No primeiro dia em que entrou em voga o aumento na tarifa de ônibus, surpresa para quem achava que os R$ 2,30 eram válidos apenas para a capital: o reajuste se deu também nas linhas que percorrem a Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Isso quer dizer que os coletivos de Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, entre outros, também subiram de preço. Nesses casos, o reajuste foi ainda maior, pois a passagem subiu R$ 0,15 – e não R$ 0,10, como na capital –, equiparando de vez os valores que sempre diferenciavam alguns centavos.
Isso quer dizer que os coletivos de Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, entre outros, também subiram de preço. Nesses casos, o reajuste foi ainda maior, pois a passagem subiu R$ 0,15 – e não R$ 0,10, como na capital –, equiparando de vez os valores que sempre diferenciavam alguns centavos.
População não foi avisada
Os preços estampados nos para-brisas dos coletivos foram o único aviso, neste sábado, para muita gente. Joelza Santana, 30 anos, que saía para procurar emprego, não tinha sequer os R$ 0,10 a mais para bancar a diferença. Foi a amiga Carla Silva, 22, quem emprestou o valor. “Eu não sabia de nada. Acho um absurdo isso”, reclamou Joelza.
O motorista de ônibus Jorge de Almeida, 39, contou ter colocado dinheiro do próprio bolso para completar a passagem de alguns usuários desprevenidos. “Até nós rodoviários fomos pegos de surpresa. Hoje (sábado) de manhã, quando fui pegar o carro na empresa, foi que eu soube”, ressaltou.
“Eles tinham que avisar, pelo menos uma semana antes, pois muita gente não se programou. E o pior é que continua a mesma demora no ponto, com os carros velhos do mesmo jeito. Isso não muda”, indignou-se o eletricista Everaldo Vieira, 58. “São transportes sujos, lotados. Pelo menos tem que ter maior conforto”, disse a assistente Débora Rodrigues, 36.
Para a costureira Vera Lúcia Maria da Luz, 58, que chega a pegar quatro ônibus por dia, a diferença no bolso será quatro vezes maior que os R$ 0,10 de reajuste. “De R$ 0,40 em R$ 0,40, já dá para fazer um lanche na rua. Agora vou ter de economizar mais. Acho uma falta de respeito”, lamentou.
O motorista de ônibus Jorge de Almeida, 39, contou ter colocado dinheiro do próprio bolso para completar a passagem de alguns usuários desprevenidos. “Até nós rodoviários fomos pegos de surpresa. Hoje (sábado) de manhã, quando fui pegar o carro na empresa, foi que eu soube”, ressaltou.
“Eles tinham que avisar, pelo menos uma semana antes, pois muita gente não se programou. E o pior é que continua a mesma demora no ponto, com os carros velhos do mesmo jeito. Isso não muda”, indignou-se o eletricista Everaldo Vieira, 58. “São transportes sujos, lotados. Pelo menos tem que ter maior conforto”, disse a assistente Débora Rodrigues, 36.
Para a costureira Vera Lúcia Maria da Luz, 58, que chega a pegar quatro ônibus por dia, a diferença no bolso será quatro vezes maior que os R$ 0,10 de reajuste. “De R$ 0,40 em R$ 0,40, já dá para fazer um lanche na rua. Agora vou ter de economizar mais. Acho uma falta de respeito”, lamentou.
Fonte: A Tarde
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