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Quarta-feira é o Dia Mundial Sem Carro

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Conforme a imprensa brasileira e internacional tem divulgado, o Dia Mundial Sem Carro tem o objetivo de chamar a atenção das pessoas para a dependência que o mundo aceitou ao utilizar carros para tudo. Usar o ônibus, a bicicleta ou simplesmente andar tem se tornado ações cada vez menos freqüente no dia a dia, observam alguns analistas, opções que poderiam ajudar em muito o meio ambiente, já aponta a ala ecologista:
"As pessoas simplesmente perderam o hábito de fazer uma mera caminhada, de se olhar nas ruas, pois estão com medo da violência e da agressividade do mundo moderno.
Violência que está intimamente ligada ao isolamento que a sociedade do automóvel alimenta", afirma o secretário Archimedes Neto (Meio Ambiente - Cuiabá).
Para que o Dia Mundial Sem Carro tenha conotação de importância real aos ganhos ambientais que efetivamente proporciona, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano – Smades aderiu 100% ao movimento. Tanto que ele acontecerá neste dia 22 de setembro, com envolvimento maciço de várias entidades que trabalham a área ambiental no Município e Estado, estratégia de divulgação que vem sendo apoiada por um número crescente de cidades em todo o mundo, salientam os organizadores.
A intenção desta mobilização ecológica, conforme o secretário Archimedes Pereira Lima Neto, é evitar o uso do carro particular por um dia, a fim de estimular a utilização de outros transportes na preservação do meio ambiente: “Como alternativa, este movimento propõe a reconversão das cidades para favorecer meios sustentáveis de mobilidade, e assim elege a bicicleta e os meios de transporte coletivos como expressão da sustentabilidade. Com as cidades tendo um trânsito mais calmo, as pessoas tenderiam a caminhar mais, resgatando espaços públicos e alcançando um novo conceito de qualidade de vida".
A futura ação já está incluída no calendário da Smades, informou Archimedes. "Esperamos que boa parte da população possa participar. Toda minha agenda desta quarta-feira será cumprida assim como no ano passado, quando utilizei a bicicleta como meio de transporte. Por sinal, muito eficiente e saudável”.

Fonte: Notícias NX

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Campo Grande: Dia "Na cidade sem meu carro" terá entrega de novos ônibus

Na próxima quarta-feira (22.09), a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e vários parceiros promovem, pelo quarto ano consecutivo, o evento Na cidade sem meu carro. Nesta data, o diretor do órgão, Rudel Espíndola Trindade Júnior chegarão ao paço municipal de bicicleta. Em seguida, junto com secretários, empresários do transporte coletivo e imprensa seguirão de ônibus para o Terminal Bandeirantes, onde serão entregues 59 novos ônibus para a população.
Na cidade sem meu carro tem como objetivo sensibilizar as pessoas sobre a necessidade de adotarem atitudes que contribuam para a preservação do meio ambiente incentivando o uso do transporte coletivo, da bicicleta e da caminhada como meios adequados de sustentabilidade.

A iniciativa consiste em ações com o objetivo de: refletir sobre os problemas causados pelo modelo de mobilidade centrado no automóvel; despertar nos cidadãos a consciência sobre o uso racional e solidário do automóvel para combater a poluição e reduzir os gastos públicos; estimular o uso do transporte coletivo.

O evento visa, ainda, estimular o desenvolvimento de novas tecnologias; apoiar as iniciativas municipais; informar os cidadãos sobre alternativas de mobilidade sustentável no planejamento urbano e no uso de combustíveis renováveis e não poluentes; incentivar a adoção de alternativas sustentáveis como o transporte a pé e de bicicletas.

Todas as secretarias da Prefeitura de Campo Grande receberam um ofício sobre a importância de todos os servidores municipais participarem dessa mobilização, indo para seus locais de trabalho utilizando, preferencialmente, o transporte coletivo.
Fonte: SCS


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Dia Mundial Sem Carro será comemorado durante uma semana no DF

Para comemorar o Dia Mundial Sem Carro, lembrado no dia 22 de setembro, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) promove, a partir desta segunda-feira (20/9), a Semana da Mobilidade que terá atividades com o objetivo de estimular formas solidárias e sustentáveis de deslocamento. De acordo com o presidente do Ibram, Gustavo Souto, o debate sobre a alternativa de transporte já está bastante atrasada em Brasília, por isso o incentivo da conscientização nesta semana.

