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O estresse, a imprudência e a falta de monitoramento dos motoristas de ônibus no Rio

sábado, 30 de maio de 2009


O gravíssimo acidente de trânsito ocorrido na manhã desta quinta-feira (28/05), em Duque de Caxias, município do estado do Rio de Janeiro, envolvendo a colisão entre dois ônibus e resultando na morte de dois passageiros e de cerca de 50 feridos, vem se tornando uma trágica rotina em vias urbanas. É preciso, pois, o quanto antes, discutir, com seriedade e profundidade, a grave questão do comportamento de motoristas de ônibus no Rio de Janeiro e os consequentes episódios de envolvimento em violência no trânsito.
Boa parte de condutores de ônibus têm o mesmo perfil dos demais motoristas no trânsito: são imprudentes, agressivos e, sobretudo, estressados em razão até da própria natureza da desgante função. O número excessivo de multas por infrações de trânsito, no primeiro quadrimestre do corrente ano, envolvendo motoristas de ônibus no estado do Rio de Janeiro - acima de 30 mil - é um indicador de que algo precisa ser feito para modificar o preocupante sintoma de mau comportamento ao volante.
Há que se ter em mente que motoristas de ônibus transportam, diariamente, milhões de vidas humanas e a vida humana é o maior bem jurídico tutelado. Alguns não têm o devido conhecimento da relevância e dos cuidados da função. Ou seja, o condutor de um ônibus precisa, portanto, além de capacidade e qualificação profissional, estar em perfeitas condições físicas e psicológicas para o desempenho da importante função social. A vida de inúmeros passageiros está, durante o trajeto, sob a sua responsabiidade. Um ato falho e vidas humanas estarão sob perigo.
Não basta qualificar profissonalmente. As empresas de ônibus precisam urgentemente criar mecanismos de monitorameto 'in loco'. É necessário investir no setor de recursos humanos. Ou seja, supervisionar, reservadamente, sem identificação do supervisor, os motoristas durante os trajetos de viagens, observando o comportamento de tais profissionais, elaborando relatórios circunstanciados a respeito, além do acompanhamento permanente sobre as reais condições físicas e psicológicas de cada condutor antes de assumirem a direção dos veículos.
Se observarmos, por exemplo, que cerca de 10% da população brasileira sofre de hipertensão arterial e que neste universo se inclui um percentual de condutores de ônibus, chegaremos à preocupante conclusão que estamos diante de verdadeiros homens-bomba na condução de transporte coletivo, em rodovias e vias urbanas, tanto no transporte municipal quanto no intermunicipal e estadual. E as empresas de ônibus, têm real ciência disso? Quantos de nós adquirimos doenças crônicas e desconhecemos que somos portadores de determinado mal?
O melhor investimento é em recursos humanos. Quantos condurores de veículos são portadores de diabetes, doenças cardíacas, alcoolismo, com possíveis reflexos no ato de conduzir um veículo? Por mais que constitua um ítem de despesa no orçamento de uma empresa, o setor de recursos humanos é a sua espinha dorsal. O mais lamentável gasto de uma empresa é com os acidentes. Melhor então investir na prevenção. Um acidente de ônibus, por mais que existam os seguros dos veículos, causa perdas de preciosas vidas, graves lesões, mutilações, afastamentos parciais e definitivos do trabalho, indenizações, despesas médico-hospitalares, processos criminais, danos aos veículos e às vias públicas.
É preciso, pois, mais do que nunca, investir no profissional de transporte coletivo. É preciso que antes de assumir o volante de um ônibus, como um piloto de avião, o profissional tenha consciência de que transporta o mais precioso bem: a vida humana. No entanto, para que tal fato ocorra, é também preciso valorizá-lo profissionalmente em todos os sentidos, tanto com relação a salários dignos como dotá-lo de todo acompanhamento comportamental, médico e psicológico.
"Todo condutor de veículo deverá, a todo momento, ter o domínio de seu veículo, dirigindo-o com atençao e os cuidados indispensáveis à segurança de trânsito". Está expresso no Artigo 28 do Código e Trânsito Brasileiro. Cumpra-se.

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