Na porta da Fácil, um novo aviso com um recado que os estudantes já estão cansados de ler. O dinheiro acabou ontem, dia 7, e os postos não estão fazendo a recarga. Um novo crédito suplementar está sendo estudado pelo governo. “Eles não colocam uma coisa concreta. O jeito é ficar esperando”, fala uma estudante.
Os R$ 6 milhões extras liberados pelo GDF acabaram em sete dias de atendimento. O suficiente para completar 65.469 cartões. Mas depois de tantas filas, nesta terça-feira, dia 8, muitos alunos procuraram os postos por outro motivo. “Meu cartão está bloqueado. Carreguei essa semana e não é possível que já tenha acabado. Eu mal usei e já foi bloqueado? E não foi só o meu. Um monte de gente do ônibus que eu vinha também”, conta a estudante Creusa dos Santos. “Todo mundo estava tentando passar na roleta do ônibus e não estava conseguindo e com crédito.
Estava dando acesso inválido”, acrescenta o estudante Mateus Almeida. A assessoria da Fácil explicou que a fiscalização foi intensificada e os estudantes que usavam linhas não cadastradas ou que tinham cartões duplicados, do metrô e de ônibus, vão ter mesmo o Passe Livre bloqueado.
Com todos esses problemas no sistema, o governo ainda estuda como vão ser as novas regras para o Passe Livre. O projeto só deve ser encaminhado amanhã, dia 9, para a Câmara Legislativa. E, de acordo com o líder do governo, já se pensa em manter o benefício novamente para todos os estudantes. “Saímos ontem (7) da casa do governador tarde da noite, e ficou o secretário de Fazenda para ver de onde vai sair esse recurso para atender todas as recargas dos estudantes. E também a possibilidade do controle da Fácil ser feita pelo próprio governo. Isso é fato, e isso vai acontecer”, afirma o líder do Governo, deputado Aguinaldo de Jesus.
O governador Rogério Rosso disse no início da tarde de hoje que o pedido de crédito extra deve ser encaminhado à Câmara Legislativa até amanhã, dia 9. Rosso informou ainda que o governo está recalculando os gastos da Fácil e deve aumentar o repasse mensal de R$ 4 milhões para R$ 12 milhões, a partir do segundo semestre.
Fonte: DFTV
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