Acima apenas da tarifa de Teresina, Capital tem vantagem por oferecer benefícios da tarifa social e integração temporal
Com os preços congelados desde maio de 2009, Fortaleza possui a segunda tarifa de ônibus urbano mais acessível entre as capitais brasileiras, de acordo com o último levantamento da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), com dados referentes a julho. O valor de R$ 1,80, cobrado na Capital, é inferior apenas em Teresina, onde a tarifa custa R$ 1,75.
No entanto, levando-se em conta os descontos concedidos pela Prefeitura de Fortaleza - por meio da tarifa social e da integração temporal - a Cidade sobe para o primeiro lugar.
Abaixo, conforme os dados da ANTP, surgem Belém e Recife, ambas com R$ 1,85. As outras capitais que cobram menos de R$ 2,00 são João Pessoa (R$ 1,90), Rio Branco (R$ 1,90)e Macapá (R$ 1,95). A tarifa mais cara do Brasil é encontrada em São Paulo, cujos habitantes pagam R$ 2,70 para se locomover de ônibus.
Conforme explica o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, congelar o preço em um patamar tão acessível só foi possível em virtude de um esforço mútuo da Prefeitura e do Governo do Estado. "Houve redução do ISS (Imposto Sobre Serviços) de 4% para 2% e da taxa de gerenciamento (que era de 3,5% e foi liberada)", diz. Gondim informa ainda que o Governo ajudou, subtraindo o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) do óleo diesel de 15% para a taxa de 8,5%. "Através desses esforços, com isenção tributária e diminuição dos custos no sistema, é possível viabilizar uma passagem mais barata, com inclusão de passageiros que antes não tinham acesso ao transporte público, em um domingo, por exemplo", afirma, fazendo alusão ao dia em que a tarifa cai para R$ 1,20.
Sobre o futuro do valor da tarifa, o presidente da Etufor afirma que tudo dependerá de eventuais fatores. "Duas coisas são levadas em conta: o custo do sistema e a arrecadação. Se há um desequilíbrio, pendendo para uma arrecadação menor, a gestão tem duas opções: ou reajusta a tarifa ou baixa os custos. No futuro, a ideia é manter o preço, mas fatores como o aumento no preço do diesel sempre podem influenciar", comenta Gondim.
Automóvel
O contraponto no bolso do fortalezense é o uso do carro, que, de acordo com a ANTP, é o segundo mais cara do Nordeste. Segundo o levantamento, para se locomover 7 km em um automóvel movido a gasolina, o motorista da Capital gasta R$ 6,03, considerando-se os problemas de trânsito e o valor do combustível. Em Salvador, esse valor se eleva a R$ 6,36. Nenhuma das demais cidades nordestinas ultrapassa os R$ 6,00. A região tem média de custo de R$ 5,52.
O custo máximo no Brasil é registrado no Rio de Janeiro, cidade na qual é preciso, em média, R$ 6,77 para percorrer a distância de 7 km. São Paulo é a segunda, com R$ 6,81.(Victor Ximenes)
Fonte: Diário do Nordeste
Com os preços congelados desde maio de 2009, Fortaleza possui a segunda tarifa de ônibus urbano mais acessível entre as capitais brasileiras, de acordo com o último levantamento da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), com dados referentes a julho. O valor de R$ 1,80, cobrado na Capital, é inferior apenas em Teresina, onde a tarifa custa R$ 1,75.
No entanto, levando-se em conta os descontos concedidos pela Prefeitura de Fortaleza - por meio da tarifa social e da integração temporal - a Cidade sobe para o primeiro lugar.
Abaixo, conforme os dados da ANTP, surgem Belém e Recife, ambas com R$ 1,85. As outras capitais que cobram menos de R$ 2,00 são João Pessoa (R$ 1,90), Rio Branco (R$ 1,90)e Macapá (R$ 1,95). A tarifa mais cara do Brasil é encontrada em São Paulo, cujos habitantes pagam R$ 2,70 para se locomover de ônibus.
Conforme explica o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, congelar o preço em um patamar tão acessível só foi possível em virtude de um esforço mútuo da Prefeitura e do Governo do Estado. "Houve redução do ISS (Imposto Sobre Serviços) de 4% para 2% e da taxa de gerenciamento (que era de 3,5% e foi liberada)", diz. Gondim informa ainda que o Governo ajudou, subtraindo o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) do óleo diesel de 15% para a taxa de 8,5%. "Através desses esforços, com isenção tributária e diminuição dos custos no sistema, é possível viabilizar uma passagem mais barata, com inclusão de passageiros que antes não tinham acesso ao transporte público, em um domingo, por exemplo", afirma, fazendo alusão ao dia em que a tarifa cai para R$ 1,20.
Sobre o futuro do valor da tarifa, o presidente da Etufor afirma que tudo dependerá de eventuais fatores. "Duas coisas são levadas em conta: o custo do sistema e a arrecadação. Se há um desequilíbrio, pendendo para uma arrecadação menor, a gestão tem duas opções: ou reajusta a tarifa ou baixa os custos. No futuro, a ideia é manter o preço, mas fatores como o aumento no preço do diesel sempre podem influenciar", comenta Gondim.
Automóvel
O contraponto no bolso do fortalezense é o uso do carro, que, de acordo com a ANTP, é o segundo mais cara do Nordeste. Segundo o levantamento, para se locomover 7 km em um automóvel movido a gasolina, o motorista da Capital gasta R$ 6,03, considerando-se os problemas de trânsito e o valor do combustível. Em Salvador, esse valor se eleva a R$ 6,36. Nenhuma das demais cidades nordestinas ultrapassa os R$ 6,00. A região tem média de custo de R$ 5,52.
O custo máximo no Brasil é registrado no Rio de Janeiro, cidade na qual é preciso, em média, R$ 6,77 para percorrer a distância de 7 km. São Paulo é a segunda, com R$ 6,81.(Victor Ximenes)
Fonte: Diário do Nordeste
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