As atividades de conscientização estão programadas para o restante da semana. A primeira, o 2ª Desafio Modal, começou às 7h da manhã desta segunda-feira e consistiu na conclusão de um percurso, iniciado no Guará, com diferentes modos de transporte. Segundo Gustavo, bicicletas, motos, táxis e a combinação de transportes, como bicicletas e metrô, estiveram entre as alternativas para o trajeto.

Cerca de 30 pessoas participaram do desafio que testou as dificuldades, o nível de poluição e estresse dos integrantes. O diretor explica que as motos concluíram a prova em primeiro lugar, em seguida chegaram as bicicletas. "A ideia não era uma corrida, o objetivo é ver como seria o dia a dia com transportes alternativos", explica Gustavo Souto.

Além do desafio, para terça-feira (21/9) já está programada uma exposição na Câmara dos Deputados sobre o assunto. No Dia Mundial Sem Carro, está prevista um pedalaço com início na Estrada Parque Taguatinga até o Museu da República, com o apoio da associação Rodas da Paz. Depois, às 10h, será inaugurado o bicicletário do Ibram, que terá a participação do governador do Distrito Federal, Rogério Rosso.

O diretor do Ibram, Gustavo Souto, também afirmou que a ideia da instituição era fazer com que o metrô e os ônibus tivessem as taxas reduzidas no dia 22 como forma de incentivar o uso dos transportes alternativos. "Pedimos ao governador a gratuidade do metrô e a redução das tarifas dos ônibus. Os ônibus sabemos que é mais complicado e no metrô teria que ser assinado um decreto", afirma Gustavo.

Para o diretor, Brasília está atrasada no debate de transporte alternativos. "A questão do trânsito é insustentável na cidade. E parece que o uso e a compra de veículos é maior e mais estimulada a cada dia", explica Gustavo Souto.

Programação

20/9 (segunda-feira) - 2º Desafio Intermodal, 7h
21/9 (terça-feira) - Exposição de fotos, textos e bicicletas no Espaço do Servidor (Anexo 2 da Câmara dos Deputados), a partir das 10h30
22/9 (quarta-feira) - Pedalaço na Estrada Parque Taguatinga (EPTG) até o Museu da República, a partir das 7h
22/9 (quarta-feira) - Inauguração do bicicletário do Ibram, 10h
22/9 (quarta-feira) - Debate na Controladoria Geral da União (CGU), das 14h30 às 16h
23/9 (quinta-feira) - Exibição de vídeos sobre ao ar livre sobre mobilidade urbana no Museu da República
24/9 (sexta-feira) - Bicicletada saindo do Museu da República, às 18h30
26/9 (domingo) - Encerramento e passeio ciclístico saindo do Museu da República, às 9h

Fonte: Correio Braziliense

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Cidade de Santos adere ao Dia Mundial Sem Carro, que acontece nesta quarta-feira

Na quarta-feira, use seu carro de maneira consciente. Deixe-o em casa, pegue carona, vá de bicicleta ou use o transporte público. É o Dia Mundial Sem Carro e Santos vai aderir.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente pediu que todos os funcionários compareçam ao trabalho sem o carro. Também entrou em contato com empresas para que os trabalhadores façam o mesmo. No Parque Municipal Roberto Mario Santini, no Emissário Submarino haverá das 9 às 14 horas, atividades educativas sobre as vantagens do uso racional dos automóveis.

"Santos tem 1,6 veículo por pessoa", lembra a diretora de Planejamento e Projetos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Luciane Beck. "É um índice muito grande".

Na avaliação de Luciane, a iniciativa não tem como objetivo apenas a fluidez do trânsito. "Visa a questão do meio ambiente, do transporte coletivo, da carona solidária, do andar a pé ou de bicicleta, o que também preserva a saúde".

Uma novidade chega em boa hora para quem pega ônibus regularmente ou pretende aderir ao Dia Sem Carro. Os novos paineis eletrônicos digitais instalados pela CET de Santos avisam quanto tempo falta para chegar a condução.

