Curitiba está próxima de definir se realmente precisa de uma linha de metrô, o melhor trajeto, as características da obra e o custo da construção da ligação entre os bairros Cidade Industrial, na região Sul da cidade, e Santa Cândida, no Norte. Hoje, o consórcio Novo Modal deve entregar à prefeitura o projeto de engenharia.
Até setembro, a empresa Ecossistema Consultoria Ambiental deverá concluir o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA-Rima). O custo dos dois levantamentos já é R$ 248,5 mil mais caro do que a previsão inicial, de R$ 2,7 milhões, por causa do atraso na conclusão. Formado pelas empresas Trends, Engefoto, Esteio e Vega, o consórcio Novo Modal foi contratado em fevereiro de 2009, por R$ 2,3 milhões, mas recebeu um aditivo de R$ 108.654,57 para aprofundar os estudos de ventilação das estações de embarque e dos túneis do metrô. Outros R$ 121.939,20 foram pagos por causa da inflação no período. O projeto de engenharia deveria ter sido entregue em dezembro. Já a Ecossistema receberia R$ 344 mil para elaborar o EIA-Rima, mas recebeu outros R$ 17,9 mil, também referentes à inflação.
Os projetos serão concluídos cerca de três anos e meio depois da retomada da discussão sobre a necessidade de Curitiba construir uma linha de metrô, em dezembro de 2006. Só depois da finalização dos estudos poderá ser feito o projeto de engenharia da obra. A conclusão dos levantamentos também poderá facilitar a obtenção de financiamento, principal dificuldade enfrentada pela prefeitura. O projeto do metrô de Curitiba foi deixado de fora do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa de 2014 e em relação ao PAC 2 só há incertezas.
Custo maior
A discussão sobre o metrô de Curitiba foi retomada durante o seminário Curitiba nos Trilhos, promovido pelo Ippuc em parceria com a CBTU em dezembro de 2006. De lá para cá, a ideia foi incorporada aos discursos políticos e chegou-se a cogitar que o metrô estaria funcionando até 2014, quando Curitiba deverá ser uma das sedes da Copa do Mundo. Porém, sem a conclusão do projeto executivo e o dinheiro para a obra, a implantação do metrô ainda é incerta até hoje. O custo estimado para os 22 km do metrô curitibano, que antes era R$ 2 bilhões, já chega a R$ 3,5 bilhões.
A proposta inicial prevê que a obra utilize o sistema “cut and cover” (algo como “corte e cubra”) na área das canaletas entre o Pinheirinho e o Centro. Não seria preciso escavar fundo, como no caso de São Paulo, para abrir os túneis: seria apenas “recortada” a área das canaletas, construído o túnel e coberto novamente com terra. A canaleta seria transformada em um parque linear. A escavação profunda seria necessária na região central, por causa das características do terreno e da quantidade de prédios. Os estudos de engenharia já demonstraram, porém, que será necessário implantar túneis mais profundos em mais áreas do que o previsto, o que encarece o projeto. Inicialmente, cada trem teria quatro carros com capacidade para até 1,1 mil passageiros.
Os projetos serão concluídos cerca de três anos e meio depois da retomada da discussão sobre a necessidade de Curitiba construir uma linha de metrô, em dezembro de 2006. Só depois da finalização dos estudos poderá ser feito o projeto de engenharia da obra. A conclusão dos levantamentos também poderá facilitar a obtenção de financiamento, principal dificuldade enfrentada pela prefeitura. O projeto do metrô de Curitiba foi deixado de fora do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa de 2014 e em relação ao PAC 2 só há incertezas.
Custo maior
A discussão sobre o metrô de Curitiba foi retomada durante o seminário Curitiba nos Trilhos, promovido pelo Ippuc em parceria com a CBTU em dezembro de 2006. De lá para cá, a ideia foi incorporada aos discursos políticos e chegou-se a cogitar que o metrô estaria funcionando até 2014, quando Curitiba deverá ser uma das sedes da Copa do Mundo. Porém, sem a conclusão do projeto executivo e o dinheiro para a obra, a implantação do metrô ainda é incerta até hoje. O custo estimado para os 22 km do metrô curitibano, que antes era R$ 2 bilhões, já chega a R$ 3,5 bilhões.
A proposta inicial prevê que a obra utilize o sistema “cut and cover” (algo como “corte e cubra”) na área das canaletas entre o Pinheirinho e o Centro. Não seria preciso escavar fundo, como no caso de São Paulo, para abrir os túneis: seria apenas “recortada” a área das canaletas, construído o túnel e coberto novamente com terra. A canaleta seria transformada em um parque linear. A escavação profunda seria necessária na região central, por causa das características do terreno e da quantidade de prédios. Os estudos de engenharia já demonstraram, porém, que será necessário implantar túneis mais profundos em mais áreas do que o previsto, o que encarece o projeto. Inicialmente, cada trem teria quatro carros com capacidade para até 1,1 mil passageiros.
Fonte: Gazeta do Povo
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