A nova geração de ciclovias da cidade começará a ser implantada em setembro. Em vez de priorizar o lazer, os traçados passarão a buscar a funcionalidade, para um deslocamento mais eficiente. Além da integração com pistas já existentes, o objetivo da prefeitura é que as novas ciclovias facilitem o acesso ao transporte público, com ligação com estações do metrô, por exemplo. Dessa forma, a bicicleta poderá ganhar espaço na cidade como um meio de transporte não poluente.
A licitação de três pacotes de obras está em fase final: os envelopes com as propostas das empresas que disputam a Zona Sul serão abertos no próximo dia 9. Nessa região, a prefeitura investirá R$ 900 mil em quatro trajetos, totalizando 5,3 quilômetros: a ligação da Gávea ao Jardim Botânico; da Praia de Ipanema à estação General Osório do metrô; de Copacabana a Botafogo, via Figueiredo Magalhães; e a conexão da ciclofaixa Mané Garrincha (Copacabana-Centro) com a Praia Vermelha, na Urca. Também serão instalados bicicletários junto às estações de metrô e em outros locais de grande movimento. Novas ciclovias vão se ligar às já existentes
No dia 10 de setembro, serão abertos os envelopes para a construção de dez quilômetros de ciclovias no eixo Grajaú-Tijuca (que deverão consumir R$ 1,4 milhão) e 13,4 quilômetros em Jacarepaguá (R$ 1,3 milhão).
Na Zona Norte, serão três rotas diferentes: duas ligando a Praça Saens Peña ao Maracanã, sendo que uma pela Rua Barão de Mesquita e outra pela Praça Varnhagen, e a terceira entre Vila Isabel e Grajaú, passando pela Rua Nossa Senhora de Lourdes. Já na Zona Oeste, serão duas rotas: uma ligará a Praça Seca a Vila Valqueire; a outra, em Curicica, ficará entre a Rua de Reverência e a Rodolfo Portugal Milward.
A previsão do subsecretário municipal de Meio Ambiente, Altamirando Fernandes Moraes, é que as obras terminem em janeiro. Mas, se alguma empresa for eliminada do processo licitatório, ela terá pelo menos cinco dias de prazo para recorrer, podendo atrasar o cronograma. A vencedora será a que apresentar o menor custo, pois a prefeitura já tem o projeto definido. Se não houver contestação, no final de setembro devem começar as obras.
Para o presidente da ONG Transporte Ativo, José Lobo, o potencial para uso da bicicleta como meio de transporte diário na cidade é muito grande. A estimativa da entidade é que 500 mil pessoas na Região Metropolitana, sendo que 250 mil na capital, pedalem no trajeto entre casa e trabalho diariamente. A conta considera aqueles que pegam a bicicleta, por exemplo, para ir até uma estação de metrô ou trem, para lá pegar outra condução para o destino final.
O especialista frisa, no entanto, que não basta fazer novos traçados. É fundamental cuidar dos pontos já existentes, alguns obstruídos pela ocupação das calçadas, além de instalar bicicletários nas ruas:
- Para usar a bicicleta, os usuários precisam ter locais apropriados para deixá-las estacionadas. Também é preciso haver uma boa conservação da rede de ciclovias
O Rio tem hoje cerca de 150 quilômetros de ciclovia. A estimativa da prefeitura é que o tamanho mais que dobre até 2012, com um acréscimo de 172,4 quilômetros, sendo 64,16 construídos em 2010; 58,19 em 2011; e 50,05 no ano seguinte. A conta inclui os 13 quilômetros que devem ser criados na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão. Assim, o Rio poderá ter mais de 320 quilômetros de ciclovias.
Fonte: O Globo
A licitação de três pacotes de obras está em fase final: os envelopes com as propostas das empresas que disputam a Zona Sul serão abertos no próximo dia 9. Nessa região, a prefeitura investirá R$ 900 mil em quatro trajetos, totalizando 5,3 quilômetros: a ligação da Gávea ao Jardim Botânico; da Praia de Ipanema à estação General Osório do metrô; de Copacabana a Botafogo, via Figueiredo Magalhães; e a conexão da ciclofaixa Mané Garrincha (Copacabana-Centro) com a Praia Vermelha, na Urca. Também serão instalados bicicletários junto às estações de metrô e em outros locais de grande movimento. Novas ciclovias vão se ligar às já existentes
No dia 10 de setembro, serão abertos os envelopes para a construção de dez quilômetros de ciclovias no eixo Grajaú-Tijuca (que deverão consumir R$ 1,4 milhão) e 13,4 quilômetros em Jacarepaguá (R$ 1,3 milhão).
Na Zona Norte, serão três rotas diferentes: duas ligando a Praça Saens Peña ao Maracanã, sendo que uma pela Rua Barão de Mesquita e outra pela Praça Varnhagen, e a terceira entre Vila Isabel e Grajaú, passando pela Rua Nossa Senhora de Lourdes. Já na Zona Oeste, serão duas rotas: uma ligará a Praça Seca a Vila Valqueire; a outra, em Curicica, ficará entre a Rua de Reverência e a Rodolfo Portugal Milward.
A previsão do subsecretário municipal de Meio Ambiente, Altamirando Fernandes Moraes, é que as obras terminem em janeiro. Mas, se alguma empresa for eliminada do processo licitatório, ela terá pelo menos cinco dias de prazo para recorrer, podendo atrasar o cronograma. A vencedora será a que apresentar o menor custo, pois a prefeitura já tem o projeto definido. Se não houver contestação, no final de setembro devem começar as obras.
Para o presidente da ONG Transporte Ativo, José Lobo, o potencial para uso da bicicleta como meio de transporte diário na cidade é muito grande. A estimativa da entidade é que 500 mil pessoas na Região Metropolitana, sendo que 250 mil na capital, pedalem no trajeto entre casa e trabalho diariamente. A conta considera aqueles que pegam a bicicleta, por exemplo, para ir até uma estação de metrô ou trem, para lá pegar outra condução para o destino final.
O especialista frisa, no entanto, que não basta fazer novos traçados. É fundamental cuidar dos pontos já existentes, alguns obstruídos pela ocupação das calçadas, além de instalar bicicletários nas ruas:
- Para usar a bicicleta, os usuários precisam ter locais apropriados para deixá-las estacionadas. Também é preciso haver uma boa conservação da rede de ciclovias
O Rio tem hoje cerca de 150 quilômetros de ciclovia. A estimativa da prefeitura é que o tamanho mais que dobre até 2012, com um acréscimo de 172,4 quilômetros, sendo 64,16 construídos em 2010; 58,19 em 2011; e 50,05 no ano seguinte. A conta inclui os 13 quilômetros que devem ser criados na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão. Assim, o Rio poderá ter mais de 320 quilômetros de ciclovias.
Fonte: O Globo
0 comentários:
Postar um comentário