Por enquanto, são três: na Praça Mauá, na Praça Independência e na Avenida Ana Costa (em frente à Livraria Martins Fontes). Outros 47 devem ser instalados até o final do ano. Outra ferramenta para ajudar no trajeto é o site www.santosonibus.com.br. Integrado ao Google Maps, mostra as rotas de todas as linhas que circulam em Santos.

O que é?

O Dia Mundial sem Carro existe no Brasil há nove anos e é lembrado também em mais de 40 países. A ideia é chamar a atenção das pessoas para o uso racional do transporte individual e incentivar formas alternativas de locomoção.

O grande número de veículos causa congestionamentos, poluição do ar e sonora, acidentes fatais e alto consumo de combustíveis não renováveis, entre outros.

Fonte: A Tribuna

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Recifense, Deixe o carro em casa. Só por um dia

Mais um Dia Mundial Sem Carro acontece nesta quarta-feira (22) e mais uma vez não temos o que comemorar. Em Pernambuco nada será feito pelo poder público para estimular as pessoas a deixarem seus carros em casa e utilizarem outro tipo de transporte para chegar aos seus destinos. Seja ônibus, metrô, bicicleta ou até mesmo carona. A data ainda não é conhecida de muitas pessoas, embora aconteça desde 1998 na França, e falta coragem ao poder público para tomar atitudes que desestimulem o uso do automóvel e incentivem o transporte público, por exemplo.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) ainda não se recuperou da confusão criada com o fechamento ao tráfego da Rua Benfica, ainda no início da primeira gestão do prefeito João Paulo. Eixo de ligação da Zona Oeste com o Centro do Recife, a interdição da via provocou um congestionamento monstruoso na Avenida Caxangá. Sobrou até para a mãe do então prefeito. Calejada desde então, a CTTU não quer nem ouvir falar da data. Já mandou avisar que não fará nada nesta quarta, nem mesmo uma dessas ações educativas que o poder público adora fazer e que de pouco servem por serem tímidas.

O Detran-PE vai na mesma linha. A assessoria de imprensa informou que nenhuma atividade acontecerá. Ou seja, a nós pernambucanos e, especialmente, recifenses, cabe a iniciativa própria, individual. Experimente deixar o carro em casa neste dia 22. Pegue um ônibus ou o metrô. Não e tão difícil. Saia mais cedo de casa, se programe e contribua com essa proposta. É só um dia. Não mata ninguém.

Fonte: JC Online

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Movimento Nossa São Paulo quer reduzir circulação de carros em 25%

O Movimento Nossa São Paulo apresentou nesta segunda-feira (20), na Câmara Municipal de São Paulo, um plano de mobilidade urbana para reduzir em 25% o número de carros que circula diariamente na capital paulista. O plano prevê, principalmente, a expansão dos corredores de ônibus, investimento em ciclovias e mudanças em políticas habitacionais.

Na área do transporte coletivo, o plano defende a construção de 2,4 mil kms de vias reservadas ao tráfego de ônibus nas principais avenidas da capital paulista, inclusive nas marginais do Rio Tietê e Rio Pinheiros. Segundo Ricardo Corrêa, urbanista do TC Urbes, consultoria que participou da elaboração do projeto, esses corredores serviriam como artérias de conexão entre regiões da cidade com as redes de metrô e trem já existentes.

Essas redes, de acordo com o plano, ainda seriam ligadas a microrredes de transporte coletivo que atenderiam bairros de São Paulo. Pela proposta, os passageiros poderiam usar todas as formas de transporte coletivo pagando somente uma passagem.

O sistema de transporte coletivo seria também conectado a 500 km de ciclovias. Nas áreas de cada uma das 31 subprefeituras de São Paulo seriam construídas vias reservadas para bicicletas, criando a possibilidade para que habitantes circulassem dentro de bairros sem usar carro ou ônibus.

“Em vias locais, a prioridade seria dada às bicicletas e aos pedestres”, diz Corrêa.

A urbanista Simone Gatti, também do TC Urbes, afirmou, entretanto, que nada disso será completamente efetivo sem uma nova política habitacional para a cidade. Nesta política, também tratada no plano do Movimento Nossa São Paulo, estariam previstas medidas para a “centralização” da capital para que a população deixasse de ocupar áreas da periferia e reduzisse seus deslocamentos.

