O corredor de ônibus Diadema-Brooklin, que ligará o ABC com os trens metropolitanos e o metrô da capital paulista, está sendo construído há 23 anos. O governo do estado agora se comprometeu a entregar tudo ainda este ano. Mas o Ministério Público entrou no caso, para saber o motivo de tanta demora.
A previsão é de que o corredor terá 12 quilômetros e será uma nova ligação do ABC com os trens metropolitanos e o metrô da capital paulista. O projeto começa no terminal Diadema da EMTU, passa pelas avenidas Presidente Kennedy, Cupecê, Vereador João de Luca, Vicente Rao e Roque Petroni. Serão cinco paradas e o passageiro vai poder chegar até a Estação Morumbi da CPTM e, no futuro, à Estação Brooklin-Campo Belo, do Metrô.
O primeiro anúncio deste corredor foi em 1986. Em 2008, uma reportagem do SPTV tratou do atraso nas obras. No ano passado, houve nova cobrança. Em agosto de 2009, o presidente da EMTU, Julio Antonio de Freitas Gonçalves, deu explicações sobre as obras. A promessa na época era concluir o corredor até o fim do primeiro semestre do ano passado. “No processo de licitação temos uma ação na Justiça. Nós estamos aguardando o posicionamento da Justiça para prosseguir o processo de licitação", disse ele na ocasião.
A decisão judicial saiu e as obras recomeçaram, em dezembro de 2009. Agora, o Ministério Público diz que irá acompanhar o andamento da construção. “O valor da obra está orçado em R$ 22 milhões, requisitamos a planilha de todos os pagamentos realizados desde o início da obra. Vamos investigar por que demorou tanto essa obra, vamos fazer um acompanhamento sobre essa situação. Temos o compromisso que ela vai acabar em julho de 2010”, disse o promotor de Justiça Saad Mazloum.
O presidente da EMTU reafirmou o compromisso de concluir o corredor ainda este ano. “Concluído o processo judicial, foi contratada a empresa em processo licitatório e, no início do segundo semestre, iremos entregar essa obra para a população, com todos os benefícios que ela traz. Era compromisso da gestão concluir essa obra e temos um contrato em andamento”, afirmou Julio de Freitas Gonçalves.
Fonte:G1
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