O Estado considera que os investimentos viários que tiveram a sua participação visam "melhorar a mobilidade do cidadão". Diz que ataca "os gargalos do trânsito", mas direciona "recursos vultosos" ao transporte coletivo.O discurso é semelhante ao do governo federal, que cita seus gastos no Rodoanel e na ampliação da Jacu-Pêssego por serem importantes ao fluxo de cargas e investimentos no transporte coletivo, como R$ 250 milhões no Expresso Tiradentes.
A Secretaria de Estado dos Transportes cita crescimento no uso do transporte público, conforme pesquisa de 2007.O resultado mostrou que 55% das viagens na Grande SP eram de ônibus, trem ou metrô, ante 47% em 2002. Ele foi atribuído sobretudo à implantação do Bilhete Único.
O Metrô foi procurado, mas se negou a informar os custos das linhas e estações construídas nesta década.A Folha usou a estimativa de R$ 400 milhões por quilômetro de metrô -acima do parâmetro habitual de R$ 200 milhões por quilômetro de obra, mas que, ao incluir trens e sistemas, fica perto de valores levantados pelo Tribunal de Contas em SP.
A companhia não comentou as comparações de gastos com obras viárias.
O Metrô diz que a atual gestão está aplicando R$ 21 bilhões no transporte coletivo, incluindo todos os gastos. Ele se nega a explicar e detalhar o valor -que a oposição diz ser muito inferior.
O Estado costuma destacar os investimentos na melhoria dos trens da CPTM. Com isso, diz que São Paulo está ganhando 240 km com "qualidade de metrô".
Esse investimento (novos trens, reforma de estações, redução dos tempos de viagem) é considerado positivo por técnicos -embora permaneçam diferenças significativas com a rede de metrô.
O Ministério das Cidades ressaltou um empréstimo de R$ 1,6 bilhão do BNDES ao Metrô. Afirma que ele ocorreu em "condições favoráveis, constituindo subsídio ao investimento direto".
A Prefeitura de São Paulo -que teve participação financeira minoritária nas maiores obras viárias desta década- disse que os gastos de 2003 a 2006 com reformas e implantação de corredores de ônibus atingiram R$ 563 milhões. A atual gestão inovou ao prometer R$ 1 bilhão ao Metrô, mas não informou quanto já transferiu. (AI)
A Secretaria de Estado dos Transportes cita crescimento no uso do transporte público, conforme pesquisa de 2007.O resultado mostrou que 55% das viagens na Grande SP eram de ônibus, trem ou metrô, ante 47% em 2002. Ele foi atribuído sobretudo à implantação do Bilhete Único.
O Metrô foi procurado, mas se negou a informar os custos das linhas e estações construídas nesta década.A Folha usou a estimativa de R$ 400 milhões por quilômetro de metrô -acima do parâmetro habitual de R$ 200 milhões por quilômetro de obra, mas que, ao incluir trens e sistemas, fica perto de valores levantados pelo Tribunal de Contas em SP.
A companhia não comentou as comparações de gastos com obras viárias.
O Metrô diz que a atual gestão está aplicando R$ 21 bilhões no transporte coletivo, incluindo todos os gastos. Ele se nega a explicar e detalhar o valor -que a oposição diz ser muito inferior.
O Estado costuma destacar os investimentos na melhoria dos trens da CPTM. Com isso, diz que São Paulo está ganhando 240 km com "qualidade de metrô".
Esse investimento (novos trens, reforma de estações, redução dos tempos de viagem) é considerado positivo por técnicos -embora permaneçam diferenças significativas com a rede de metrô.
O Ministério das Cidades ressaltou um empréstimo de R$ 1,6 bilhão do BNDES ao Metrô. Afirma que ele ocorreu em "condições favoráveis, constituindo subsídio ao investimento direto".
A Prefeitura de São Paulo -que teve participação financeira minoritária nas maiores obras viárias desta década- disse que os gastos de 2003 a 2006 com reformas e implantação de corredores de ônibus atingiram R$ 563 milhões. A atual gestão inovou ao prometer R$ 1 bilhão ao Metrô, mas não informou quanto já transferiu. (AI)
Fonte: Agora S. Paulo
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