“A habitação interfere diretamente na mobilidade urbana”, disse Simone. “Precisamos compactar a cidade, centralizar a população e descentralizar a oferta de emprego.”

De acordo com as expectativas do plano de mobilidade, com todas essas medidas, um quarto da população paulistana deixaria seu carro em casa. Desta parcela, mais de um terço passaria a usar os corredores de ônibus para se locomover.

Isso faria com que a quantidade de viagens realizadas por dia no sistema de transporte público aumentasse de 23 milhões para 26 milhões. O uso das bicicletas também aumentaria.

Em compensação, São Paulo reduziria em 30% o volume de gás dióxido de carbono (CO2) emitido anualmente. Por ano, 391 toneladas do gás, que é um dos causadores do aquecimento global, deixariam de ser liberadas na atmosfera.

O plano de mobilidade, agora, será entregue a autoridades municipais e estaduais. O secretário-executivo do Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas, Volf Steinbaum, único representante dos governos presente na apresentação do projeto, disse que a iniciativa tem propostas interessantes, mas que precisa ser melhor debatida.

Fonte: Abril.com

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São Paulo: Uso de ônibus aumenta 15%, mas capacidade do sistema cresce só 1% na cidade

A capacidade dos ônibus do transporte público na cidade de São Paulo cresceu 1% entre 2005 e 2009, enquanto o número de viagens aumentou 15% no mesmo período, de acordo com dados da SPTrans, empresa que gerencia os ônibus na capital. Dos 450 mil lugares em coletivos existentes em 2005, a prefeitura afirma ter criado mais 5.000. Já o total de viagens passou de 2,5 bilhões para cerca de 2,9 bilhões por ano. Foram 362,8 milhões de viagens a mais no total anual.
Apesar desse aumento, relacionado à adoção do Bilhete Único, o tamanho da frota não cresceu nos últimos três anos. Em relação a 2007, havia 33 ônibus a menos circulando na capital em julho passado, segundo os dados mais recentes da prefeitura, reunidos pela ONG Movimento Nossa São Paulo. Há três anos, existiam em uso no município 14.983 ônibus. A SPTrans diz ter renovado no período 57% da frota, o que gerou a criação dos 5.000 lugares.

Na outra ponta, dados do Detran (Departamento de Trânsito) mostram que, entre janeiro de 2008 e junho de 2010, as ruas de São Paulo ganharam mais 530.561 carros (aumento de 12% da frota).

Diante de pesquisas Ibope que mostraram desaprovação da população quanto à qualidade do serviço dos ônibus em 2008 e 2009, especialistas ouvidos pelo R7 defendem mais investimentos em transporte público e infraestrutura.

Para Cláudio Barbieri da Cunha, professor da escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) e coordenador da pós-graduação em engenharia do transporte, três fatores podem explicar a manutenção do número de coletivos: os ônibus podem estar parados por estarem velhos; pode ter havido uma racionalização do sistema, priorizando ônibus mais eficientes, e a melhora da economia pode ter levado os usuários a trocar o ônibus pelo transporte individual na primeira oportunidade.

O professor não descarta a possibilidade de as três razões contribuírem para a estabilidade da frota. O especialista diz que o maior uso de transporte individual prejudica os ônibus, que compartilham a via com os carros.

O presidente da ANTP (Associação Nacional do Transporte Público), Aílton Brasiliense Pires, concorda que há migração dos usuários de ônibus para o transporte individual e acrescenta que a expansão das linhas de metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também contribui para a redução dos coletivos.

Pesquisa Ibope

Pesquisas Ibope/Nossa São Paulo, de 2008 e 2009, mostram que o tempo de espera e a conservação da frota de ônibus foram desaprovados. Os entrevistados deram notas entre um e dez para vários aspectos do trânsito. Notas abaixo de 5,5 refletiam insatisfação da população, de acordo com o critério do Ibope. O “tempo médio de espera nos pontos de ônibus” teve nota 4,2, em 2008, e quatro, em 2009. “Conservação e manutenção da frota de ônibus” teve notas 4,7, em 2008, e cinco, no ano passado.

