Quem anda de ônibus precisa de abrigo em vários pontos. Seja porque está calor ou porque está chovendo, muita gente passa sufoco. Na região da Leopoldina, o movimento é grande nos pontos de ônibus. Nos abrigos, não cabe todo mundo. Então, os passageiros se protegem debaixo de passarelas e dos toldos das lojas.
Na Avenida Brasil, são pouquíssimos os pontos com cobertura. O jeito é se prevenir. “Eu vim de guarda-chuva, mas acho que deveria ter um lugar para a pessoa ficar na chuva”, disse a empregada doméstica Joana D'arc. No ponto da Avenida Brasil em frente à Fundação Oswaldo Cruz, mostrado em vídeo, a equipe do RJTV encontrou vários abrigos de pontos de ônibus. Mas, onde se concentra a maioria das pessoas pela manhã, não há nenhum abrigo.
Tanto movimento tem explicação. Pelo local, passam pelo menos 21 linhas de ônibus. Segundo a prefeitura, as coberturas montadas na margem da pista principal foram instaladas no ano passado, mas faltou abrigo na pista do canto. Até fiscais das empresas de ônibus reclamam. “Não saio na chuva não. Mas a gente tem que cumprir a nossa obrigação, que é trabalho”, diz um homem.
A Secretaria de Obras informou que os abrigos fazem parte dos contratos de concessão do mobiliário urbano, administrado por duas empresas particulares: a Cemusa e a Adshell. E que está em estudo uma forma de ampliar o número de abrigos na cidade, já que todos os que estão previstos nos contratos estão instalados. São cerca de 2,2 mil abrigos em toda a cidade.
Ainda de acordo com a prefeitura, a indicação do local onde serão colocados esses abrigos é feita com base em análises das subprefeituras e de outras secretarias. A manutenção é feita por essas empresas, com fiscalização do município. Quem quiser denunciar a falta de manutenção dos abrigos deve ligar para a ouvidoria da Secretaria de Obras. O número é 2503-2582.
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