Por que o metrô de Salvador não sai? Esta é uma das maiores dúvidas dos soteropolitanos e vai estar no centro de um debate, na próxima quinta-feira, durante audiência pública, no Centro de Cultura da Câmara Municipal, no Pelourinho. O presidente da Comissão de Transportes, vereador Jorge Jambeiro (PSDB), convidou representantes da prefeitura, governo e Ministério Público (MP), para o encontro, que terá início às 9 horas.
“Todo ano é a mesma coisa, dizem que o metrô vai ficar pronto até dezembro, mas, o que sabemos é que a possibilidade dele rodar parece cada dia mais distante da realidade e enquanto isso não se concretiza, a prefeitura gasta rios de dinheiro, com uma obra que nunca acaba”, lembra Jambeiro.
Um dos temas a serem abordados durante a audiência, segundo o vereador, é a manutenção “cara e desnecessária” dos trens do subúrbio. “A prefeitura precisou manter os trens como uma das condições para receber a verba para o metrô, mas, acaba gastando R$ 1 milhão para manter o transporte, que serve a cerca de 14 mil pessoas, o que é muito pouco diante do altos custos”, garantiu.
Ele acha que o melhor que a prefeitura tem a fazer é entregar ao Estado ou à União a administração do metrô, subsidiando a tarifa, que estaria projetada em R$ 15 por pessoa. “A prefeitura tem que entregar o metrô ao Estado e os vagões ao governo federal”, declara.
Contrariando o que diz o prefeito João Henrique, ao afirmar que as obras estão cerca de 97% concluídas, Jambeiro ressalta que equipamentos importantes, para o funcionamento do metrô, como catraca, escadas rolantes e serviços de integração, ainda não foram iniciados.
Inicialmente, o metrô de Salvador teria 28 estações e 48,1 km de extensão, transportando cerca de 400 mil usuários/dia. Depois, oito estações e uma extensão de 12 km - dos quais 1,5 km seriam subterrâneos. O projeto acabou reduzido a apenas à primeira etapa de 6 km, ligando a Estação da Lapa à Rótula do Abacaxi.
A Companhia de Transportes de Salvador, responsável por operar o sistema, foi criada em 1999 com o objetivo de modernizar o Trem Suburbano e implantar o metrô em Salvador. O início dos trabalhos ocorreu em 2000, há 10 anos.
“Todo ano é a mesma coisa, dizem que o metrô vai ficar pronto até dezembro, mas, o que sabemos é que a possibilidade dele rodar parece cada dia mais distante da realidade e enquanto isso não se concretiza, a prefeitura gasta rios de dinheiro, com uma obra que nunca acaba”, lembra Jambeiro.
Um dos temas a serem abordados durante a audiência, segundo o vereador, é a manutenção “cara e desnecessária” dos trens do subúrbio. “A prefeitura precisou manter os trens como uma das condições para receber a verba para o metrô, mas, acaba gastando R$ 1 milhão para manter o transporte, que serve a cerca de 14 mil pessoas, o que é muito pouco diante do altos custos”, garantiu.
Ele acha que o melhor que a prefeitura tem a fazer é entregar ao Estado ou à União a administração do metrô, subsidiando a tarifa, que estaria projetada em R$ 15 por pessoa. “A prefeitura tem que entregar o metrô ao Estado e os vagões ao governo federal”, declara.
Contrariando o que diz o prefeito João Henrique, ao afirmar que as obras estão cerca de 97% concluídas, Jambeiro ressalta que equipamentos importantes, para o funcionamento do metrô, como catraca, escadas rolantes e serviços de integração, ainda não foram iniciados.
Inicialmente, o metrô de Salvador teria 28 estações e 48,1 km de extensão, transportando cerca de 400 mil usuários/dia. Depois, oito estações e uma extensão de 12 km - dos quais 1,5 km seriam subterrâneos. O projeto acabou reduzido a apenas à primeira etapa de 6 km, ligando a Estação da Lapa à Rótula do Abacaxi.
A Companhia de Transportes de Salvador, responsável por operar o sistema, foi criada em 1999 com o objetivo de modernizar o Trem Suburbano e implantar o metrô em Salvador. O início dos trabalhos ocorreu em 2000, há 10 anos.
CPI vai investigar transporte
O presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), deferiu ontem o requerimento para a instalação da CPI do Metrô de Salvador. Seguindo o Regimento Interno da Casa, o presidente da Assembleia pede que os blocos partidários indiquem, no prazo máximo de três dias consecutivos, os seus membros (seguindo a proporcionalidade) para que a CPI seja instalada.
O requerimento foi apresentado pelo deputado Elmar Nascimento (PR) e conta com a assinatura de 35 deputados da Casa. A justificativa apresentada por Elmar Nascimento para criar a CPI foi o grande número de denúncias envolvendo a obra.
“Será uma grande demonstração à sociedade de que a Assembleia Legislativa quer efetivamente contribuir para a elucidação dessa caixa preta. Considero esse o maior caso de desvio de recursos públicos da história recente da Bahia”, afirmou.
O presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), deferiu ontem o requerimento para a instalação da CPI do Metrô de Salvador. Seguindo o Regimento Interno da Casa, o presidente da Assembleia pede que os blocos partidários indiquem, no prazo máximo de três dias consecutivos, os seus membros (seguindo a proporcionalidade) para que a CPI seja instalada.
O requerimento foi apresentado pelo deputado Elmar Nascimento (PR) e conta com a assinatura de 35 deputados da Casa. A justificativa apresentada por Elmar Nascimento para criar a CPI foi o grande número de denúncias envolvendo a obra.
“Será uma grande demonstração à sociedade de que a Assembleia Legislativa quer efetivamente contribuir para a elucidação dessa caixa preta. Considero esse o maior caso de desvio de recursos públicos da história recente da Bahia”, afirmou.
Fonte: Tribuna da Bahia
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