A SPTrans cita outra pesquisa e aponta melhora da avaliação. "A edição deste ano da pesquisa da ANTP (referente a 2009), que avalia o transporte público na região metropolitana de São Paulo, aponta que os ônibus municipais tiveram uma evolução de dez pontos percentuais comparativamente com 2008, atingindo 50% de avaliação excelente ou boa", diz a nota. A empresa municipal ressalta a ampliação do Bilhete Único comum, de duas para três horas, e o investimento de R$ 162,8 milhões em reformas e requalificações nos corredores de ônibus da cidade. Os textos da assessoria de imprensa da SPTrans ainda ressaltam o aumento na capacidade dos ônibus desde 2005, de 5.000 novos lugares.


Fonte: R7.com
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Rio de Janeiro: Secretário Municipal de Transportes e empresário falam sobre novas linhas de ônibus

Fonte: RJTV

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Grande Vitória: Transporte coletivo é a única solução

Duplicar avenidas, construir novas vias, passarelas e viadutos. Tudo isso, segundo o secretário de Transportes e Infraestrutura de Vitória, Fábio Damasceno, não será suficiente, nunca, para conter o crescimento da frota de veículos. Um problema não só do Espírito Santo, mas de todo o país. A alternativa, para ele, está na ampliação do uso do transporte coletivo nas cidades, e da duplicação de rodovias, nas estradas federais.
"Acredito que o crescimento desordenado da frota será freado, em breve, e pela própria população, porque ele vai se tornar inviável e começar a impedir o deslocamento, em vez de cumprir a sua função de contribuir", diz.

O que pode ser feito para tornar o trânsito viável, segundo ele, tem sido feito - pelo menos em Vitória, que concentra o maior fluxo de veículos do Estado. "Quando necessário, alteramos o sentido de vias congestionadas, melhoramos a sinalização e ampliamos a capacidade das vias. Mas a longo prazo, é preciso pensar nos corredores exclusivos para ônibus. O motorista tem que ter a garantia de que existe um sistema de transporte eficiente, com previsão e cumprimento de horários, para que aceite sair do conforto do seu carro. Só assim vamos começar a mudar o trânsito", afirma.

Ele lembra que, atualmente, a cada 2,5 habitantes de Vitória, um tem carro: "A infraestrutura urbana precisa, mas não consegue dar conta dessa realidade. E o maior desafio, nesse sentido, talvez seja tornar as vias não apenas viáveis, no sentido da fluidez, como também seguras para todos".

Fonte: A Gazeta

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Em Fortaleza, Falta prioridade para o transporte público

O transporte público urbano é um direito que está assegurado pela Constituição Federal, além disso, é um serviço de caráter essencial em qualquer cidade. No entanto, ele não é tratado como prioridade em Fortaleza. Não existem corredores exclusivos, muito menos faixas de circulação distinta dos veículos particulares. Desse modo, o que se vê, diariamente, no trânsito da Capital é uma constante disputa entre modais.

O ônibus disputa com o carro, que enfrenta o táxi, que compete com o motociclista, que concorre com a bicicleta e assim por diante. Todo mundo quer sair na frente, chegar primeiro, mas aqueles veículos que levam mais pessoas e deveriam usufruir de um fluxo livre, encontram várias dificuldades. Conclusões adquiridas na noite em que a equipe de reportagem tomou ônibus para fazer o deslocamento Centro - Edson Queiroz.

Para o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), Fernando Bezerra, o problema é histórico. "Infelizmente, Fortaleza, já na década de 80, construiu alguns corredores prioritários para o transporte coletivo, mas a sucessão dos gestores foi eliminando essas determinações. Aqui nós tínhamos faixas exclusivas nas avenidas João Pessoa, Monsenhor Tabosa, Francisco Sá, Antônio Sales, e isso tudo foi suprimido. A Francisco Sá era exclusiva da Antônio Pompeu até a Castro e Silva, aí chega um novo gestor e diz: ´não, bota aí os carros de novo´,quando era para ter estendido essa prioridade".

