A Prefeitura encontrou uma solução 'salomônica' para a tarifa de ônibus, que teve reajuste de 9%, bem acima da inflação do ano. Entretanto, permanece no valor máximo de R$ 2,50. O que aconteceu é que acabou o desconto para pagamento com o cartão. Nessa modalidade a tarifa do transporte coletivo de Campo Grande custava R$ 2,30, um estímulo para diminuir a circulação de dinheiro nos ônibus. A grande maioria dos usuários pagava a passagem com cartão, portanto o impacto do reajuste será alto.
Pela lógica, agora tanto faz pagar com o cartão ou com dinheiro, a tarifa é sempre R$ 2,50. Mas a Prefeitura reserva outra surpresa. Os mais afetados com o reajuste são os empresários que pagam vale-transporte aos empregados.
O aumente de R$ 0,20 na tarifa para quem usa cartão vem na contramão do discurso do prefeito de que era sua intenção acabar com a circulação de dinheiro nos coletivos e com isso diminuir os assaltos e garantir a segurança dos motoristas e passageiros. Sem diferença de valor, poderá aumentar o fluxo de dinheiro nos coletivos.
A solução encontrada é impositiva: em seis meses os coletivos de Campo Grande, simplesmente, só aceitarão cartão. Quem não tiver cartão, não pode usar o transporte coletivo. Ainda não há detalhamento de como isso vai acontecer.
O motivo para o reajuste apresentado pela Prefeitura é referente ao aumento dos salários dos funcionários das empresas do transporte coletivo e do preço dos combustíveis.
O valor de R$ 2,50 entra em vigor a partir do dia 1º de março deste ano. A informação é do membro do Conselho de Regulação dos Serviços Públicos, Haroldo Borralho, que participou da reunião onde foram apresentadas as planilhas de custos do transporte coletivo.
Participaram da reunião o diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade, os vereadores Lídio, Mario César e Flávio Cesar, além de membros do Conselho de Regulação. A reunião acabou há pouco na Agreg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos).
A tarifa de ônibus está na mira do Ministério Público Estadual desde o ano passado, quando o deputado estadual Pedro Kemp (PT) protocolou uma representação pedindo providências, tendo em vista a reação negativa do reajuste para R$ 2,50, o valor mais alto do país, na época. Kemp disse que o MPE prometeu tentar um acordo para reduzir a tarifa e, se isso não fosse possível, acionaria a Justiça. Não acionou.
O MPE produziu um documento em que elenca alguns pontos estranhos na composição da tarifa. O excesso de gratuidade é um deles. Outro item é o arredondamento da tarifa, sempre a mais do que o valor apurado na planilha. No ano passado a planilha apontava um valor de R$ 2,47. O prefeito preferiu elevar a tarifa para R$ 2,50.
Fonte: Midiamax
Pela lógica, agora tanto faz pagar com o cartão ou com dinheiro, a tarifa é sempre R$ 2,50. Mas a Prefeitura reserva outra surpresa. Os mais afetados com o reajuste são os empresários que pagam vale-transporte aos empregados.
O aumente de R$ 0,20 na tarifa para quem usa cartão vem na contramão do discurso do prefeito de que era sua intenção acabar com a circulação de dinheiro nos coletivos e com isso diminuir os assaltos e garantir a segurança dos motoristas e passageiros. Sem diferença de valor, poderá aumentar o fluxo de dinheiro nos coletivos.
A solução encontrada é impositiva: em seis meses os coletivos de Campo Grande, simplesmente, só aceitarão cartão. Quem não tiver cartão, não pode usar o transporte coletivo. Ainda não há detalhamento de como isso vai acontecer.
O motivo para o reajuste apresentado pela Prefeitura é referente ao aumento dos salários dos funcionários das empresas do transporte coletivo e do preço dos combustíveis.
O valor de R$ 2,50 entra em vigor a partir do dia 1º de março deste ano. A informação é do membro do Conselho de Regulação dos Serviços Públicos, Haroldo Borralho, que participou da reunião onde foram apresentadas as planilhas de custos do transporte coletivo.
Participaram da reunião o diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade, os vereadores Lídio, Mario César e Flávio Cesar, além de membros do Conselho de Regulação. A reunião acabou há pouco na Agreg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos).
A tarifa de ônibus está na mira do Ministério Público Estadual desde o ano passado, quando o deputado estadual Pedro Kemp (PT) protocolou uma representação pedindo providências, tendo em vista a reação negativa do reajuste para R$ 2,50, o valor mais alto do país, na época. Kemp disse que o MPE prometeu tentar um acordo para reduzir a tarifa e, se isso não fosse possível, acionaria a Justiça. Não acionou.
O MPE produziu um documento em que elenca alguns pontos estranhos na composição da tarifa. O excesso de gratuidade é um deles. Outro item é o arredondamento da tarifa, sempre a mais do que o valor apurado na planilha. No ano passado a planilha apontava um valor de R$ 2,47. O prefeito preferiu elevar a tarifa para R$ 2,50.
Fonte: Midiamax
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