Usuários do transporte coletivo da Grande BH terão dois novos modelos de integração de tarifas que vão possibilitar economia de 24% a 34%, dependendo do trajeto. A primeira mudança ocorrerá no final deste mês, entre ônibus e metrô da estação Vilarinho, em Venda Nova. Já a outra, para quem se descola entre municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), será a partir de agosto. A medida atinge 18,5 milhões de passageiros. Os concessionários do sistema de transporte aderiram à mudança contando com a redução de custos e por acreditar no aumento da demanda de usuários.
A bilhetagem eletrônica, já totalmente implantada, é que permitirá a implantação do novo sistema. A integração tarifária faz parte de um conjunto de ações de mobilidade urbana, estipuladas pela Agência Metropolitana. O governador Antonio Anastasia assinou, nesta quarta-feira (26), o documento que autoriza a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) a tomar as providências para implantar o serviço.
O sistema permitirá que o passageiro continue utilizando as mesmas linhas, mas pagando menos pelas passagens. Para obter o desconto, o usuário terá que respeitar o intervalo máximo de 90 minutos, entre o embarque na primeira linha e o na segunda. A integração poderá ocorrer em qualquer ponto da rede de transporte público metropolitano, e não apenas nos terminais.
A integração tarifária do ônibus com o metrô começa a valer no próximo sábado (29), a exemplo do que já acontece nas estações Eldorado e São Gabriel. A medida vai beneficiar cerca de 8 mil usuários que, diariamente, utilizam as 28 linhas metropolitanas de ônibus, entre a capital e os municípios de Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Vespasiano e São José da Lapa.
A viagem entre Pedra Branca, em Ribeirão das Neves, e BH, pela linha 5650 e estação Vilarinho, ficará 34,25% mais barata com a integração - de R$ 3,65 para R$ 2,40. Além disso, os passageiros passarão a desembarcar dos ônibus dentro da Estação Vilarinho. Hoje, eles têm que descer em pontos de paradas convencionais e caminhar até a estação.
Quem precisa usar dois ônibus para ir de uma cidade da RMBH a outra terá desconto de 50% sobre o valor da menor tarifa entre as linhas usadas. Com passagens a R$ 3,55 cada, hoje o passageiro tem um gasto de R$ 7,10. Com a integração tarifária, essa mesma viagem sairá por R$ 5,32. A mudança começa a vigorar em agosto.
Mesmo com a redução de custo para os passageiros, as empresas de transporte não terão ressarcimento por parte do Governo estadual. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), Rubens Lessa, no caso da integração com o metrô, como as empresas não irão mais até o Centro de BH, haverá redução de custos.
Já com relação à integração de dois ônibus metropolitanos, a expectativa é de aumento na demanda. Lessa acredita que não haverá prejuízo para as empresas. Porém, ele reforça que as concessionárias irão analisar, ao final do ano, um relatório com as receitas obtidas em 2010. Se houver queda no faturamento, algumas medidas poderão ser tomadas, mas ele não quis adiantar as possíveis mudanças.
A integração atende passageiros que usam o ônibus para ir de uma cidade da Grande BH a outra. No entanto, aqueles que descem em BH e seguem para algum bairro da capital ainda terão que esperar por uma possível redução na tarifa. Hoje, uma pessoa que vem de Santa Luzia, pela linha 4105, paga R$ 3,20 até o Centro de BH. Se precisar ir até o Bairro Mangabeiras, por exemplo, tem que desembolsar mais R$ 2,30 (linha 2004). A Setop informou que estão sendo feito estudos, junto com a BHTrans, para atender a este público.
Outro desafio para a Agência Metropolitana é a tentativa de desafogar o trânsito no Centro da capital, retirando parte da frota de ônibus metropolitanos. O objetivo é implantar terminais em pontos estratégicos da RMBH. De acordo com o diretor-geral do Departamento de Obras Públicas (Deop), João Fleury, estações regionais serão criadas para servir como ponto de encontro entre as linhas que têm a capital como destino.
A bilhetagem eletrônica, já totalmente implantada, é que permitirá a implantação do novo sistema. A integração tarifária faz parte de um conjunto de ações de mobilidade urbana, estipuladas pela Agência Metropolitana. O governador Antonio Anastasia assinou, nesta quarta-feira (26), o documento que autoriza a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) a tomar as providências para implantar o serviço.
O sistema permitirá que o passageiro continue utilizando as mesmas linhas, mas pagando menos pelas passagens. Para obter o desconto, o usuário terá que respeitar o intervalo máximo de 90 minutos, entre o embarque na primeira linha e o na segunda. A integração poderá ocorrer em qualquer ponto da rede de transporte público metropolitano, e não apenas nos terminais.
A integração tarifária do ônibus com o metrô começa a valer no próximo sábado (29), a exemplo do que já acontece nas estações Eldorado e São Gabriel. A medida vai beneficiar cerca de 8 mil usuários que, diariamente, utilizam as 28 linhas metropolitanas de ônibus, entre a capital e os municípios de Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Vespasiano e São José da Lapa.
A viagem entre Pedra Branca, em Ribeirão das Neves, e BH, pela linha 5650 e estação Vilarinho, ficará 34,25% mais barata com a integração - de R$ 3,65 para R$ 2,40. Além disso, os passageiros passarão a desembarcar dos ônibus dentro da Estação Vilarinho. Hoje, eles têm que descer em pontos de paradas convencionais e caminhar até a estação.
Quem precisa usar dois ônibus para ir de uma cidade da RMBH a outra terá desconto de 50% sobre o valor da menor tarifa entre as linhas usadas. Com passagens a R$ 3,55 cada, hoje o passageiro tem um gasto de R$ 7,10. Com a integração tarifária, essa mesma viagem sairá por R$ 5,32. A mudança começa a vigorar em agosto.
Mesmo com a redução de custo para os passageiros, as empresas de transporte não terão ressarcimento por parte do Governo estadual. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), Rubens Lessa, no caso da integração com o metrô, como as empresas não irão mais até o Centro de BH, haverá redução de custos.
Já com relação à integração de dois ônibus metropolitanos, a expectativa é de aumento na demanda. Lessa acredita que não haverá prejuízo para as empresas. Porém, ele reforça que as concessionárias irão analisar, ao final do ano, um relatório com as receitas obtidas em 2010. Se houver queda no faturamento, algumas medidas poderão ser tomadas, mas ele não quis adiantar as possíveis mudanças.
A integração atende passageiros que usam o ônibus para ir de uma cidade da Grande BH a outra. No entanto, aqueles que descem em BH e seguem para algum bairro da capital ainda terão que esperar por uma possível redução na tarifa. Hoje, uma pessoa que vem de Santa Luzia, pela linha 4105, paga R$ 3,20 até o Centro de BH. Se precisar ir até o Bairro Mangabeiras, por exemplo, tem que desembolsar mais R$ 2,30 (linha 2004). A Setop informou que estão sendo feito estudos, junto com a BHTrans, para atender a este público.
Outro desafio para a Agência Metropolitana é a tentativa de desafogar o trânsito no Centro da capital, retirando parte da frota de ônibus metropolitanos. O objetivo é implantar terminais em pontos estratégicos da RMBH. De acordo com o diretor-geral do Departamento de Obras Públicas (Deop), João Fleury, estações regionais serão criadas para servir como ponto de encontro entre as linhas que têm a capital como destino.
Fonte: Hoje em Dia
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