Fazer melhorias

Outra questão observada por Bezerra é que o Plano Diretor da Cidade "foi sendo alterado irresponsavelmente, para o benefício da iniciativa privada. Antigamente, só se podia ser construído um edifício nos corredores, isso na lei antiga, aí, de repente, você pode construir prédios de 24 andares dentro de um área que é residencial e todo mundo sai colocando seus carros nas ruas. Não existe milagre a fazer, como arquiteto que sou, engenheiro de trânsito e planejador urbano, vejo uma loucura. A única solução, depois que está feito o mal, é melhorar a eficiência do transporte público".

Solução que demanda a instalação de transporte de massa, como metrô. Para muitos especialistas e urbanistas entrevistados, a primeira linha de metrô que deve ser entregue à população de Fortaleza não resolve esse problema. O presidente da AMC concorda. "Achávamos, como gestores de trânsito, que a linha Leste, que sai do Centro e vai até a região da Unifor (Universidade de Fortaleza), era a primeira a ser feita, porque tiraríamos os carros. Você imagina a quantidade de veículos privativos que vai para Unifor, Iguatemi e comércios no Papicu! A Linha Sul é simplesmente um trem melhorado que teria resolvido o problema".

Enquanto a taxa média de ocupação de um ônibus é de 45 pessoas, a dos carros não chega a 1,2. Ainda assim, restringir o uso dos veículos automotores particulares não é vista como uma solução pelos gestores de trânsito, que não acreditam na eficiência de rodízios ou pedágio. "Precisamos é de metrô, para que possamos deixar o carro em casa", encerra Bezerra.

Conforto

Quando indagadas nas ruas sobre a opção de tomar um ônibus em vez de sair de carro, muitas pessoas disseram que só o fariam se existisse conforto dentro dos coletivos. Mas para o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, o calor e a lotação nos ônibus não é o maior problema da população. "Uma pesquisa mostra que quem anda de ônibus não quer saber de ar-condicionado, quer é uma passagem que ele possa pagar, não adianta dar mais conforto e botar uma passagem a R$ 2,30 ou R$ 2,40".

Para completar, o problema do transporte público não está só dentro dos ônibus. Do lado de fora, quem espera também se sente desconfortável, desinformado e desprotegido. Quanto a essa contestação, o presidente da Etufor respondeu que foi feita uma licitação para a colocação de mil abrigos nos pontos de ônibus em Fortaleza e os equipamentos serão colocados de forma padronizada, incluindo iluminação e itinerário.

Alargar vias para receber a demanda de veículos é também uma proposta colocada ao gestores, no entanto, muito cara para o Município. "Com R$ 10 milhões, você compra 40 ônibus, mas não desapropria uma faixa de tráfego na Avenida Desembargador Moreira com Virgílio Távora", observa Gondim.

ENTREVISTA

Mário Angelo Filho - Doutor em Engenharia de Transporte

Quais os maiores entraves do transporte público?

A velocidade média dos veículos é muito baixa. Como resolver isso? Só vai diminuindo o número de automóveis em circulação. Deve ser dada prioridade à circulação dos ônibus. Eles carregam muito mais gente. São muito mais eficientes. No entanto, as soluções não são fáceis nem de baixo custo. Algumas linhas circulam com ônibus constantemente lotados. A solução lógica seria aumentar a frota da linha, mas verifica-se que ela já opera com intervalos muito pequenos, digamos, três ou quatro minutos. Se assim for feito, teremos ônibus superlotados operando com outros de baixa ocupação, o que resultaria num serviço ruim e caro.

O que fazer diante disso?

As autoridades precisam esquecer um pouco o problema do trânsito de automóveis particulares e dar um jeito de "tirar" os ônibus dessa confusão. Com a melhoria do sistema de transporte coletivo, com a capacidade de realizar mais viagens, mais gente irá deixar o carro em casa e isso vai melhorar a vida também para aqueles que já utilizam o ônibus.

Nas paradas de ônibus, as pessoas sentem-se inseguras, sem falar na falta de sinalização indicando os itinerários e horários. Você percebe esse problema?

