Apesar das reclamações gerais quanto ao aumento de 40% na tarifa do transporte coletivo em Palmas, pelo menos uma categoria deveria comemorar. Trata-se dos portadores de deficiência física, que passaram a contar com 26 ônibus adaptados a suas realidades. Anteriormente, apenas uma unidade estava adaptada, para um número estimado em 17.252 pessoas (IBGE 2001). Porém, a boa notícia esbarra na falta de motoristas capacitados para operar o sistema e se relacionar com a diversidade. Segundo o presidente da Associação e do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, Sebastião Ferreira, os motoristas do transporte coletivo não estão aptos a manusearem o novo sistema do veículo, provocando constrangimento aos usuários deficientes que precisam do ônibus. “O sonho está se transformando em um pesadelo” denuncia.Por causa desta situação, a Associação pretende acionar ainda este mês o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat) e a Agência de Trânsito, Transporte e Mobilidade (ATTM) por meio de ofício, para que eles capacitem os motoristas. Caso o impasse não seja solucionado, irá protocolar uma ação no Ministério Público Estadual (MPE). “Para assim valer a Lei da Constituição Federal de 88, que explica de que maneira o Estado atenderá o deficiente físico”, ressalta Ferreira.
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