A São Paulo Transportes (SPTrans) vai começar a testar nos ônibus um equipamento que possibilita aos usuários levar bicicletas. O bike rack é um suporte colocado na frente do coletivo e que pode carregar até três bicicletas. Na capital paulista, o projeto está sendo chamado de Bike Bus e deve começar a operar em caráter experimental em dez dias.
A proposta foi apresentada à SPTrans por diretores da Viação Sambaíba, responsável pelo transporte na zona norte. Representantes da empresa estiveram nos Estados Unidos e descobriram o equipamento, que é utilizado em cidades como Miami e Los Angeles. Técnicos da SPTrans vão analisar os aspectos de segurança. Se tudo der certo, a experiência começa no próximo fim de semana (dias 17 e 18).
Roubos. O equipamento funciona de maneira parecida aos suportes de bicicletas para automóveis. Quando o ônibus para, o motorista aciona um mecanismo que destrava o Bike Bus para que os usuários guardem as bicicletas. A trava é novamente acionada, para evitar roubos. A SPTrans estima que a operação dure cerca de um minuto.
Inicialmente, o Bike Bus deve funcionar somente nos fins de semana. A SPTrans pretende implantar o equipamento em poucas linhas que passem por parques. Os técnicos da empresa que administra o transporte na capital vão acompanhar esse período de testes, que ainda não tem duração determinada. Caso a experiência seja positiva, os equipamentos serão instalados em toda a frota da capital.
Dia a dia. A iniciativa foi elogiada por ciclistas e ativistas, já que possibilita combinação entre bicicletas e transporte público. Estudos apontam que as bicicletas são ideais para trajetos até sete quilômetros, o que dificulta a utilização como meio de transporte diário. "Com isso dá para fazer uma perna de bicicleta e utilizar os ônibus na maior parte do trajeto, em trechos de subida", diz o cicloativista e diretor do Instituto Ciclo BR, André Pasqualini.
Por outro lado, há reclamação de que o período de testes esteja sendo feito somente na região dos parques. O receio é que a Prefeitura desista da medida por considerar que não houve uma grande adesão. "Quem vai a um parque de bicicleta já está preparado para pedalar bastante e, por isso, pode não usar os ônibus. Por isso os testes deveriam ser feitos com quem utiliza as bicicletas para trabalhar, que é a maioria dos deslocamentos", diz Pasqualini.
Nos trilhos. O Metrô de São Paulo permite bicicletas fora do horário de pico. Além disso, foram instaladas ciclofaixas de lazer aos fins de semana, mas as ciclovias ainda são raras.
A proposta foi apresentada à SPTrans por diretores da Viação Sambaíba, responsável pelo transporte na zona norte. Representantes da empresa estiveram nos Estados Unidos e descobriram o equipamento, que é utilizado em cidades como Miami e Los Angeles. Técnicos da SPTrans vão analisar os aspectos de segurança. Se tudo der certo, a experiência começa no próximo fim de semana (dias 17 e 18).
Roubos. O equipamento funciona de maneira parecida aos suportes de bicicletas para automóveis. Quando o ônibus para, o motorista aciona um mecanismo que destrava o Bike Bus para que os usuários guardem as bicicletas. A trava é novamente acionada, para evitar roubos. A SPTrans estima que a operação dure cerca de um minuto.
Inicialmente, o Bike Bus deve funcionar somente nos fins de semana. A SPTrans pretende implantar o equipamento em poucas linhas que passem por parques. Os técnicos da empresa que administra o transporte na capital vão acompanhar esse período de testes, que ainda não tem duração determinada. Caso a experiência seja positiva, os equipamentos serão instalados em toda a frota da capital.
Dia a dia. A iniciativa foi elogiada por ciclistas e ativistas, já que possibilita combinação entre bicicletas e transporte público. Estudos apontam que as bicicletas são ideais para trajetos até sete quilômetros, o que dificulta a utilização como meio de transporte diário. "Com isso dá para fazer uma perna de bicicleta e utilizar os ônibus na maior parte do trajeto, em trechos de subida", diz o cicloativista e diretor do Instituto Ciclo BR, André Pasqualini.
Por outro lado, há reclamação de que o período de testes esteja sendo feito somente na região dos parques. O receio é que a Prefeitura desista da medida por considerar que não houve uma grande adesão. "Quem vai a um parque de bicicleta já está preparado para pedalar bastante e, por isso, pode não usar os ônibus. Por isso os testes deveriam ser feitos com quem utiliza as bicicletas para trabalhar, que é a maioria dos deslocamentos", diz Pasqualini.
Nos trilhos. O Metrô de São Paulo permite bicicletas fora do horário de pico. Além disso, foram instaladas ciclofaixas de lazer aos fins de semana, mas as ciclovias ainda são raras.
Fonte: Estadão
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