Abrigos adequados e informação aos usuários são muito importantes. O cidadão pode tirar melhor proveito do sistema quando entender quais são suas possibilidades. Nesse aspecto, eu acho que uma ampliação da abrangência da integração temporal seria muito interessante. Atualmente, pelas informações que disponho, ela é tão restrita que é utilizada por um percentual muito pequeno dos usuários. O mais importante, de fato, é ter um serviço confiável e rápido, diminuindo o tempo de viagem, mesmo que ela seja não tão confortável. Reportagem (Janayde Gonçalves)

Fonte: Diário do Nordeste

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Paulistano perde 27 dias por ano no trânsito

Os paulistanos perdem, em média, 27 dias por ano no trânsito da cidade. Pesquisa do Ibope, feita a pedido do Movimento Nossa São Paulo, mostra que o tempo médio gasto no trânsito para realizar todos os deslocamentos diários é de 2 horas e 42 minutos, um minuto a menos do que a média do ano passado. Isso significa que a cada mês o cidadão passa dois dias e seis horas no carro ou no transporte público para se locomover.
A avaliação do trânsito continua a mesma: 68% dos entrevistados o consideram ruim ou péssimo, uma variação de três pontos a menos do índice registrado no ano passado. Esta é a quarta edição da pesquisa anual "Nossa São Paulo/Ibope - Dia Mundial Sem Carro". As entrevistas foram feitas entre os dias 25 e 30 de agosto. Foram ouvidos 805 paulistanos nas cinco regiões da capital, todos com mais de 16 anos. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.
Cansados dos engarrafamentos, 76% dos entrevistados afirmaram que deixariam de usar o carro se houvesse boa alternativa de transporte público de passageiros. Segundo o Ibope, o número de paulistanos que utilizam carros todos os dias ou quase todos os dias é de aproximadamente 2 milhões de pessoas. Isso significa que cerca de 1,5 milhão de motoristas - o equivalente a 20% da população da capital - estão dispostos a deixar o carro na garagem. Para 67%, o transporte público deveria receber mais atenção dos governos.
Segundo Oded Grajew, do Nossa São Paulo, é preciso haver uma grande mobilização para que a promessa de usar menos o carro se torne real. "É preciso um transporte de qualidade, que atenda a todas as regiões da cidade", afirma. Boa oportunidade é colocar a ação em prática na quarta-feira, quando ocorrerá o Dia Mundial Sem Carro.
"Sem gastar milhões de reais é possível deixar os ônibus andarem em faixas exclusivas. A Marginal do Tietê, por exemplo, comporta um corredor metropolitano exclusivo de ônibus unindo cidades da Região Metropolitana. Para isso é preciso planejar, fazer passarelas para os usuários, plataformas e bilheterias externas. Mesmo porque os congestionamentos na Marginal estão voltando", afirma Horário Figueira, engenheiro e consultor de trânsito.
Meu carro, minha vida. Na cidade dos carros, moradores da região central, onde a oferta de metrô e transporte público é maior e melhor, são os que mais utilizam veículos para se locomover diariamente ou quase todos os dias na cidade. Somam 83% neste ano. Em 2009, a pesquisa mostrou que eram 86%. Já os moradores motorizados da zona leste são hoje 79%, contra 74% no ano passado. Na zona sul, são 80%, na oeste 72%, na norte 66%. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), São Paulo tem cerca de 6,8 milhões de veículos registrados. A cada dia, pelo menos 600 novos emplacamentos são feitos.
Pouco mais da metade dos paulistanos - 55% - afirmou usar mais de um meio de locomoção diariamente. São mais comuns os deslocamentos a pé (45%), de ônibus (16%), carro (14%), lotação (7%) e metrô (6%). A bicicleta é adotada por 3% da população, o equivalente a 223 mil paulistanos, de acordo com a pesquisa. E 25% afirmaram que passariam a usar esse meio de transporte para se locomover na capital se fossem construídas ciclovias seguras.
Se a cidade tivesse outras ciclofaixas, 68% dos entrevistados mostrariam disposição de utilizar as magrelas. Esse potencial equivale a um exército de 5,3 milhões de pessoas sobre duas rodas. Mais de nove em cada dez (92%) são favoráveis à construção ou ampliação de ciclovias, enquanto o grupo contrário caiu de 11% para apenas 5%.
Proibições. A limitação de circulação de veículos na cidade começa a perder adesão. A pesquisa aponta que o rodízio de veículos em dois dias é apoiado por 41% das pessoas - em 2009, eram 52%. Já o número de paulistanos contra cresceu: foi de 46% para 56%.
O apoio ao pedágio urbano no centro expandido baixou seis pontos em um ano, de 26% para 20%. Por outro lado, são 62% aqueles que se dizem favoráveis à proibição de estacionamento nas ruas e vias do centro expandido da capital.

