Eles não são pássaros, não são aviões, mas não é difícil avistar um ônibus "voando" pelas ruas do Rio. Num ano marcado por sérios acidentes, dados do Detran-RJ mostram como os motoristas desses veículos estão com o pé embaixo: de janeiro a novembro deste ano, foram registradas, somente na capital, 19.155 multas por causa de excesso de velocidade, o que significa, em média, mais de uma multa por coletivo (1,3). O índice é quatro vezes maior do que a média atribuída ao restante da frota nos primeiros 11 meses de 2009: 0,3 por veículo. Um teste feito pelo GLOBO em quatro pontos da cidade na semana passada mostrou que, de 40 ônibus analisados, 27 (67%) trafegavam acima do limite permitido na via.
Não bastasse o abuso de velocidade, a falta de conservação também parece ser um problema crônico dos ônibus. Um levantamento inédito da prefeitura, com base nos registros de ocorrência do Centro de Controle Operacional da CET-Rio, revela que, de janeiro a novembro deste ano, 53% dos veículos que enguiçaram nas vias da cidade, atravancando o trânsito, eram coletivos. Em seguida, vieram os carros de passeio (31%), os caminhões (15%) e as carretas (1%).
- Às vezes, dá muito medo descer a Grota Funda de ônibus. Tem uns motoristas que correm muito, já houve uma vez em que eu achei que o ônibus ia virar de tanto que balançava na descida - conta o jardineiro Fernando Chaves, que volta diariamente do trabalho, na Cidade da Música, na Barra, para a casa, em Ilha de Guaratiba.
Não bastasse o abuso de velocidade, a falta de conservação também parece ser um problema crônico dos ônibus. Um levantamento inédito da prefeitura, com base nos registros de ocorrência do Centro de Controle Operacional da CET-Rio, revela que, de janeiro a novembro deste ano, 53% dos veículos que enguiçaram nas vias da cidade, atravancando o trânsito, eram coletivos. Em seguida, vieram os carros de passeio (31%), os caminhões (15%) e as carretas (1%).
- Às vezes, dá muito medo descer a Grota Funda de ônibus. Tem uns motoristas que correm muito, já houve uma vez em que eu achei que o ônibus ia virar de tanto que balançava na descida - conta o jardineiro Fernando Chaves, que volta diariamente do trabalho, na Cidade da Música, na Barra, para a casa, em Ilha de Guaratiba.
Fonte: O Globo
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