Os cerca de 560 ônibus que pararam as atividades, na manhã desta terça-feira (20/7), voltaram a circular normalmente por volta de 13h. A paralisação relâmpago começou logo cedo terminal do Setor O e, segundo a categoria no local, chegou aos terminais do P Sul e da QNR, em Ceilândia, e em Samambaia Sul. Os motoristas e cobradores querem receber o adiantamento de 40 % do salário e o valor da cesta básica, que deveriam ser depositados todo dia 20 e não estavam na conta dos trabalhadores esta manhã.
De acordo com uma dos diretores do Sindicato dos Rodoviários Francisco Andrade, a paralisação relâmpago desta manhã não tem o apoio da entidade representativa da classe. Para o sindicato, a ausência do pagamento é um jogo político dos patrões, uma forma de pressionar um aumento de passagens. A diretoria do sindicato está reunida desde 13h para definir uma posição em relação ao atraso no pagamento. Andrade não descarta a possibilidade de que outra greve geral seja deflagrada.
Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros e das Empresas de Transportes Coletivos (Setransp-DF) afirma que o adiantamento e a cesta básica não foram pagos porque não há dinheiro em caixa para efetuar os depósitos. Segundo o representante dos patrões as empresas Viva Brasília, São José e Grupo Amaral pagaram os funcionários normalmente.
O sindicato destacou que o donos das firmas aguardam uma resposta do Governo do DF sobre a análise das planilhas de custos e a necessidade, alegada pelos patrões, de reajuste salarial. A assessoria de imprensa do GDF destaca que, até o fim desta semana, deve ser divulgada a decisão sobre o aumento ou não das tarifas.
Fonte: Correio Braziliense
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