Fonte: Eduardo Reina - O Estado de S.Paulo

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Em Mogi, Maioria dos passageiros reclamam dos serviços e da falta de cobradores

Nos últimos dias, a reportagem do Mogi News conversou com usuários do transporte coletivo em vários bairros da periferia da cidade. A maioria dos entrevistados reclamou de problemas e cobrou mais energia do prefeito Marco Bertaiolli (DEM) para que o atendimento seja mais eficiente.
No Jardim Piatã II, bairro que fica na divisa com a cidade de Itaquaquecetuba, as moradoras Eunice Alves da Mota e Márcia Daniele dos Santos citaram o enorme intervalo entre as viagens como sendo uma das principais deficiências. "Os ônibus que vem para esse bairro circulam com intervalos de três horas ou mais. Sobra aos moradores a opção de usar os ônibus que vão para Itaquá ou caminhar até o Piatã I (a região possui topografia bastante acidentada) para viajar com mais rapidez", comentou Eunice. A vizinha Márcia observou que os coletivos que entram no Piatã II circulam somente com motoristas. "A falta de cobrador costuma atrasar as viagens, principalmente quando a gente está retornando da cidade". Elas destacaram ainda a falta de coberturas em praticamente todos os pontos de parada do bairro. "É preciso melhorar bastante, pois o preço da passagem é caro", acrescentou Eunice.
Moradora do Jardim Piatã I, a dona de casa Edna Santos de Oliveira disse que em relação a dois ou três anos, o serviço melhorou: "Não tenho do que reclamar. Tem vários horários e nunca fiquei na mão", argumentou.
No distrito de Jundiapeba, os moradores mostraram insatisfação. A cozinheira Maria de Fátima de Souza disse que os coletivos que passam próximo da sua residência e seguem para o centro da cidade estão, invariavelmente, lotados. "Avalio que a Prefeitura poderia colocar mais ônibus para atender a população. O prefeito precisa verificar esses problemas, é para isso que ele foi eleito, não foi?" A moradora Leonice dos Santos Lopes também reclamou do excesso de lotação e de intervalos estendidos aos finais de semana e feriados. "O atendimento precisa ser melhorado porque a passagem está caríssima. Em Suzano, as pessoas pagam R$ 2 para viajar. Acho também que a Prefeitura poderia liberar as lotações, isso ajudaria a reduzir os ônibus lotados", salientou a entrevistada. Para a aposentada Catarina Silva Honório, o atendimento está atendendo as expectativas. Ela reside na altura do número 1,6 mil da estrada Guilherme Garijo, próximo do Jardim Margarida, divisa de Mogi com Suzano. "A minha filha usa ônibus todos os dias para ir e retornar do trabalho e ela nunca reclamou de atrasos ou excesso de lotação".

SindicatoA circulação de coletivos somente com motoristas, que fazem também a função de cobradores, não está prevista no contrato firmado entre a Prefeitura e as concessionárias, segundo informações do Sindicato dos Condutores Rodoviários de Mogi e Região. No entanto, no município, segundo o próprio sindicato, pelo menos 15 microônibus das duas empresas circulam sem os cobradores e os motoristas desempenham o papel dos auxiliares. "Na maioria das cidades e em São Paulo, a circulação dos ônibus menores sem cobrador já faz parte da rotina das empresas e dos usuários. Em Mogi, os motoristas e cobradores não reclamam e os condutores até que acham bom, pois eles têm um acréscimo nos vencimentos por causa da segunda atividade", argumentou o vice-presidente da entidade sindical, Felix Serrano de Barros. Também não existem outros problemas (na relação empresas, trabalhadores e sindicato), segundo informou Félix. "O maior problema para o sindicato é quando as empresas não querem dar aumento salarial a que os trabalhadores têm direito. Em Mogi, as empresas estão cumprindo os dissídios".

Fonte: Moi News

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