de ônibus necessária, principalmente nos horários de pico cumprindo a lei e melhorando o atendimento ao usuário”, acredita.
Indagado se esse fator não irá contribuir para o aumento da tarifa, Sávio rebateu dizendo que “a população tem que se conscientizar que paga por um serviço, que tem que ser prestado com qualidade e eficiência”.
O presidente da MTU, Ricardo Caixeta, garante que se o projeto for aprovado e sancionado será obedecido pelas empresas. Porém, ele acredita que irá gerar conflito muito grande com os usuários e motoristas. “Se o ônibus parou e a pessoa quiser entrar, quem vai impedir?”, indaga. “Como administrar esse conflito entre os usuários e os motoristas?”, continua.
Para minimizar o problema da superlotação, ele lembra que em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo há empresas escalonando os horários de entrada e saída dos seus trabalhadores, o que reflete, inclusive, na melhoria do trânsito.
Domingos Sávio lembra que todo o veículo, seja de passeio ou transporte, tem uma lotação máxima. “Um carro tem capacidade para cinco pessoas e uma picape, para duas e não pode exceder esse número. Mas, no caso dos ônibus, o que vemos é excesso de pessoas, andam extremamente lotados”, justifica. Além do desconforto, o vereador observa que o problema pode contribuir para o surgimento de defeitos mecânicos, que podem resultar em graves acidentes.
Conforme Sávio, dependendo do tipo de ônibus, a capacidade do coletivo, em média, é de 40 passageiros sentados e de 20 a 30 em pé. No caso do micro-ônibus, a média é 30 pessoas sentadas e de 10 a 15 em pé.
O projeto, que deve ir para segunda votação, prevê que sejam garantidos aos usuários o espaço mínimo de 1 metro quadrado para três passageiros em pé. A matéria impõe também que o não cumprimento da lei implicará uma multa de RS 10 mil ao dia por veículo em circulação.
Se aprovada e sancionada pelo prefeito Francisco Galindo, a ideia é que a fiscalização seja feita pelos fiscais que já atuam em determinados pontos de ônibus da cidade “policiando” o cumprimento dos horários, por exemplo.
Além disso, segundo Sávio, a própria contagem feita pela catraca ajudará o motorista e o cobrador a controlar o número de pessoas dentro do veículo. “Em dois a três meses, as empresas se adaptam colocando a quantidade de ônibus necessária, principalmente nos horários de pico cumprindo a lei e melhorando o atendimento ao usuário”, acredita.
Indagado se esse fator não irá contribuir para o aumento da tarifa, Sávio rebateu dizendo que “a população tem que se conscientizar que paga por um serviço, que tem que ser prestado com qualidade e eficiência”.
O presidente da MTU, Ricardo Caixeta, garante que se o projeto for aprovado e sancionado será obedecido pelas empresas. Porém, ele acredita que irá gerar conflito muito grande com os usuários e motoristas. “Se o ônibus parou e a pessoa quiser entrar, quem vai impedir?”, indaga. “Como administrar esse conflito entre os usuários e os motoristas?”, continua.
Para minimizar o problema da superlotação, ele lembra que em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo há empresas escalonando os horários de entrada e saída dos seus trabalhadores, o que reflete, inclusive, na melhoria do trânsito.
Fonte: Diário de Cuiabá
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